Feliz 2012!
Viva 2012!
You can´t always you get what you want!
Você pode não conseguir tudo o que quer na hora que quer, mas se tentar, já terá ganho!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Tom Ford
TOM FORD
O badalado Tom Ford viveu uma escalada meteórica, deixando seu rastro na história da moda contemporânea como o homem que ressuscitou a italiana Gucci, reinventou e sacudiu o mercado de luxo e criou a febre da “logomania”. Hoje, com a marca que leva seu nome, não deixou de ser polêmico, realizando desfiles secretos e controlando rigorosamente as imagens que saem na imprensa. Tudo para mexer ainda mais com o desejo de quem adora luxo, e cujos produtos e experiências tem o poder de estabelecer conexões emocionais com consumidores importantes, como Brad Pitt, Michelle Obama, Beyoncé, Julianne Moore, Jennifer Aniston, entre tantos outros formadores de opinião.
A história
Thomas Carlyle Ford nasceu no dia 27 de agosto de 1962 na cidade de Austin, no estado do Texas, e passou a maior parte da sua infância em Santa Fé, no Novo México. Começou sua carreira profissional como ator de comerciais, mas acabou desistindo quando uma das exigências para um novo trabalho era raspar a cabeça. Estudou história da arte na Universidade de Nova York e depois arquitetura e moda na Parson School of Design, onde se formou em 1986, após uma breve estadia em Paris e estagiar no departamento de comunicação da grife francesa Chloé, na área de produção de figurino para editoriais.
Em 1992, quando Richard Lambertson saiu da empresa, Tom ficou em seu lugar como diretor criativo geral da marca, supervisionando desde as coleções de prêt-à-porter, acessórios e perfumes, até desfiles, campanhas publicitárias e o design das lojas. Em 1995, ganhou o badalado prêmio do Council of Fashion Designers of America (CFDA), ao mesmo tempo em que aparecia para o mundo da moda como o grande revitalizador da Gucci, quando o herdeiro da marca italiana, Maurizio Gucci, foi assassinado e a família se afastou dos negócios, que ficaram nas mãos de um grupo árabe.
Em poucos anos, Tom Ford transformou-se de um estilista iniciante em empresário de enorme sucesso. Associado ao italiano Domenico De Sole, ele fez da decadente Gucci um negócio bilionário, fazendo com que o duplo “G” (símbolo da marca italiana) voltasse a ser considerado um luxo. Os dois enfrentaram, e venceram, o francês Bernard Arnault, dono do grupo LVMH, e juntos compraram, em 1999, a Yves Saint Laurent. Com a definitiva saída de cena do estilista Yves Saint Laurent, em 2002, Tom Ford tornou-se o comandante chefe absoluto da lendária marca francesa. Um exemplo da controversa e polêmica personalidade do estilista foi a campanha para o clássico perfume Opium da YSL, que mostrava a modelo Sophie Dahl nua em pose de simulação de um orgasmo. A campanha foi banida no Reino Unido por ser considerada muito ousada. Parece uma banalidade nos dias de hoje, mas os anúncios soft porn geraram grande controvérsia e foram responsáveis por um novo patamar criativo nas campanhas de fragrâncias.
Quando deixou o grupo Gucci em 2004, juntamente com o CEO Domenico de Sole, por desacordos contratuais, Tom Ford desenhava 15 coleções por ano para a Gucci e para a YSL, supervisionava as campanhas publicitárias, atuava como empresário ativo nas grifes Balenciaga e Bottega Veneta, e reforçava as parcerias com Alexander McQueen e Stella McCartney, outras marcas adquiridas pela empresa italiana. Além disso, tornou-se o queridinho das editoras de moda das revistas mais influentes e uma lenda no mercado de luxo. O período de afastamento de Tom Ford do universo da moda durou pouco. Isto porque em abril de 2005 ele fundou a TOM FORD INTERNATIONAL. Primeiro lançou produtos de beleza em parceria com a Estée Lauder, que resultou em perfumes como o Black Orchid, desenvolvido de forma ousada para que o cheiro “lembrasse as partes íntimas”, e uma linha de óculos de sol e de grau com o grupo Marcolin, que se tornaram sucesso imediato com suas formas arredondadas, design arrojado e materiais sofisticados.
Depois, em 2006, através de uma parceria com o grupo italiano Ermenegildo Zegna, que iria produzir sua linha masculina. Era a volta de TOM FORD ao mundo da moda. Sua marca ganhou uma sofisticada loja em Nova York, localizada em plena Madison Avenue. Apoiado em sua imagem elegante, sempre vestindo smokings e ternos alinhados, Ford era o nome certo para vestir homens que topavam desembolsar cinco dígitos para frequentar festas trajando o melhor costume do mundo. Hoje em dia, Brad Pitt e Ashton Kutcher fazem parte do seleto grupo que prestigia a marca. Além disso, ele causou comoção no mundo da moda alguns meses depois, ao posar para a capa da revista norte-americana Vanity Fair vestindo suas próprias criações entre duas beldades completamente nuas – as atrizes Keira Knightley e Scarlett Johansson. Três anos mais tarde investiu em uma expansão global com a inauguração de lojas em Milão, Londres, Los Angeles e Havaí.
Mas foi somente em 2010, com a apresentação da primeira coleção feminina na sofisticada loja âncora da Madison Avenue, que Tom Ford regressou com tudo ao mercado e ao segmento de luxo. A coleção foi extremamente bem recebida pela crítica, como por exemplo, a editora Cathy Horyn, que escreveu no The New York Times: “O auge do glamour. Chique e feminina, com um altíssimo senso de moda que se vê cada vez menos nas passarelas hoje em dia”. Em 2011 lançou uma linha masculina de cosméticos. Mais recentemente, em 2013, além de lançar uma sofisticada linha de maquiagens (incluindo coleções de esmaltes), a marca inaugurou sua primeira loja própria em Londres, antes mantinha corners dentro de badaladas lojas de departamento. E o sucesso não parou por aí. O estilista foi convidado por Justin Timberlake para desenhar as roupas de sua última turnê e participou pela primeira vez do London Fashion Week, em clara demonstração que deseja tornar sua marca uma referência internacional em moda de luxo.
Charmoso aos olhos hollywoodianos, Tom Ford, um caipira texano que ousou pisar com as suas rústicas botas de caubói no prêt-à-porter parisiense, caminha a passos largos para se tornar um dos estilistas mais poderosos do século. Entre a fotografia, direção de cinema, campanhas polêmicas e empreendedorismo, desenhar roupas parece ser só mais uma tarefa que ele realiza muito bem. Em seus desfiles secretos, nos looks exibidos no tapete vermelho por estrelas do cinema (quem não se lembra do vestido com capa branca usado por Gwyneth Paltrow no Oscar 2012), nas lojas de sua marca e nas campanhas publicitárias, tudo exala os componentes que alicerçam sua busca pelo sucesso: sexo, poder e determinação.
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 2005
● Fundador: Tom Ford e Domenico De Sole
● Sede mundial: New York City, New York
● Proprietário da marca: Tom Ford International LLC
● Capital aberto: Não
● Chairman: Domenico De Sole
● CEO: Tom Ford
● Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 100
● Presença global: 50 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 400
● Segmento: Moda de luxo
● Principais produtos: Roupas, acessórios, cosméticos e perfumes
● Concorrentes diretos: Marc Jacobs, Gucci, Louis Vuitton, Chanel e Prada
● Ícones: A ousadia
● Website: www.tomford.com
A marca no mundo
Atualmente a TOM FORD comercializa sua linha de produtos, que engloba roupas masculinas e femininas, calçados, acessórios, perfumes e cosméticos, através de 100 lojas próprias. Presente em mais de 50 países ao redor do mundo, seus produtos são encontrados também em sofisticadas lojas de departamento. Segundo estimativas de mercado a marca TOM FORD fatura anualmente cerca de US$ 1 bilhão. E seus óculos contribuem muito para isso: somente em 2013 foram vendidos mais de um milhão de unidades no mundo.
Você sabia?
● No ano de 2009, Tom Ford dirigiu “A Single Man” (em português, “Direito de Amar”), um filme premiado e aclamado pela crítica e público, baseado no livro homônimo de Christopher Isherwood, com Collin Firth no papel principal.
● O talento do estilista é tamanho que, em 2005, foi escolhido para produzir os ternos e roupas do ator Daniel Craig, no filme de James Bond, Quantum of Solace.
As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), jornais (Valor Econômico), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand) e Wikipedia (informações devidamente checadas).
Última atualização em 25/3/2014
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
História da Balenciaga
BALENCIAGA

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A história
Nascido na pequena localidade de Getaria, na região basca da Espanha, em 1895, Cristóbal Balenciaga Eisaguirre era filho de um pescador e de uma costureira. Formou-se alfaiate e, em 1918, juntamente com Charlottee Lee, abriu seu primeiro ateliê na cidade de San Sebastian. Em seguida, inaugurou unidades em Madri e Barcelona, onde atendia a família real e membros da corte do país. Quando a Guerra Civil Espanhola começou, em 1936, o estilista se viu obrigado a fechar suas lojas e fugir do país, passando por Londres antes de estabelecer-se na França, país em que faria fama com seu jeito reservado, de poucas entrevistas e pouco contato com a imprensa, sendo um perfeito oposto-complementar de seu contemporâneo Christian Dior. Mas foi na “cidade luz” que Balenciaga marcaria para sempre a história da moda. Em 1937, quando ele inaugurou, no número 10 da Avenida George V, a CASA BALENCIAGA, seu estúdio, a França era permeada por um forte tema: o nacionalismo.-

A alta costura tinha nomes de todos os cantos do mundo. Por isso Elsa Schiaparelli, a rival de Coco Chanel, era a italiana; Edward Molyneux, o irlandês; Robert Piguet, o suíço e Mainbocher, o norte-americano. Obviamente, não demorou muito para que Balenciaga ficasse conhecido como “o espanhol”. Não demorou muito para o estilista ser celebrado por todos os seus concorrentes como o ápice da perfeição na confecção. “A alta costura é como uma orquestra da qual apenas Balenciaga pode ser o maestro. Todo o resto de nós somos apenas músicos, seguindo as direções que ele nos dá”. A frase é de Christian Dior e demonstra como o espanhol era visto dentro do mundo da moda. Outra de suas concorrentes, Coco Chanel, disse certa vez que o espanhol era “um verdadeiro costureiro, ele sim, sabia cortar tecidos e costurá-los com perfeição”. Todos os outros, incluindo a si própria, eram apenas desenhistas”.-

O trabalho de Balenciaga tinha como referência a cultura e a história espanhola, Além do trabalho de artistas como os pintores Diego Velázquez e Francisco Zurbarán. Sem falar nas prateleiras repletas de revistas de moda do século 19 em seu ateliê, das quais era capaz de reproduzir modelos linha por linha. As criações de Balenciaga combinavam essas influências com o que há de mais elaborado em corte e costura – era exímio e ambidestro no manejo das tesouras e das agulhas. O resultado foi um estilo único, caracterizado pela audácia de volumes, a pureza absoluta das linhas e o rigor arquitetônico.-

Entre as coleções mais famosas do estilista está a de 1946, inspirada nas touradas espanholas, com boleros e bordados. Foi também em 1946 que o estilista lançou seu primeiro perfume chamado “Le Dix”. Pouco depois, em 1948, o estilista inaugurou sua primeira boutique. Mas, foi somente a partir do período pós-guerra que BALENCIAGA se tornou um estilista original e reconhecido. Em 1951, ele transformou totalmente a silhueta feminina alargando os ombros e removendo a cintura de suas criações. Em 1955, desenhou o vestido de túnica, que, mais tarde, virou o vestido chemise. Em 1959, seu trabalho se tornou um verdadeiro império, com vestidos de cintura alta e casacos cortados como quimonos.
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Temporadas de desfiles sempre foram atração e prato cheio para as revistas de moda, mas Balenciaga arrumou, em 1956, um jeito diferente de lançar suas coleções: sempre depois das maratonas oficiais de desfiles. Assim, em vez de dividir as páginas com os outros estilistas, ganhava espaços maiores e exclusivos em revistas como Vogue e Harper’s Bazaar. Acabava só tendo de dividir as edições com o amigo francês Hubert de Givenchy, que resolveu fazer o mesmo.-

A aposentadoria dele em 1968 e sua morte, no dia 24 de março de 1972, fizeram a grife BALENCIAGA cair no esquecimento por muitos anos. Primeiro, a casa foi controlada por um de seus sobrinhos e depois trocou de mãos mais algumas vezes durante as décadas de 70 e 80 sem obter sucesso. Só em 1997, com a contratação do francês Nicolas Ghesquière, é que a BALENCIAGA voltou a respirar o ar da alta costura e do topo do mundo da moda. Em 2001 a BALAENCIAGA foi comprada pelo tradicional grupo Gucci. Pouco depois, em 2003, a marca inaugurou uma moderna loja âncora em Nova York. Com o renascimento da marca, a BALENCIAGA faturou €17.9 milhões em 2006, provando que seu antigo potencial tinha sido resgatado. Nos anos seguintes a marca inaugurou lojas em cidades como Milão, Los Angeles, Londres e Cannes, além de duas unidades na China.-

Recentemente a BALENCIAGA foi responsável por criar e confeccionar os novos uniformes da companhia árabe de aviação Oman Air, além de lançar no mercado seu mais novo perfume, Balenciaga Paris, e uma coleção de jeans. Atualmente, entre as criações de sucesso da tradicional grife, estão as bolsas “classic”, de alças duplas, com zíper formando bolsos frontais ou diagonais e a placa de identificação de prata; as sandálias gladiador; os sapatos plataforma muito altos de alma fetichista ao extremo; além de casaquinhos e paletós de cintura marcada.-

● Origem: Espanha● Fundação: 1918
● Fundador: Cristóbal Balenciaga
● Sede mundial: Paris, França
● Proprietário da marca: PPR Group
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: Robert Polet● Diretor criativo: Nicolas Ghesquière● Faturamento: €30 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 42
● Presença global: 85 países● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 450● Segmento: Moda
● Principais produtos: Roupas, bolsas, calçados, acessórios, perfumes e óculos● Ícones: O famoso “B” duplo● Website: www.balenciaga.com
-A marca no mundo
Atualmente a exclusiva marca BALENCIAGA, comercializa suas coleções femininas e masculinas, sapatos, perfumes e acessórios, em uma restrita linha de 42 lojas próprias e dentro das mais chiques e badaladas lojas de departamento do mundo.-Você sabia?
● Balenciaga também deu aulas de moda, inspirando outros estilistas como Oscar de la Renta, André Courrèges, Emanuel Ungaro e Hubert de Givenchy.
● Entre as clientes assíduas da marca BALENCIAGA estão celebridades como Nicole Kidman, Natalie Portman e Jennifer Connelly.-
-As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Atualmente a exclusiva marca BALENCIAGA, comercializa suas coleções femininas e masculinas, sapatos, perfumes e acessórios, em uma restrita linha de 42 lojas próprias e dentro das mais chiques e badaladas lojas de departamento do mundo.-Você sabia?
● Balenciaga também deu aulas de moda, inspirando outros estilistas como Oscar de la Renta, André Courrèges, Emanuel Ungaro e Hubert de Givenchy.
● Entre as clientes assíduas da marca BALENCIAGA estão celebridades como Nicole Kidman, Natalie Portman e Jennifer Connelly.-
-As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sexta-feira, 6 de abril de 2012
Vendo oculos blackout - proteção contra raio laser e foto luz pulsada
Óculos de Proteção contra radiação a laser e luz pulsada
Quantidade | Valor unitário | Total | Economia | Desconto |
5 | R$ 46,00 | R$ 230,00 | R$ 10,00 | 17,8% |
4 | R$ 48,50 | R$ 194,00 | R$ 7,50 | 13,3% |
3 | R$ 51,00 | R$ 153,00 | R$ 5,00 | 8,9% |
2 | R$ 53,50 | R$ 107,00 | R$ 2,50 | 4,4% |
1 | R$ 56,00 | R$ 56,00 | R$ 0,00 | 0% |
- Black-out protege contra raios ultravioleta e infravermelho.
- Certificado pela Comunidade Européia.
- Frete não incluso, o cliente escolhe o tipo de envio.
- Depósito em conta.
- Comprimento de onda nível 4 - Proteção contra radiações até 2000 nanômetros.
CDS Instituto de Beleza Ltda EPP
Rua Fradique Coutinho, 1395 – Vila Madalena.
Cep 05416-011 – São Paulo, SP.
Contatos:
Telefone: 11 7735-0878 – Djalma
E-mail: djalmasilvestre@yahoo.com.br
Telefone: 11 8259-3841 – André
E-mail: at.tomita@uol.com.br
quinta-feira, 22 de março de 2012
História da Swarovski
15.8.07SWAROVSKI
Eles estão em toda parte. Nas principais coleções de moda. Brilham nos modelos de grifes tradicionais. Enfeitam sapatos caríssimos. Em mostras de design e arquitetura. A febre do cristal tem nome: SWAROVSKI, a centenária empresa familiar austríaca que conseguiu atrair a atenção mundial para a matéria-prima que produz.
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A história
A história dos famosos cristais SWAROVSKI começou em 1892 quando Daniel Swarovski, um jovem cientista e visionário nascido na região da Boêmia, onde trabalhou cortando cristais manualmente para uma joalheria, inventou uma máquina de corte automática capaz de lapidar industrialmente cristais e pedras preciosas com inigualável perfeição e precisão, muito superior à do processo manual. Três anos mais tarde, ele se mudou com a família para Wattens, localizada a 15 quilômetros a leste da cidade de Innsbruck, no coração dos Alpes Tiroleses, na Áustria, e fundou a SWAROVSKI (pronuncia-se "is-va-RÓ-vis-qui") com a inauguração de uma fábrica de cortes de cristais. Naquela cidade, Daniel Swarovski soube tirar vantagem da hidroeletricidade local para utilizar na moenda de alta intensidade elétrica que ele patenteou. Porém, mais do que aproveitar as correntezas dos rios alpinos para gerar eletricidade, o empresário queria esconder sua tecnologia dos concorrentes tchecos. A região também era uma rota estratégica para o comércio de cristais, que na época tinha a cidade de Paris como principal centro de comércio.
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Primogênito de uma família de cortadores de vidro da Boêmia, a máquina de corte automático inventada por ele fazia com que os cristais SWAROVSKI fossem perfeitamente facetados, com brilho e precisão. Essa técnica revolucionária de lapidação industrial é guardada até hoje a sete chaves. O segredo acabou sendo dividido somente entre os 158 membros da família que hoje participam direta ou indiretamente das atividades do grupo (embora apenas seis tenham assento no conselho de administração). As visitas à fábrica são proibidas.
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O envolvimento da SWAROVSKI com a moda data do começo do século passado, quando Daniel Swarovski e seus filhos passaram a trabalhar com estilistas, dentre eles, a francesa Chanel, a italiana Schiaparelli. Porém, nenhum outro estilista trabalhou de forma tão próxima com a SWAROVSKI como Christian Dior. Conhecido por resgatar o glamour e a feminilidade da mulher ao lançar o new look em 1947, três anos mais tarde o francês se uniu à fabricante de cristais com o intuito de elaborar uma nova maneira usar o brilho em suas criações. Dior trabalhou em parceria com o neto do fundador, Manfred, e o joalheiro Francis Winter, em busca de uma pedra especial. A inspiração foi o esplendor do século 18, referência ao glamour do império francês, que viveu seus dias de glória no castelo de Versalhes. O resultado foi um tratamento especial que trouxe as cores do arco-íris ao cristal. Por lembrar as luzes da Escandinávia, a pedra ficou conhecida como aurora boreal, um grande sucesso até os dias de hoje.
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A história de sucesso das peças que representam animais começou em 1976 por acaso, quando um funcionário pegou um pingente de em lustre que havia se quebrado e, de brincadeira, fez um ratinho. Foi um verdadeiro sucesso, e, rapidamente a SWAROVSKI estava produzindo golfinhos, patos, cães, gatos e até uma série inspirada nos personagens de Walt Disney, e tirando metade de suas receitas dos pequenos animais que brilhavam. Fenômeno de vendas e marketing, a paixão pelos famosos animaizinhos originou até um time de colecionadores, batizado de Sociedade do Cristal, com aproximadamente 450 mil membros em todo o mundo - que desfrutam o direito de adquirir alguns objetos com exclusividade. Foi nesta mesma época que a empresa chegou ao Brasil, fornecendo sinalizadores reflexivos (mais conhecidos como olhos-de-gato) que eram colocados nas diversas rodovias abertas pelo governo federal. Depois vieram as miniaturas e as pedras para bijuterias. Mas também aqui, durante muito tempo, a marca foi uma ilustre desconhecida.
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Até meados da década de 80, a SWAROVSKI era ligada praticamente a uma única linha de produto: as miniaturas de animais. Focando no segmento de bens de luxo, em 1989 a empresa criou a linha Daniel Swarovski. Considerada a área mais criativa da marca, conta com um time de designers sediado em Paris que cria jóias, bolsas, relógios e acessórios para decoração, com o mesmo tema: cristais - e com muito luxo. O investimento foi certeiro. Depois de investir no resgate da vocação fashion das pedrinhas, não demorou muito para que voltassem a ser usadas por expoentes das indústrias de moda, joalheria e iluminação.
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Mas a grande virada da SWAROVSKI começou em 1995, ano do centenário da empresa, quando Nadja Swarovski, tataraneta do fundador Daniel Swarovski, assumiu a vice-presidência de comunicação da SWAROVSKI. Comenta-se que por trás da mudança também estava a antipatia de Nadja pelos carros-chefes da companhia: as miniaturas de animais. Desde o começo, trabalhou para fortalecer a imagem da marca ao aproximá-la do mundo da alta costura. A estratégia de Nadja foi bem simples: convidar grandes estilistas europeus, como Alexander McQueen e John Galliano, para visitar a única fábrica da empresa, em Wattens. Lá, ela mostrava aos costureiros como o uso do cristal podia tornar suas coleções ainda mais interessantes e se dispunha a lhes fornecer pedras gratuitamente. Em troca, eles apenas precisavam dizer, depois de um desfile, que os modelos eram confeccionados com cristais SWAROVSKI.
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Além do resgate de sua porção fashion, a revitalização da marca contou também com linhas conceituais de mobiliário e iluminação assinadas por conceituados designers. A coleção Swarovski Crystal Palace é parte dessa iniciativa. São lustres de cristal nada tradicionais, assinados por nomes como o egípcio Karim Rashid e o austriaco Georg Baldele. O desafio de ir além na aplicação dos cristais também chegou aos móveis. Exemplos disso são o sofá Edra e o Crystal carpet (do inglês, “tapete de cristal”). Com essas medidas certeiras, ela resgatou a imagem de fabricante de bens de luxo que a empresa desfrutava nos anos 40, quando fazia pedras para colares da grife francesa Chanel e para filmes de Hollywood, como do sapatinho vermelho de Dorothy, personagem de Judy Garland, no filme O Mágico de Oz ou no brilho do vestido que Marilyn Monroe usou para cantar o tórrido Parabéns a Você, de maneira para lá de sedutora, ao presidente John Kennedy.
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As primeiras lojas da marca foram abertas em 1999, simultaneamente em Viena e Hong Kong. A primeira loja na América Latina foi aberta em Buenos Aires. Em 2000, a primeira loja no Brasil foi inaugurada no Shopping Morumbi, em São Paulo. Recentemente a SWAROVSKI assinou um contrato de longo prazo com a Marcolin para desenvolver uma linha de óculos de sol com sua reluzente assinatura. Esta é a primeira vez que a SWAROVSKI assina um contrato para a produção de acessórios. Sinônimo de elegância e distinção, os cristais SWAROVSKI estão presentes nos ambientes mais sofisticados de Nova York, Paris, Madrid, Londres e São Paulo. Nos Estados Unidos, personalidades como Marilyn Monroe, Rita Hayworth e Tina Turner já se exibiram com estes cristais austríacos.
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A linha do tempo
1919
● Lançamento de uma linha de ferramentas para lapidação e corte sob a marca Tyrolit.
1940
● Lançamento dos refletores e sinais luminosos para estradas sob a marca Swareflex que seria registrada dez anos depois.
1949
● Criação da Swarovski Optik, divisão responsável pela criação e desenvolvimento de telescópios, lunetas e binóculos.
1956
● No intuito de criar cristais que permitam a luz refletir as cores do arco-íris, a empresa inventou e desenvolveu, juntamente com Christian Dior, uma técnica que recobria alguns dos seus cristais com metais químicos. Chamada de Aurora Borealis, ou AB, é uma das mais populares coberturas que dá à superfície uma aparência multicolorida.
1965
● Lançamento de componentes de cristais para serem utilizados especialmente em lustres e luminárias. Outros produtos para iluminação são lançados e registrados em 1977 sob a marca Strass.
1975
● A tecnologia Hotfix desenvolvida pela SWAROVSKI, torna possível a aplicação de cristais em diversos materiais.
1976
● Um pequeno rato de cristal leva a marca a uma nova era: inicia-se a produção de miniaturas produzidos em cristal.
1977
● Lançamento da primeira coleção de jóias da marca.
1987
● Fundação da Sociedade de Colecionadores Swarowski (Swarovski Collectors Society) oferecendo ao colecionadores de cristais da marcas benefícios e serviços exclusivos. Atualmente existem mais de 450 mil associados em 35 países.
1989
● Lançamento da linha Daniel Swarovski composta por objetos em edições limitadas criados pelos arquitetos e designers italianos Alessandro Mendini, Ettore Sottsass and Stefano Ricci.
1999
● Criação da Girafa Bebê (Baby Giraffe), peça em cristal claro, facetado, com olhos em cristal de topázio esfumaçado e detalhes foscos.
1993
● Lançamento da Crystal Mesh (malha em cristal), tiras bordadas flexíveis de cristais SWAROVSKI voltadas para a confecção de braceletes, relógios, bolsas. Atualmente é extensivamente utilizada por marca de luxo como Dolce & Gabbana, Chanel e Louis Vuitton, para serem usadas na fabricação de acessórios.
2003
● Lançamento do Crystal Fabric, um tecido de cristais triturados e prensados desenvolvido para ser utilizado na confecção de roupas.
2004
● Introdução do Xillion, um novo corte patenteado elaborado para otimizar o brilho dos produtos Roses (componentes de cristais com a parte de trás reta) e dos Chatons (cortes no estilo de diamantes).
2007
● Lançamento da CRYSTALLIZED - Swarovski Elements, nova marca para celebrar sua linha de produtos, os componentes em cristais reconhecidos e consagrados mundialmente.
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Os cristais
As peças que levam a marca do “cisne” são fabricadas em cristal puríssimo, garantindo transparência e brilho inigualáveis. Nenhum outro material capta a luz e a reflete num arco-íris de efeito tão luminoso e intenso. Um dos segredos do cristal SWAROVSKI é a precisão no talhe. As facetas perfeitamente lapidadas garantem a máxima refração da luz. Hoje em dia a SWAROVSKI produz a tradicional pedra lapidada em 50 000 variações de cor, formato e tamanho, entre delas o célebre strass, nome que ela patenteou para identificar originalmente as pedras que ornamentavam lustres de cristal e que virou sinônimo de brilho.
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Os centros criativos
A divisão de componentes de cristais do grupo, responsável pela venda de cristais para aplicação em produtos de outras marcas, possui Centros de Serviço de Criação (chamados Creative Service Center), espécie de showroom para informações e consultorias dos produtos da marca, criados para atender clientes dos segmentos de moda, confecção, acessórios e arquitetura. A primeira unidade foi inaugurada em 1995 em Wattens seguida de unidades em Paris (1999), Nova York (1999), Londres (2000), Milão (2000), São Paulo (2001) e Dubai (2001).
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O parque de cristal
Situado em Wattens, na Áustria, o Krystallwelten (em alemão Mundos dos Cristais), uma espécie de parque temático, foi inaugurado em outubro de 1995 para comemorar o centenário da empresa. Concebido como uma peça de marketing, o parque temático, com projeto assinado por André Heller, deveria receber, de acordo com as previsões mais otimistas, 400 visitantes por dia. Atualmente, são vendidos 4 mil ingressos diários, em média, e a atração tornou-se, segundo a empresa, a segunda mais visitada na Áustria. Até os dias de hoje, 7 milhões de pessoas visitaram o parque temático, localizado ao lado da fábrica da SWAROVSKI. A entrada do parque fica sob uma espécie de cabeça imensa, como se o visitante entrasse no corpo de uma criatura fantástica. O interior, praticamente 2000 m² de labirintos, possui uma sala psicodélica que imita o interior de um cristal, várias instalações artísticas que associam os cristais a obras de Andy Warhol, Salvador Dalí, Marc Chagall, Joan Miró, Pablo Picasso, além de curiosidades como o menor (de 0,87 milímetro) e o maior (62 quilos), cristal já lapidado no mundo. O visitante mergulha no mundo cheio do esplendor do cristal. É um lugar de emoções e um fenômeno moderno no meio das montanhas do Tirol.
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O logotipo
O logotipo original da marca SWAROVSKI era uma flor chamada edelweiss, que tem a aparência de uma estrela. Foi substituída pelo atual cisne estilizado que serve como logotipo desde 1988. Todas as esculturas são marcadas com esse logotipo.
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Dados corporativos
● Origem: Áustria
● Fundação: 1895
● Fundador: Daniel Swarovski
● Sede mundial: Wattens, Tirol
● Proprietário da marca: Swarovski AG
● Capital aberto: Não
● CEO: Markus Langes
● Presidente: Helmut Swarovski
● Faturamento: €3 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 1.300
● Presença global: + 120 países
● Presença no Brasil: Sim (8 lojas)
● Funcionários: 26.000
● Segmento: Joalheria
● Principais produtos: Objetos, componentes e jóias em cristais
● Ícones: O cisne de seu logotipo e os bichinhos de cristais
● Website: www.swarovski.com
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A marca no mundo
Atualmente a empresa conta com mais de 1.300 lojas espalhadas por 120 países ao redor do mundo. Sem perder o brilho nas passarelas dos templos da moda, os cristais – fabricados a um incrível ritmo de 300 milhões de unidades por dia, em 50 mil variações de cores, formatos e tamanhos – também reluzem em produtos de categorias tão díspares quanto roupas e acessórios, móveis e objetos de decoração, eletrodomésticos e telefones celulares. Outras subsidiárias da empresa produzem equipamentos ópticos, como binóculos e lunetas, e refletores de sinalização para estradas.
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Você sabia?
● Atualmente a SWAROKSKI tem parcerias com designers e marcas como Yves Saint Laurent, Armani, Versace, Gucci e Prada, além de designers de vanguardas como Hussein Chalayan, Alexander McQueen e Viktor & Rolf.
● O STRASS, nome que se tornou sinônimo de brilho, foi patenteado pela SWAROVSKI para identificar as pedras que originalmente ornamentavam seus lustres de cristal.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/2007/08/swarovski-os-cristais-da-moda.html
Eles estão em toda parte. Nas principais coleções de moda. Brilham nos modelos de grifes tradicionais. Enfeitam sapatos caríssimos. Em mostras de design e arquitetura. A febre do cristal tem nome: SWAROVSKI, a centenária empresa familiar austríaca que conseguiu atrair a atenção mundial para a matéria-prima que produz.
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A história
A história dos famosos cristais SWAROVSKI começou em 1892 quando Daniel Swarovski, um jovem cientista e visionário nascido na região da Boêmia, onde trabalhou cortando cristais manualmente para uma joalheria, inventou uma máquina de corte automática capaz de lapidar industrialmente cristais e pedras preciosas com inigualável perfeição e precisão, muito superior à do processo manual. Três anos mais tarde, ele se mudou com a família para Wattens, localizada a 15 quilômetros a leste da cidade de Innsbruck, no coração dos Alpes Tiroleses, na Áustria, e fundou a SWAROVSKI (pronuncia-se "is-va-RÓ-vis-qui") com a inauguração de uma fábrica de cortes de cristais. Naquela cidade, Daniel Swarovski soube tirar vantagem da hidroeletricidade local para utilizar na moenda de alta intensidade elétrica que ele patenteou. Porém, mais do que aproveitar as correntezas dos rios alpinos para gerar eletricidade, o empresário queria esconder sua tecnologia dos concorrentes tchecos. A região também era uma rota estratégica para o comércio de cristais, que na época tinha a cidade de Paris como principal centro de comércio.
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Primogênito de uma família de cortadores de vidro da Boêmia, a máquina de corte automático inventada por ele fazia com que os cristais SWAROVSKI fossem perfeitamente facetados, com brilho e precisão. Essa técnica revolucionária de lapidação industrial é guardada até hoje a sete chaves. O segredo acabou sendo dividido somente entre os 158 membros da família que hoje participam direta ou indiretamente das atividades do grupo (embora apenas seis tenham assento no conselho de administração). As visitas à fábrica são proibidas.
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O envolvimento da SWAROVSKI com a moda data do começo do século passado, quando Daniel Swarovski e seus filhos passaram a trabalhar com estilistas, dentre eles, a francesa Chanel, a italiana Schiaparelli. Porém, nenhum outro estilista trabalhou de forma tão próxima com a SWAROVSKI como Christian Dior. Conhecido por resgatar o glamour e a feminilidade da mulher ao lançar o new look em 1947, três anos mais tarde o francês se uniu à fabricante de cristais com o intuito de elaborar uma nova maneira usar o brilho em suas criações. Dior trabalhou em parceria com o neto do fundador, Manfred, e o joalheiro Francis Winter, em busca de uma pedra especial. A inspiração foi o esplendor do século 18, referência ao glamour do império francês, que viveu seus dias de glória no castelo de Versalhes. O resultado foi um tratamento especial que trouxe as cores do arco-íris ao cristal. Por lembrar as luzes da Escandinávia, a pedra ficou conhecida como aurora boreal, um grande sucesso até os dias de hoje.
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A história de sucesso das peças que representam animais começou em 1976 por acaso, quando um funcionário pegou um pingente de em lustre que havia se quebrado e, de brincadeira, fez um ratinho. Foi um verdadeiro sucesso, e, rapidamente a SWAROVSKI estava produzindo golfinhos, patos, cães, gatos e até uma série inspirada nos personagens de Walt Disney, e tirando metade de suas receitas dos pequenos animais que brilhavam. Fenômeno de vendas e marketing, a paixão pelos famosos animaizinhos originou até um time de colecionadores, batizado de Sociedade do Cristal, com aproximadamente 450 mil membros em todo o mundo - que desfrutam o direito de adquirir alguns objetos com exclusividade. Foi nesta mesma época que a empresa chegou ao Brasil, fornecendo sinalizadores reflexivos (mais conhecidos como olhos-de-gato) que eram colocados nas diversas rodovias abertas pelo governo federal. Depois vieram as miniaturas e as pedras para bijuterias. Mas também aqui, durante muito tempo, a marca foi uma ilustre desconhecida.
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Até meados da década de 80, a SWAROVSKI era ligada praticamente a uma única linha de produto: as miniaturas de animais. Focando no segmento de bens de luxo, em 1989 a empresa criou a linha Daniel Swarovski. Considerada a área mais criativa da marca, conta com um time de designers sediado em Paris que cria jóias, bolsas, relógios e acessórios para decoração, com o mesmo tema: cristais - e com muito luxo. O investimento foi certeiro. Depois de investir no resgate da vocação fashion das pedrinhas, não demorou muito para que voltassem a ser usadas por expoentes das indústrias de moda, joalheria e iluminação.
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Mas a grande virada da SWAROVSKI começou em 1995, ano do centenário da empresa, quando Nadja Swarovski, tataraneta do fundador Daniel Swarovski, assumiu a vice-presidência de comunicação da SWAROVSKI. Comenta-se que por trás da mudança também estava a antipatia de Nadja pelos carros-chefes da companhia: as miniaturas de animais. Desde o começo, trabalhou para fortalecer a imagem da marca ao aproximá-la do mundo da alta costura. A estratégia de Nadja foi bem simples: convidar grandes estilistas europeus, como Alexander McQueen e John Galliano, para visitar a única fábrica da empresa, em Wattens. Lá, ela mostrava aos costureiros como o uso do cristal podia tornar suas coleções ainda mais interessantes e se dispunha a lhes fornecer pedras gratuitamente. Em troca, eles apenas precisavam dizer, depois de um desfile, que os modelos eram confeccionados com cristais SWAROVSKI.
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Além do resgate de sua porção fashion, a revitalização da marca contou também com linhas conceituais de mobiliário e iluminação assinadas por conceituados designers. A coleção Swarovski Crystal Palace é parte dessa iniciativa. São lustres de cristal nada tradicionais, assinados por nomes como o egípcio Karim Rashid e o austriaco Georg Baldele. O desafio de ir além na aplicação dos cristais também chegou aos móveis. Exemplos disso são o sofá Edra e o Crystal carpet (do inglês, “tapete de cristal”). Com essas medidas certeiras, ela resgatou a imagem de fabricante de bens de luxo que a empresa desfrutava nos anos 40, quando fazia pedras para colares da grife francesa Chanel e para filmes de Hollywood, como do sapatinho vermelho de Dorothy, personagem de Judy Garland, no filme O Mágico de Oz ou no brilho do vestido que Marilyn Monroe usou para cantar o tórrido Parabéns a Você, de maneira para lá de sedutora, ao presidente John Kennedy.
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As primeiras lojas da marca foram abertas em 1999, simultaneamente em Viena e Hong Kong. A primeira loja na América Latina foi aberta em Buenos Aires. Em 2000, a primeira loja no Brasil foi inaugurada no Shopping Morumbi, em São Paulo. Recentemente a SWAROVSKI assinou um contrato de longo prazo com a Marcolin para desenvolver uma linha de óculos de sol com sua reluzente assinatura. Esta é a primeira vez que a SWAROVSKI assina um contrato para a produção de acessórios. Sinônimo de elegância e distinção, os cristais SWAROVSKI estão presentes nos ambientes mais sofisticados de Nova York, Paris, Madrid, Londres e São Paulo. Nos Estados Unidos, personalidades como Marilyn Monroe, Rita Hayworth e Tina Turner já se exibiram com estes cristais austríacos.
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A linha do tempo
1919
● Lançamento de uma linha de ferramentas para lapidação e corte sob a marca Tyrolit.
1940
● Lançamento dos refletores e sinais luminosos para estradas sob a marca Swareflex que seria registrada dez anos depois.
1949
● Criação da Swarovski Optik, divisão responsável pela criação e desenvolvimento de telescópios, lunetas e binóculos.
1956
● No intuito de criar cristais que permitam a luz refletir as cores do arco-íris, a empresa inventou e desenvolveu, juntamente com Christian Dior, uma técnica que recobria alguns dos seus cristais com metais químicos. Chamada de Aurora Borealis, ou AB, é uma das mais populares coberturas que dá à superfície uma aparência multicolorida.
1965
● Lançamento de componentes de cristais para serem utilizados especialmente em lustres e luminárias. Outros produtos para iluminação são lançados e registrados em 1977 sob a marca Strass.
1975
● A tecnologia Hotfix desenvolvida pela SWAROVSKI, torna possível a aplicação de cristais em diversos materiais.
1976
● Um pequeno rato de cristal leva a marca a uma nova era: inicia-se a produção de miniaturas produzidos em cristal.
1977
● Lançamento da primeira coleção de jóias da marca.
1987
● Fundação da Sociedade de Colecionadores Swarowski (Swarovski Collectors Society) oferecendo ao colecionadores de cristais da marcas benefícios e serviços exclusivos. Atualmente existem mais de 450 mil associados em 35 países.
1989
● Lançamento da linha Daniel Swarovski composta por objetos em edições limitadas criados pelos arquitetos e designers italianos Alessandro Mendini, Ettore Sottsass and Stefano Ricci.
1999
● Criação da Girafa Bebê (Baby Giraffe), peça em cristal claro, facetado, com olhos em cristal de topázio esfumaçado e detalhes foscos.
1993
● Lançamento da Crystal Mesh (malha em cristal), tiras bordadas flexíveis de cristais SWAROVSKI voltadas para a confecção de braceletes, relógios, bolsas. Atualmente é extensivamente utilizada por marca de luxo como Dolce & Gabbana, Chanel e Louis Vuitton, para serem usadas na fabricação de acessórios.
2003
● Lançamento do Crystal Fabric, um tecido de cristais triturados e prensados desenvolvido para ser utilizado na confecção de roupas.
2004
● Introdução do Xillion, um novo corte patenteado elaborado para otimizar o brilho dos produtos Roses (componentes de cristais com a parte de trás reta) e dos Chatons (cortes no estilo de diamantes).
2007
● Lançamento da CRYSTALLIZED - Swarovski Elements, nova marca para celebrar sua linha de produtos, os componentes em cristais reconhecidos e consagrados mundialmente.
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Os cristais
As peças que levam a marca do “cisne” são fabricadas em cristal puríssimo, garantindo transparência e brilho inigualáveis. Nenhum outro material capta a luz e a reflete num arco-íris de efeito tão luminoso e intenso. Um dos segredos do cristal SWAROVSKI é a precisão no talhe. As facetas perfeitamente lapidadas garantem a máxima refração da luz. Hoje em dia a SWAROVSKI produz a tradicional pedra lapidada em 50 000 variações de cor, formato e tamanho, entre delas o célebre strass, nome que ela patenteou para identificar originalmente as pedras que ornamentavam lustres de cristal e que virou sinônimo de brilho.
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Os centros criativos
A divisão de componentes de cristais do grupo, responsável pela venda de cristais para aplicação em produtos de outras marcas, possui Centros de Serviço de Criação (chamados Creative Service Center), espécie de showroom para informações e consultorias dos produtos da marca, criados para atender clientes dos segmentos de moda, confecção, acessórios e arquitetura. A primeira unidade foi inaugurada em 1995 em Wattens seguida de unidades em Paris (1999), Nova York (1999), Londres (2000), Milão (2000), São Paulo (2001) e Dubai (2001).
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O parque de cristal
Situado em Wattens, na Áustria, o Krystallwelten (em alemão Mundos dos Cristais), uma espécie de parque temático, foi inaugurado em outubro de 1995 para comemorar o centenário da empresa. Concebido como uma peça de marketing, o parque temático, com projeto assinado por André Heller, deveria receber, de acordo com as previsões mais otimistas, 400 visitantes por dia. Atualmente, são vendidos 4 mil ingressos diários, em média, e a atração tornou-se, segundo a empresa, a segunda mais visitada na Áustria. Até os dias de hoje, 7 milhões de pessoas visitaram o parque temático, localizado ao lado da fábrica da SWAROVSKI. A entrada do parque fica sob uma espécie de cabeça imensa, como se o visitante entrasse no corpo de uma criatura fantástica. O interior, praticamente 2000 m² de labirintos, possui uma sala psicodélica que imita o interior de um cristal, várias instalações artísticas que associam os cristais a obras de Andy Warhol, Salvador Dalí, Marc Chagall, Joan Miró, Pablo Picasso, além de curiosidades como o menor (de 0,87 milímetro) e o maior (62 quilos), cristal já lapidado no mundo. O visitante mergulha no mundo cheio do esplendor do cristal. É um lugar de emoções e um fenômeno moderno no meio das montanhas do Tirol.
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O logotipo
O logotipo original da marca SWAROVSKI era uma flor chamada edelweiss, que tem a aparência de uma estrela. Foi substituída pelo atual cisne estilizado que serve como logotipo desde 1988. Todas as esculturas são marcadas com esse logotipo.
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Dados corporativos
● Origem: Áustria
● Fundação: 1895
● Fundador: Daniel Swarovski
● Sede mundial: Wattens, Tirol
● Proprietário da marca: Swarovski AG
● Capital aberto: Não
● CEO: Markus Langes
● Presidente: Helmut Swarovski
● Faturamento: €3 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: 1.300
● Presença global: + 120 países
● Presença no Brasil: Sim (8 lojas)
● Funcionários: 26.000
● Segmento: Joalheria
● Principais produtos: Objetos, componentes e jóias em cristais
● Ícones: O cisne de seu logotipo e os bichinhos de cristais
● Website: www.swarovski.com
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A marca no mundo
Atualmente a empresa conta com mais de 1.300 lojas espalhadas por 120 países ao redor do mundo. Sem perder o brilho nas passarelas dos templos da moda, os cristais – fabricados a um incrível ritmo de 300 milhões de unidades por dia, em 50 mil variações de cores, formatos e tamanhos – também reluzem em produtos de categorias tão díspares quanto roupas e acessórios, móveis e objetos de decoração, eletrodomésticos e telefones celulares. Outras subsidiárias da empresa produzem equipamentos ópticos, como binóculos e lunetas, e refletores de sinalização para estradas.
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Você sabia?
● Atualmente a SWAROKSKI tem parcerias com designers e marcas como Yves Saint Laurent, Armani, Versace, Gucci e Prada, além de designers de vanguardas como Hussein Chalayan, Alexander McQueen e Viktor & Rolf.
● O STRASS, nome que se tornou sinônimo de brilho, foi patenteado pela SWAROVSKI para identificar as pedras que originalmente ornamentavam seus lustres de cristal.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com.br/2007/08/swarovski-os-cristais-da-moda.html
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Como conectar o bluethooth Sansung Wep200 ao Blackberry curve
Simples...
Segure apertado o botão multifuncional por 10 segundos, vai acender uma luz azul e ficará constante, isso significa que o bluethooth estará pronto para emparelhar.
Pegue seu celular, vá em ferramentas, vá em bluethooth e clique em pesquisar, vai aparecer wep200 Sansung, confirma a solicitação e pronto.
Geralmente esses dispositivos pedem senhas, geralmente essas senhas são 0000 ou 1234 ou 9999.
Boa sorte!
Segure apertado o botão multifuncional por 10 segundos, vai acender uma luz azul e ficará constante, isso significa que o bluethooth estará pronto para emparelhar.
Pegue seu celular, vá em ferramentas, vá em bluethooth e clique em pesquisar, vai aparecer wep200 Sansung, confirma a solicitação e pronto.
Geralmente esses dispositivos pedem senhas, geralmente essas senhas são 0000 ou 1234 ou 9999.
Boa sorte!
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Marketing de inteligência
Quais são as sugestões para uma pequena empresa prospectar clientes começando do zero?
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
2012!
Esse ano foi super difícil no aspecto profissional, as coisas não andaram como eu gostaria.
Eu sei, nem sempre é como a gente quer, por isso, em 2012 as coisas irão melhorar em todos os sentidos.
Um amigo mandou uma mensagem e adorei, compartilhei ela com vários amigos e gostaria de compartilhar aqui também..." Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia, vou construir um castelo!" Fernando Pessoa.
Feliz 2012 à todos!
Eu sei, nem sempre é como a gente quer, por isso, em 2012 as coisas irão melhorar em todos os sentidos.
Um amigo mandou uma mensagem e adorei, compartilhei ela com vários amigos e gostaria de compartilhar aqui também..." Pedras no caminho? Guardo todas. Um dia, vou construir um castelo!" Fernando Pessoa.
Feliz 2012 à todos!
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
Giorgio Armani
MILAN-Luxottica Group SpA (NYSE: LUX) e Armani Group anunciou hoje que uma Carta de Intenções foi assinado um acordo de licença exclusiva para a distribuição de concepção, fabrico e global de sol e óculos de prescrição sob as marcas Giorgio Armani, Emporio Armani e A / marcas X, a partir de janeiro de 2013. A Carta de Intenções, que não é vinculativa, é preliminar à assinatura de um contrato de licença de dez anos com a Luxottica.
Safilo Group (SFL.MI) foi informado pelo Grupo Armani da sua decisão de não renovar sua licença de óculos e óculos de sol além da data de expiração de 31 de dezembro de 2012.
"Em 1988 Giorgio Armani e Luxottica começou uma jornada de muito sucesso juntos", disse Andrea Guerra, CEO da Luxottica. "Armani representa valores que estão em perfeita sintonia com o nosso. Estamos, portanto, animado para trabalhar juntos novamente, em uma parceria que com certeza vai ser mutuamente benéfica. "
O Grupo Giorgio Armani é um dos líderes da moda e grupos de bens de luxo no mundo. A empresa projeta, fabrica, distribui e vende produtos de moda e estilo de vida de produtos, incluindo roupas, acessórios, óculos, relógios, jóias, perfumes e cosméticos, e móveis de casa, sob uma variedade de marcas. O Grupo é composto por mais de 5.300 funcionários diretos e 12 fábricas, bem como de 650 lojas em todo o mundo (propriedade directa e independente de terceiros) em 46 países.
De acordo com um comunicado da Safilo, as vendas da empresa por meio de licenças do Grupo Armani foram de aproximadamente € 165 milhões em 2010 e 125.000.000 € nos primeiros nove meses de 2011. "À luz da não renovação e com base no atual portfólio de marcas, o grupo de médio prazo as metas financeiras, comunicada em 29 de setembro, seria inferior em cerca de € 150-200000000 no nível da venda líquida em 2015", disse a empresa.
A declaração passou a dizer que, "Safilo está confiante de que pode alcançar os seus negócios a médio prazo e as metas econômicas do aprofundamento de seu portfólio atual de marcas, novas marcas próprias Safilo e futuros acordos de licenciamento adicionais
fonte:http://www.visionmonday.com/ViewContent/tabid/211/content_id/31185/catId/94/Default.aspx
Safilo Group (SFL.MI) foi informado pelo Grupo Armani da sua decisão de não renovar sua licença de óculos e óculos de sol além da data de expiração de 31 de dezembro de 2012.
"Em 1988 Giorgio Armani e Luxottica começou uma jornada de muito sucesso juntos", disse Andrea Guerra, CEO da Luxottica. "Armani representa valores que estão em perfeita sintonia com o nosso. Estamos, portanto, animado para trabalhar juntos novamente, em uma parceria que com certeza vai ser mutuamente benéfica. "
O Grupo Giorgio Armani é um dos líderes da moda e grupos de bens de luxo no mundo. A empresa projeta, fabrica, distribui e vende produtos de moda e estilo de vida de produtos, incluindo roupas, acessórios, óculos, relógios, jóias, perfumes e cosméticos, e móveis de casa, sob uma variedade de marcas. O Grupo é composto por mais de 5.300 funcionários diretos e 12 fábricas, bem como de 650 lojas em todo o mundo (propriedade directa e independente de terceiros) em 46 países.
De acordo com um comunicado da Safilo, as vendas da empresa por meio de licenças do Grupo Armani foram de aproximadamente € 165 milhões em 2010 e 125.000.000 € nos primeiros nove meses de 2011. "À luz da não renovação e com base no atual portfólio de marcas, o grupo de médio prazo as metas financeiras, comunicada em 29 de setembro, seria inferior em cerca de € 150-200000000 no nível da venda líquida em 2015", disse a empresa.
A declaração passou a dizer que, "Safilo está confiante de que pode alcançar os seus negócios a médio prazo e as metas econômicas do aprofundamento de seu portfólio atual de marcas, novas marcas próprias Safilo e futuros acordos de licenciamento adicionais
fonte:http://www.visionmonday.com/ViewContent/tabid/211/content_id/31185/catId/94/Default.aspx
Giorgio Armani
MILAN-Luxottica Group SpA (NYSE: LUX) e Armani Group anunciou hoje que uma Carta de Intenções foi assinado um acordo de licença exclusiva para a distribuição de concepção, fabrico e global de sol e óculos de prescrição sob as marcas Giorgio Armani, Emporio Armani e A / marcas X, a partir de janeiro de 2013. A Carta de Intenções, que não é vinculativa, é preliminar à assinatura de um contrato de licença de dez anos com a Luxottica.
Safilo Group (SFL.MI) foi informado pelo Grupo Armani da sua decisão de não renovar sua licença de óculos e óculos de sol além da data de expiração de 31 de dezembro de 2012.
"Em 1988 Giorgio Armani e Luxottica começou uma jornada de muito sucesso juntos", disse Andrea Guerra, CEO da Luxottica. "Armani representa valores que estão em perfeita sintonia com o nosso. Estamos, portanto, animado para trabalhar juntos novamente, em uma parceria que com certeza vai ser mutuamente benéfica. "
O Grupo Giorgio Armani é um dos líderes da moda e grupos de bens de luxo no mundo. A empresa projeta, fabrica, distribui e vende produtos de moda e estilo de vida de produtos, incluindo roupas, acessórios, óculos, relógios, jóias, perfumes e cosméticos, e móveis de casa, sob uma variedade de marcas. O Grupo é composto por mais de 5.300 funcionários diretos e 12 fábricas, bem como de 650 lojas em todo o mundo (propriedade directa e independente de terceiros) em 46 países.
De acordo com um comunicado da Safilo, as vendas da empresa por meio de licenças do Grupo Armani foram de aproximadamente € 165 milhões em 2010 e 125.000.000 € nos primeiros nove meses de 2011. "À luz da não renovação e com base no atual portfólio de marcas, o grupo de médio prazo as metas financeiras, comunicada em 29 de setembro, seria inferior em cerca de € 150-200000000 no nível da venda líquida em 2015", disse a empresa.
A declaração passou a dizer que, "Safilo está confiante de que pode alcançar os seus negócios a médio prazo e as metas econômicas do aprofundamento de seu portfólio atual de marcas, novas marcas próprias Safilo e futuros acordos de licenciamento adicionais
fonte:http://www.visionmonday.com/ViewContent/tabid/211/content_id/31185/catId/94/Default.aspx
Safilo Group (SFL.MI) foi informado pelo Grupo Armani da sua decisão de não renovar sua licença de óculos e óculos de sol além da data de expiração de 31 de dezembro de 2012.
"Em 1988 Giorgio Armani e Luxottica começou uma jornada de muito sucesso juntos", disse Andrea Guerra, CEO da Luxottica. "Armani representa valores que estão em perfeita sintonia com o nosso. Estamos, portanto, animado para trabalhar juntos novamente, em uma parceria que com certeza vai ser mutuamente benéfica. "
O Grupo Giorgio Armani é um dos líderes da moda e grupos de bens de luxo no mundo. A empresa projeta, fabrica, distribui e vende produtos de moda e estilo de vida de produtos, incluindo roupas, acessórios, óculos, relógios, jóias, perfumes e cosméticos, e móveis de casa, sob uma variedade de marcas. O Grupo é composto por mais de 5.300 funcionários diretos e 12 fábricas, bem como de 650 lojas em todo o mundo (propriedade directa e independente de terceiros) em 46 países.
De acordo com um comunicado da Safilo, as vendas da empresa por meio de licenças do Grupo Armani foram de aproximadamente € 165 milhões em 2010 e 125.000.000 € nos primeiros nove meses de 2011. "À luz da não renovação e com base no atual portfólio de marcas, o grupo de médio prazo as metas financeiras, comunicada em 29 de setembro, seria inferior em cerca de € 150-200000000 no nível da venda líquida em 2015", disse a empresa.
A declaração passou a dizer que, "Safilo está confiante de que pode alcançar os seus negócios a médio prazo e as metas econômicas do aprofundamento de seu portfólio atual de marcas, novas marcas próprias Safilo e futuros acordos de licenciamento adicionais
fonte:http://www.visionmonday.com/ViewContent/tabid/211/content_id/31185/catId/94/Default.aspx
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Essilor
Forbes Ranks Three Optical Companies Among ‘World’s Most Innovative’
August 15, 2011 12:21 AM
DALLAS—Essilor International was recently named to Forbes magazine’s list of “The World’s Most Innovative Companies,” which appears in the Aug. 8 issue of the business magazine. Essilor, which was ranked number 25 on the list, was recognized for its innovative eyeglass lens production.
“Essilor and our employees are honored to be recognized for our contributions to improve people’s vision around the world,” said Hubert Sagnieres, CEO of Essilor International. “Since 1848, innovation has been a driving force at the heart of Essilor’s success. We look to innovate in our groundbreaking research and development [R&D] programs as well as throughout every aspect of our operations, from corporate culture and employee benefits to customer service and anticipation of market changes.”
Essilor’s approach to innovation relies on an extensive network of international partnerships involving, universities, industrial groups and innovative subject matter experts, including the CNRS (National Scientific Research Center) in France and SERI (Singapore Eye Research Institute). Essilor adapts technologies employed in different scientific disciplines in the design of its new products.
Two other optical companies made the Forbes list: Alcon ranked number 21, and Corning ranked number 69. The full list of winners and related stories is available now online at www.forbes.com/innovative-companies
August 15, 2011 12:21 AM
DALLAS—Essilor International was recently named to Forbes magazine’s list of “The World’s Most Innovative Companies,” which appears in the Aug. 8 issue of the business magazine. Essilor, which was ranked number 25 on the list, was recognized for its innovative eyeglass lens production.
“Essilor and our employees are honored to be recognized for our contributions to improve people’s vision around the world,” said Hubert Sagnieres, CEO of Essilor International. “Since 1848, innovation has been a driving force at the heart of Essilor’s success. We look to innovate in our groundbreaking research and development [R&D] programs as well as throughout every aspect of our operations, from corporate culture and employee benefits to customer service and anticipation of market changes.”
Essilor’s approach to innovation relies on an extensive network of international partnerships involving, universities, industrial groups and innovative subject matter experts, including the CNRS (National Scientific Research Center) in France and SERI (Singapore Eye Research Institute). Essilor adapts technologies employed in different scientific disciplines in the design of its new products.
Two other optical companies made the Forbes list: Alcon ranked number 21, and Corning ranked number 69. The full list of winners and related stories is available now online at www.forbes.com/innovative-companies
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Optometrista
Profissão de optometrista pode ser regulamentada
Leonardo Prado
Marçal Filho: não há conflito entre optometria e oftalmologia.
A Câmara a analisa o Projeto de Lei 369/11, do deputado Marçal Filho (PMDB-MS), que regulamenta a profissão de optometrista. São considerados habilitados ao exercício profissional os portadores de diploma de conclusão de curso superior em Optometria, expedido por escolas reconhecidas pela autoridade competente da educação, ou por escola estrangeira, desde que tenham revalidado e registrado seu diploma no Brasil.
O projeto define como atividades do optometrista:
- examinar e avaliar a função visual, prescrevendo soluções ópticas nos casos de ametropias;
- orientar técnica e esteticamente o usuário de óculos e lentes de contato; e
- adaptar os óculos e as lentes de contato às necessidades do usuário.
Atendimento primário
Os optometristas são os profissionais responsáveis pelo atendimento primário da função visual. Atuam diretamente na prevenção de problemas oculares e na correção de disfunções visuais. Representam a primeira linha de atendimento dos problemas mais comuns da população e fazem a triagem dos casos mais complexos ou graves, remetendo-os aos oftalmologistas.
No Brasil, universidades como a Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, e a Ulbra, no Rio Grande do Sul, já oferecem formação em Optometria.
O profissional optometrista não utiliza nenhum medicamento ou técnica invasiva ao corpo humano. Todos os equipamentos são de caráter observacional e direcionados à avaliação quantitativa e qualitativa da visão.
Ele é preparado para reconhecer uma alteração visual de ordem patológica ocular ou sistêmica, encaminhando, nestes casos, a um profissional da área médica, realizando assim seu trabalho de prevenção.
Competências
Marçal Filho diz que não têm fundamento as alegações de que a optometria usurpa as competências da medicina oftalmológica. “Se assim fosse, a optometria não seria permitida na imensa maioria dos países. O optometrista trabalha em harmonia com outros profissionais de saúde, sendo um dos elos fundamentais na equipe multidisciplinar e multiprofissional, em benefício da saúde da população”, afirma.
Ele lamenta que a consulta com oftalmologista no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) seja hoje muito difícil. “O SUS e a população brasileira precisam da optometria, que poderia, por exemplo, tornar realidade o atendimento primário qualificado da grande massa de alunos da educação básica, identificando problemas visuais e fazendo a triagem dos casos patológicos que necessitem de atendimento especializado”, propõe.
Marçal Filho cita ainda que a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhece o optometrista como o responsável principal pelo atendimento primário da saúde visual.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania
Fonte:
http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/200350-PROFISSAO-DE-OPTOMETRISTA-PODE-SER-REGULAMENTADA.html
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Sugestão de leitura
Estou lendo o livro Start-Up, do meu amigo Pedro Mello, vale a pena conferir.
A leitura é rica para quem gosta de empreendedorismo, conta a trajetória de vários empresários brasileiros.
À venda na Saraiva.
A leitura é rica para quem gosta de empreendedorismo, conta a trajetória de vários empresários brasileiros.
À venda na Saraiva.
Sugestão de leitura...
Estou lendo o livro Start-Up, do meu amigo Pedro Mello, vale a pena conferir.
A leitura é rica para quem gosta de empreendedorismo, conta a trajetória de vários empresários brasileiros.
À venda na Saraiva.
A leitura é rica para quem gosta de empreendedorismo, conta a trajetória de vários empresários brasileiros.
À venda na Saraiva.
Lançamento do livro Star-tup, do meu amigo Pedro Mello.
Estou lendo o livro Start-Up, do meu amigo Pedro Mello, vale a pena conferir.
A leitura é rica para quem gosta de empreendedorismo, conta a trajetória de vários empresários brasileiros.
À venda na Saraiva.
A leitura é rica para quem gosta de empreendedorismo, conta a trajetória de vários empresários brasileiros.
À venda na Saraiva.
sábado, 19 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
sexta-feira, 4 de março de 2011
Rapidinha do Valor Econômico
O brasileiro compra mais óculos e setor vai a 15,8 bilhões...impulsionado pelas vendas de lentes multifocais...falta vender óculos completo para 40 milhoes de pessoas...para esse ano são esperados crescimento de 30% em relação ao ano passado...e aí, vai ficar parado? Gostaria de parabenizar a rede de ópticas Mitani, cujo proprietário investe em capacitação.
quinta-feira, 3 de março de 2011
Rapidinhas direto do Jornal Valor Econômico
Luxottica aumentou o faturamento em 88% no trimestre****John Galliano foi demitido da Dior por fazer comentários antissemita****Resta saber se a Marcolin irá cancelar o contrato com o mesmo***eu acho que deveria****
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Rede de Ópticas
Parabéns ao grupo Diniz, até 2015 serão mil lojas...faturamento atual de 300 milhões com quase 500 lojas, significa muito mais emprego e distribuição de renda, a empresa investe 60 milhões em mídia, a matéria completa no Valor Econômico de 25/02/2011.
Se o varejo consegue investir essa fábula, por que o atacado investe tão pouco?
Se o varejo consegue investir essa fábula, por que o atacado investe tão pouco?
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
D´pil Vila Madalena
D´pil Vila Madalena,
Rua Fradique Coutinho, 1395
Em breve, maiores informações, visite o site www.dpilbrasil.com.br
Rua Fradique Coutinho, 1395
Em breve, maiores informações, visite o site www.dpilbrasil.com.br
Luxottica terá rede de lojas no Brasil
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Vendo Roupas de chuva da Triumph
Vendo Moto Tiger 2004
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
BMW
24.5.06BMW
Quando aparecer em um retrovisor as tradicionais grades dianteiras gêmeas, o motorista, por mais alienado que seja, sabe que ali atrás está um mito, uma das marcas mais influentes do mundo no setor automobilístico: BMW. E o melhor a se fazer é deixá-lo passar e contemplar seu designer sem igual, mesmo que por alguns rápidos segundos, antes que ele desapareça.
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A história
A BMW (Bayerische Motoren Werke), em português “Fábrica de Motores da Baviera”, começou com uma origem modesta em 1916, quando foi fundada por Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto após a fusão de dois fabricantes de motores de avião da cidade de Munique: a Rapp Motorenwerke e a Gustav Otto Flugmaschinfabrik. Pouco mais de um ano depois, a empresa foi rebatizada com o nome que mantém até hoje. A Primeira Guerra Mundial proporcionou um crescimento rápido à empresa, que logo construiu amplas instalações a leste do antigo aeródromo de Oberwiesenfeld em Munique. Até 1918, forneceu motores para aviões militares. Sua história começou a mudar quando o Tratado de Versalhes, assinado após o fim do conflito mundial, proibiu à Alemanha de fabricar motores para aviões durante cinco anos.
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A BMW então, passou a fornecer motores de quatro cilindros para caminhões e barcos. A empresa deve o sucesso de seus produtos na fase inicial ao visionário engenheiro Max Friz. Um motor de seis cilindros para aviões, desenvolvido por ele, valeu à empresa, em 1919, o primeiro recorde mundial de sua história: o de altitude de vôo, com 9.760 metros. Foi ele também que desenvolveu a primeira motocicleta da marca BMW, chamada R 32, com motor boxer de dois cilindros, lançada no Salão de Berlim em 1923. Utilizou o princípio de construção mantido até hoje nas motocicletas da marca: motor boxer e transmissão secundária por eixo cardã.
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Porém a BMW precisava se estabelecer no setor dos carros utilitários com menores dimensões. Em 1928 compra uma fábrica de carros em Eisenach/Thuringia e, junto com ela, uma licença para produzir um pequeno automóvel chamado Dixi, baseado no Austin Seven inglês, com motor de válvulas laterais de 15 cv e 748 cc, que foi rebatizado com o nome de Dixi 3/15. O carrinho adquiriu grande popularidade, ajudando e muito a superar as dificuldades durante a grande crise econômica da época. Posteriormente, lançou-se no mercado o primeiro carro com logotipo BMW, também chamado 3/15, devido à sua semelhança com o modelo anterior. Até o início da década de 30, o aperfeiçoamento visual e técnico tinha sido tão importante que os automóveis produzidos não lembravam em nada os modelos originais. Eram, no entanto, desenhos provisórios, pois as oficinas da BMW já estavam desenvolvendo exemplares de uma série de carros com motor de seis válvulas, que fariam a empresa famosa em toda Europa e lhe proporcionariam, inclusive, grande fama nos circuitos esportivos. Portanto, o modelo 303, lançado em 1933, foi o verdadeiro antecessor dos atuais BMW. Este modelo foi o primeiro automóvel com as tradicionais grades dianteiras gêmeas.
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No ano das Olimpíadas de Berlim, em 1936, introduz o carro esportivo mais bem-sucedido da Europa na categoria de dois litros: o BMW 328. No fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a BMW estava totalmente destruída. Perderam-se as fábricas de Eisenach, Dürrerhof, Basdorf e Zühlsdorf. A sede em Munique também havia sido destruída. As forças aliadas vitoriosas proibiram a BMW de operar durante três anos devido à produção de motores de aviões e foguetes que ajudaram o regime nazista. Em 1948, a motocicleta BMW R4, com motor de um cilindro, sai das linhas de produção da fábrica de Munique sendo o primeiro produto pós-guerra. Somente em 1951 a empresa produziu seu primeiro automóvel pós-guerra, o modelo 501. Entrou em produção no ano seguinte, mas foi um fracasso financeiro.
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Em 1962, o modelo 1500 estabelece a tendência da filosofia de designer da empresa. É o primeiro de uma nova categoria de automóveis esportivos e compactos de turismo. Nas décadas seguintes a BMW, além de lançar modelos históricos, introduziu tecnologia de ponta como em 1979 quando desenvolveu a primeira eletrônica digital para motores; fornecendo o primeiro modelo BMW de carro blindado; e iniciando pesquisas para o desenvolvimento de motores de hidrogênio; ou como na década de 80 quando o sistema de freios ABS foi adotado na produção em série, e os primeiros modelos europeus equipados com catalisador (1984). No ano da queda do muro de Berlim em 1989, a BMW atinge mais um recorde com a produção de meio milhão de automóveis.
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A linha do tempo
1956
● Lançado o modelo BMW 507, um raro exemplar para os colecionadores mais abastados.
1971
● “Só um BMW ultrapassa um BMW”, dizia a publicidade da marca no início dos anos 70. E o BMW 2002, principalmente a versão Tii, fazia jus ao anúncio. Produzido até 1975, foi um dos cupês mais importantes da década.
1972
● Durante o ano das Olimpíadas de Munique, é produzido o primeiro automóvel da Série 5.
1973
● Introduzido o BMW 2001, o primeiro carro turbo produzido em série do mundo.
1975
● Surgimento do primeiro automóvel da Série 3 em substituição a linha 1600/2002.
1976
● Apresentação dos cupês da Série 6.
1977
É a vez dos automóveis da Série 7 estrearem no mercado.
1985
● O modelo 325 iX torna-se o primeiro com tração nas quatro rodas.
1988
● Lançamento do modelo Z1 ROADSTER.
● Também foi introduzida a K 100, única motocicleta do mundo equipada com ABS e catalisador.
1990
● Lançamento da Series 8, uma linha de automóveis equipados com motores de doze cilindros. O modelo mais famoso da linha foi o BMW 850i que continuava a grande tradição da marca alemã reinterpretada em novo tempo: era uma série completamente nova, com capacidades e feitos técnicos nunca vistos. A marca optimizou todos os aspectos do carro e estabeleceu padrões bem elevados, criando assim a aura original do cupê.
1996
● Lançamento do BMW Z3, primeiro carro da montadora não produzido na Alemanha. O modelo ganhou fama através do filme 007 Golden Eye, onde o famoso agente secreto James Bond conduzia o modelo por estradas cubanas. Foi produzido até 2002.
1998
● Lançamento do BMW X5, primeiro veículo esportivo utilitário da marca, que se tornou um de seus maiores sucessos do mercado.
2003
● Lançamento do BMW Z4, desenhado por Chris Bangle e introduzido no mercado para substituir o famoso modelo Z3. Este roadster conversível de 2 lugares ganhou sua versão cupê em 2005.
● Lançamento do BMW X3, um utilitário esportivo de tamanho médio.
2004
● Lançamento da BMW Series 1, uma linha de automóveis compacto que estreou com um modelo hatchback de cinco portas. A partir de 2007, a série com uma versão cûpê (berlina de 3 portas) e uma versão cabriolet (conversível), com capota em lona. Fazem parte desta linha modelos como o 118i e o 120i.
2008
● Lançamento do BMW X6, um utilitário esportivo que mistura características dos modelos X5 (estilo e tamanho) e Série 6 (frente, espaço interno e classe).
2009
● Apresentação do BMW X1, um pequeno e compacto utilitário esportivo que mais parece uma perua . O novo modelo terá todo tipo de auxílios eletrônicos á direção, incluindo controle de estabilidade, distribuição eletrônica de frenagem e controle dinâmico de tração. Além disso, três tetos estarão disponíveis, teto solar convencional duplo e teto panorâmico.
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As motocicletas
A história da marca alemã com motocicletas começou antes mesmo da produção de automóveis, em 1923 quando o modelo R32, projetado pelo engenheiro Max Fritz, estreou nos salões de Paris e Berlim. Este modelo apresentava as características básicas das futuras motos da marca: motor boxer de 2 cilindros e transmissão secundária por eixo cardã. Era o início de uma história de sucesso. No ano seguinte o chefe de desenvolvimento, Rudolf Schleicher, desenvolve uma versão esportiva do motor R32 e o instala na motocicleta modelo R37, com a qual Franz Bieber conquista para a BMW o campeonato alemão de velocidade. Nos anos seguintes a montadora desenvolve modelos revolucionários como a R39, apresentada em 1925, primeira monocilíndrica da marca, com motor de 250cc e 6,5hp; a BMW R62, em 1928, com motor de 750cc, permanecendo como a moto de maior cilindrada da marca até 1973; a R12, introduzida em 1935, primeira motocicleta equipada com suspensão dianteira telescópica; e a R51, equipada com suspensão traseira com pino oscilante em 1938. Com a Segunda Guerra Mundial surge a R75 militar, equipada com side-car e tração tanto na motocicleta como no side-car. Em 1948, após o término do conflito, a fábrica da BMW estava praticamente destruída. Um pequeno grupo de funcionários conseguiu começar a montar novamente as motocicletas utilizando peças que sobraram dos modelos militares, iniciando a produção com o modelo R24 de 250cc.
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Em 1951 é lançada a R 51/3, primeira motocicleta boxer do pós-guerra, que possuía novo desenho e tecnologia. Este modelo ficou conhecido como “a indestrutível”, tamanha era a resistência e qualidade das peças empregadas na sua fabricação. A fábrica de motocicletas foi transferida de Munique para Berlim, em 1970, aproveitando-se de incentivos do Governo alemão necessários para produzir uma motocicleta mais econômica que pudesse competir com as japonesas. Foi introduzido então o modelo série/5, seguido, em 1973, do série/6, e modelos de maior cilindrada (900cc), como a R90/6 e a esportiva R90 S. Pela primeira vez uma motocicleta BMW de série ultrapassa a marca dos 200km/h. Era a resposta alemã ao sucesso da CB750 da Honda. A BMW introduz em 1976 a série/7 incluindo a R100RS de 1000cc, a primeira moto de série no mundo com carenagem integral. O sucesso da carenagem foi tão grande que imediatamente os proprietários dos modelos anteriores atualizaram suas motocicletas incorporando a carenagem da R100RS.
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A divisão de motocicletas para competições, conhecida como BMW Motorrad, conquistou ao longo de sua história vitórias importantes como no Rali Paris-Dakar em 1981 com Hubert Auriol (primeira vitória na competição), feito que se repetiu em 1983 e nos dois próximos anos, desta vez com o piloto Gaston Rahier. A marca também fazia sucesso no Rally dos Faraós e no Baja Califórnia. Em 1987 encerrou-se a participação da BMW como equipe oficial. Mesmo assim, a marca continuou obtendo destaque com pilotos que utilizavam as motocicletas da marca. Eddy Hau, por exemplo, venceu a categoria Marathon do Paris-Dakar em 1988 e Jutta Kleinschmidt, em 1992, tornando-se a primeira mulher a correr a prova. Após dez anos de afastamento, a BMW voltou a se envolver com o Paris-Dakar em 1998. No ano seguinte, o francês Richard Sainct venceu a competição. Em 2000, ganhou os quatro primeiros lugares, com Sainct em primeiro seguido por Oscar Gallardo e Jimmy Lewis. Em 2001, a BMW mudou o foco e começou a organizar sua própria competição, batizada de Boxer Cup. A BMW produz exclusivamente motocicletas com mais de 500 centímetros cúbicos, das quais vende cerca de 100 mil unidades anualmente. O faturamento com esta divisão para o Grupo BMW supera €1 bilhão.
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A nomenclatura
A montadora alemã utiliza nomenclaturas, 3 dígitos numéricos seguidos de uma ou duas letras, para identificar seus modelos. O primeiro número é a série do automóvel. Os dois próximos números representam a deslocação do motor em litros multiplicados por 10. As letras significam: d = diesel; i = gasolina; x = all wheel drive, l = long wheel base; c = par. Por exemplo, o modelo 760il é um automóvel da série 7, com motor 6.0l movido à gasolina.
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A evolução visual
O logotipo circular da BMW é uma lembrança do produto original produzido pela empresa alemã: o avião. Lembra uma hélice em rotação vista de frente. Isto porque muitos aviões eram pintados com as cores das suas regiões e aqueles da “Bavarian Luftwaffe” estavam pintados de azul e branco, correspondendo às cores do Brasão da Baviera. Diz-se que um piloto viu a hélice com alternados segmentos de branco e azul, e daí veio a idéia para a concepção do logotipo. Ele foi criado depois que Karl Rath e Gustav Otto conseguiram permissão do governo alemão para produzir motores de avião em 1917. O primeiro carro a ter o símbolo da marca alemã foi o modelo Dixi 3/15 de 1928. Ao longo dos tempos o logotipo sofreu pequenas alterações bastantes suaves aos olhos dos consumidores.
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Os slogans
Em 1975 surgia o mais poderoso e influente slogan na história da indústria automobilística: “The Ultimate Drive Machine”. Seria difícil ou pouco provável substitui-lo. Mas em 1993, a BMW tornou-se o foco das atenções no IAA (Internationale Automobil-Ausstellung) em Frankfurt, qunado lançou um novo conceito sob o slogan “Mobilidade é vida”. Atualmente a marca utiliza o slogan global “Sheer Driving Pleasure” (Puro prazer em dirigir). Veja abaixo como o slogan é interpretado em outros países:
Pelo prazer de conduzir. (Portugal)
Fraude am Fahren. (Alemanha)
Le plaisir de conduire. (França)
Piace di guidare. (Itália)
Te gusta conducir. (Espanha)
El placer de conducir. (Chile)
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A sede
A imponente sede da BMW, localizada perto da Vila Olímpica de Munique, capital da Baviera, é um enorme complexo que chama a atenção por um edifício original, conhecido como BMW Tower e chamado oficialmente de BMW-verwaltungsgebäude, com quatro marcantes torres cilíndricas contemporâneas, que pretendem simbolizar “prosperidade, autonomia e perfeição técnica com um toque de utopia”. A sede mundial da BMW, projetada pelo arquiteto Karl Schwanzer, ficou pronta, por fora, em 1972, após quatros anos de construção, para os Jogos Olímpicos que se realizaram naquele ano em Munique. Somente no ano seguinte os funcionários se mudaram para lá.
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O complexo é composto ainda por um enorme e completo museu (inaugurado também em 1973) composto por 326 carros históricos da marca e uma sala de cinema com capacidades para 100 pessoas onde são exibidos filmes que contam a trajetória da montadora. Dentro do prédio redondo as rampas e escadas rolantes levam o visitante a viajar pelos mais de 90 anos de história da marca. O prédio é dividido em sete áreas temáticas de exibição, como o House of Design, que introduz os visitantes ao espírito BMW, mostrando o processo de inspiração dos designers e os métodos de criação da imagem da marca; o House of the Company, que apresenta as origens e a evolução da BMW; ou o House of Motor Sport, ala esportiva que relembra as glórias nas competições de automobilismo. O museu ainda dá aos visitantes a possibilidade de conhecer clássicos da montadora, como os modelos Roadster, os Serie 3, 5, 6 e 7, e apresenta as máquinas do futuro, como os visionários carros-conceito movidos a hidrogênio.
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Á poucos metros do complexo está localizado o Centro de Pesquisas e Inovação da montadora. Entrar neste setor sem ser convidado é tão difícil quanto pronunciar o nome desse departamento sem saber falar alemão. O Forschungs und Innovationszentrum (FIZ) é o centro nervoso de todo o desenvolvimento do grupo BMW. Em seus prédios geminados, que vistos de cima lembram o Pentágono, estão guardados os segredos dos futuros projetos das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce. Nele trabalham cerca de 8.500 especialistas das mais diversas áreas, desde engenheiros a designers e matemáticos, todos pensando em projetos do futuro. Eles pesquisam novos materiais, combustíveis, formas aerodinâmicas e técnicas de produção, além de estudos voltados para as áreas elétrica e eletrônica. O acesso aos laboratórios só é permitido a superfuncionários como engenheiros, designers ou especialistas em computação, todos portadores de senhas especiais. A imprensa e curiosos geralmente são mantidos a distância.
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Dados corporativos
● Origem: Alemanha
● Fundação: 1916
● Fundador: Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto
● Sede: Munique, Bavária (BMW Tower)
● Proprietário da marca: Bayerische Motoren Werke AG
● Capital aberto: Sim (1922)
● Chairman: Joachim Milberg
● CEO: Norbert Reithofer
● Faturamento: €50.7 bilhões (2009)
● Lucro: €204 milhões (2009)
● Valor de mercado: €30.6 bilhões (setembro/2010)
● Valor da marca: US$ 22.322 bilhões (2010)
● Fábricas: 23 (espalhadas por 7 países)
● Vendas globais (veículos): 1.286.310 unidades (2009)
● Vendas globais (motos): 87.306 unidades (2009)
● Presença global: + 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e China
● Funcionários: 96.230
● Segmento: Automóveis
● Principais produtos: Automóveis e motocicletas
● Outros negócios: Mini, Rolls-Royce e escuderia BMW (Formula 1)
● Slogan: The Ultimate Driving Machine.
● Website: www.bmw.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca BMW está avaliada em US$ 22.322 bilhões, ocupando a posição de número 15 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. Além disso, a BMW é a 82ª maior empresa do mundo de acordo com a Fortune 500 de 2010.
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A marca no mundo
Presente em todas as partes do mundo, o grupo BMW emprega mais de 96 mil pessoas em 23 fábricas de produção e montagem espalhadas por 7 países, com faturamento em torno de €51 bilhões. Em 2009 a montadora alemã encerrou o ano com vendas globais de 1.286.310 de veículos das marcas BMW (1.068.770 unidades), Mini (216.538 unidades) e Rolls Royce (1.002 unidades). A divisão de motocicletas vendeu em 2009 mais de 87.306 unidades, gerando um faturamento superior a €1 bilhão.
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Você sabia?
● De acordo com uma pesquisa feita com 67.000 oficinas mecânicas e reparadoras de automóveis dos Estados Unidos, a BMW é considerada a terceira marca automotiva que menos visita as oficinas, em segundo lugar é a Honda e em primeiro lugar a Toyota. A sua maior concorrente Mercedes-Benz ficou em quinto lugar.
● Um pacote majoritário das ações da BMW, no valor de €12 bilhões, encontra-se em mãos da poderosa família Quandt, de origem holandesa calvinista, que emigrou para a Alemanha em 1700. Foi em 1959, que Herbert Quandt assumiu o controle da empresa, ao aumentar sua participação acionária, quando a empresa atravessava então uma séria crise, evitando assim que ela fosse à falência.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/bmw-ultimate-driving-machine.html
Quando aparecer em um retrovisor as tradicionais grades dianteiras gêmeas, o motorista, por mais alienado que seja, sabe que ali atrás está um mito, uma das marcas mais influentes do mundo no setor automobilístico: BMW. E o melhor a se fazer é deixá-lo passar e contemplar seu designer sem igual, mesmo que por alguns rápidos segundos, antes que ele desapareça.
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A história
A BMW (Bayerische Motoren Werke), em português “Fábrica de Motores da Baviera”, começou com uma origem modesta em 1916, quando foi fundada por Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto após a fusão de dois fabricantes de motores de avião da cidade de Munique: a Rapp Motorenwerke e a Gustav Otto Flugmaschinfabrik. Pouco mais de um ano depois, a empresa foi rebatizada com o nome que mantém até hoje. A Primeira Guerra Mundial proporcionou um crescimento rápido à empresa, que logo construiu amplas instalações a leste do antigo aeródromo de Oberwiesenfeld em Munique. Até 1918, forneceu motores para aviões militares. Sua história começou a mudar quando o Tratado de Versalhes, assinado após o fim do conflito mundial, proibiu à Alemanha de fabricar motores para aviões durante cinco anos.
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A BMW então, passou a fornecer motores de quatro cilindros para caminhões e barcos. A empresa deve o sucesso de seus produtos na fase inicial ao visionário engenheiro Max Friz. Um motor de seis cilindros para aviões, desenvolvido por ele, valeu à empresa, em 1919, o primeiro recorde mundial de sua história: o de altitude de vôo, com 9.760 metros. Foi ele também que desenvolveu a primeira motocicleta da marca BMW, chamada R 32, com motor boxer de dois cilindros, lançada no Salão de Berlim em 1923. Utilizou o princípio de construção mantido até hoje nas motocicletas da marca: motor boxer e transmissão secundária por eixo cardã.
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Porém a BMW precisava se estabelecer no setor dos carros utilitários com menores dimensões. Em 1928 compra uma fábrica de carros em Eisenach/Thuringia e, junto com ela, uma licença para produzir um pequeno automóvel chamado Dixi, baseado no Austin Seven inglês, com motor de válvulas laterais de 15 cv e 748 cc, que foi rebatizado com o nome de Dixi 3/15. O carrinho adquiriu grande popularidade, ajudando e muito a superar as dificuldades durante a grande crise econômica da época. Posteriormente, lançou-se no mercado o primeiro carro com logotipo BMW, também chamado 3/15, devido à sua semelhança com o modelo anterior. Até o início da década de 30, o aperfeiçoamento visual e técnico tinha sido tão importante que os automóveis produzidos não lembravam em nada os modelos originais. Eram, no entanto, desenhos provisórios, pois as oficinas da BMW já estavam desenvolvendo exemplares de uma série de carros com motor de seis válvulas, que fariam a empresa famosa em toda Europa e lhe proporcionariam, inclusive, grande fama nos circuitos esportivos. Portanto, o modelo 303, lançado em 1933, foi o verdadeiro antecessor dos atuais BMW. Este modelo foi o primeiro automóvel com as tradicionais grades dianteiras gêmeas.
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No ano das Olimpíadas de Berlim, em 1936, introduz o carro esportivo mais bem-sucedido da Europa na categoria de dois litros: o BMW 328. No fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a BMW estava totalmente destruída. Perderam-se as fábricas de Eisenach, Dürrerhof, Basdorf e Zühlsdorf. A sede em Munique também havia sido destruída. As forças aliadas vitoriosas proibiram a BMW de operar durante três anos devido à produção de motores de aviões e foguetes que ajudaram o regime nazista. Em 1948, a motocicleta BMW R4, com motor de um cilindro, sai das linhas de produção da fábrica de Munique sendo o primeiro produto pós-guerra. Somente em 1951 a empresa produziu seu primeiro automóvel pós-guerra, o modelo 501. Entrou em produção no ano seguinte, mas foi um fracasso financeiro.
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Em 1962, o modelo 1500 estabelece a tendência da filosofia de designer da empresa. É o primeiro de uma nova categoria de automóveis esportivos e compactos de turismo. Nas décadas seguintes a BMW, além de lançar modelos históricos, introduziu tecnologia de ponta como em 1979 quando desenvolveu a primeira eletrônica digital para motores; fornecendo o primeiro modelo BMW de carro blindado; e iniciando pesquisas para o desenvolvimento de motores de hidrogênio; ou como na década de 80 quando o sistema de freios ABS foi adotado na produção em série, e os primeiros modelos europeus equipados com catalisador (1984). No ano da queda do muro de Berlim em 1989, a BMW atinge mais um recorde com a produção de meio milhão de automóveis.
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A linha do tempo
1956
● Lançado o modelo BMW 507, um raro exemplar para os colecionadores mais abastados.
1971
● “Só um BMW ultrapassa um BMW”, dizia a publicidade da marca no início dos anos 70. E o BMW 2002, principalmente a versão Tii, fazia jus ao anúncio. Produzido até 1975, foi um dos cupês mais importantes da década.
1972
● Durante o ano das Olimpíadas de Munique, é produzido o primeiro automóvel da Série 5.
1973
● Introduzido o BMW 2001, o primeiro carro turbo produzido em série do mundo.
1975
● Surgimento do primeiro automóvel da Série 3 em substituição a linha 1600/2002.
1976
● Apresentação dos cupês da Série 6.
1977
É a vez dos automóveis da Série 7 estrearem no mercado.
1985
● O modelo 325 iX torna-se o primeiro com tração nas quatro rodas.
1988
● Lançamento do modelo Z1 ROADSTER.
● Também foi introduzida a K 100, única motocicleta do mundo equipada com ABS e catalisador.
1990
● Lançamento da Series 8, uma linha de automóveis equipados com motores de doze cilindros. O modelo mais famoso da linha foi o BMW 850i que continuava a grande tradição da marca alemã reinterpretada em novo tempo: era uma série completamente nova, com capacidades e feitos técnicos nunca vistos. A marca optimizou todos os aspectos do carro e estabeleceu padrões bem elevados, criando assim a aura original do cupê.
1996
● Lançamento do BMW Z3, primeiro carro da montadora não produzido na Alemanha. O modelo ganhou fama através do filme 007 Golden Eye, onde o famoso agente secreto James Bond conduzia o modelo por estradas cubanas. Foi produzido até 2002.
1998
● Lançamento do BMW X5, primeiro veículo esportivo utilitário da marca, que se tornou um de seus maiores sucessos do mercado.
2003
● Lançamento do BMW Z4, desenhado por Chris Bangle e introduzido no mercado para substituir o famoso modelo Z3. Este roadster conversível de 2 lugares ganhou sua versão cupê em 2005.
● Lançamento do BMW X3, um utilitário esportivo de tamanho médio.
2004
● Lançamento da BMW Series 1, uma linha de automóveis compacto que estreou com um modelo hatchback de cinco portas. A partir de 2007, a série com uma versão cûpê (berlina de 3 portas) e uma versão cabriolet (conversível), com capota em lona. Fazem parte desta linha modelos como o 118i e o 120i.
2008
● Lançamento do BMW X6, um utilitário esportivo que mistura características dos modelos X5 (estilo e tamanho) e Série 6 (frente, espaço interno e classe).
2009
● Apresentação do BMW X1, um pequeno e compacto utilitário esportivo que mais parece uma perua . O novo modelo terá todo tipo de auxílios eletrônicos á direção, incluindo controle de estabilidade, distribuição eletrônica de frenagem e controle dinâmico de tração. Além disso, três tetos estarão disponíveis, teto solar convencional duplo e teto panorâmico.
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As motocicletas
A história da marca alemã com motocicletas começou antes mesmo da produção de automóveis, em 1923 quando o modelo R32, projetado pelo engenheiro Max Fritz, estreou nos salões de Paris e Berlim. Este modelo apresentava as características básicas das futuras motos da marca: motor boxer de 2 cilindros e transmissão secundária por eixo cardã. Era o início de uma história de sucesso. No ano seguinte o chefe de desenvolvimento, Rudolf Schleicher, desenvolve uma versão esportiva do motor R32 e o instala na motocicleta modelo R37, com a qual Franz Bieber conquista para a BMW o campeonato alemão de velocidade. Nos anos seguintes a montadora desenvolve modelos revolucionários como a R39, apresentada em 1925, primeira monocilíndrica da marca, com motor de 250cc e 6,5hp; a BMW R62, em 1928, com motor de 750cc, permanecendo como a moto de maior cilindrada da marca até 1973; a R12, introduzida em 1935, primeira motocicleta equipada com suspensão dianteira telescópica; e a R51, equipada com suspensão traseira com pino oscilante em 1938. Com a Segunda Guerra Mundial surge a R75 militar, equipada com side-car e tração tanto na motocicleta como no side-car. Em 1948, após o término do conflito, a fábrica da BMW estava praticamente destruída. Um pequeno grupo de funcionários conseguiu começar a montar novamente as motocicletas utilizando peças que sobraram dos modelos militares, iniciando a produção com o modelo R24 de 250cc.
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Em 1951 é lançada a R 51/3, primeira motocicleta boxer do pós-guerra, que possuía novo desenho e tecnologia. Este modelo ficou conhecido como “a indestrutível”, tamanha era a resistência e qualidade das peças empregadas na sua fabricação. A fábrica de motocicletas foi transferida de Munique para Berlim, em 1970, aproveitando-se de incentivos do Governo alemão necessários para produzir uma motocicleta mais econômica que pudesse competir com as japonesas. Foi introduzido então o modelo série/5, seguido, em 1973, do série/6, e modelos de maior cilindrada (900cc), como a R90/6 e a esportiva R90 S. Pela primeira vez uma motocicleta BMW de série ultrapassa a marca dos 200km/h. Era a resposta alemã ao sucesso da CB750 da Honda. A BMW introduz em 1976 a série/7 incluindo a R100RS de 1000cc, a primeira moto de série no mundo com carenagem integral. O sucesso da carenagem foi tão grande que imediatamente os proprietários dos modelos anteriores atualizaram suas motocicletas incorporando a carenagem da R100RS.
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A divisão de motocicletas para competições, conhecida como BMW Motorrad, conquistou ao longo de sua história vitórias importantes como no Rali Paris-Dakar em 1981 com Hubert Auriol (primeira vitória na competição), feito que se repetiu em 1983 e nos dois próximos anos, desta vez com o piloto Gaston Rahier. A marca também fazia sucesso no Rally dos Faraós e no Baja Califórnia. Em 1987 encerrou-se a participação da BMW como equipe oficial. Mesmo assim, a marca continuou obtendo destaque com pilotos que utilizavam as motocicletas da marca. Eddy Hau, por exemplo, venceu a categoria Marathon do Paris-Dakar em 1988 e Jutta Kleinschmidt, em 1992, tornando-se a primeira mulher a correr a prova. Após dez anos de afastamento, a BMW voltou a se envolver com o Paris-Dakar em 1998. No ano seguinte, o francês Richard Sainct venceu a competição. Em 2000, ganhou os quatro primeiros lugares, com Sainct em primeiro seguido por Oscar Gallardo e Jimmy Lewis. Em 2001, a BMW mudou o foco e começou a organizar sua própria competição, batizada de Boxer Cup. A BMW produz exclusivamente motocicletas com mais de 500 centímetros cúbicos, das quais vende cerca de 100 mil unidades anualmente. O faturamento com esta divisão para o Grupo BMW supera €1 bilhão.
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A nomenclatura
A montadora alemã utiliza nomenclaturas, 3 dígitos numéricos seguidos de uma ou duas letras, para identificar seus modelos. O primeiro número é a série do automóvel. Os dois próximos números representam a deslocação do motor em litros multiplicados por 10. As letras significam: d = diesel; i = gasolina; x = all wheel drive, l = long wheel base; c = par. Por exemplo, o modelo 760il é um automóvel da série 7, com motor 6.0l movido à gasolina.
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A evolução visual
O logotipo circular da BMW é uma lembrança do produto original produzido pela empresa alemã: o avião. Lembra uma hélice em rotação vista de frente. Isto porque muitos aviões eram pintados com as cores das suas regiões e aqueles da “Bavarian Luftwaffe” estavam pintados de azul e branco, correspondendo às cores do Brasão da Baviera. Diz-se que um piloto viu a hélice com alternados segmentos de branco e azul, e daí veio a idéia para a concepção do logotipo. Ele foi criado depois que Karl Rath e Gustav Otto conseguiram permissão do governo alemão para produzir motores de avião em 1917. O primeiro carro a ter o símbolo da marca alemã foi o modelo Dixi 3/15 de 1928. Ao longo dos tempos o logotipo sofreu pequenas alterações bastantes suaves aos olhos dos consumidores.
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Os slogans
Em 1975 surgia o mais poderoso e influente slogan na história da indústria automobilística: “The Ultimate Drive Machine”. Seria difícil ou pouco provável substitui-lo. Mas em 1993, a BMW tornou-se o foco das atenções no IAA (Internationale Automobil-Ausstellung) em Frankfurt, qunado lançou um novo conceito sob o slogan “Mobilidade é vida”. Atualmente a marca utiliza o slogan global “Sheer Driving Pleasure” (Puro prazer em dirigir). Veja abaixo como o slogan é interpretado em outros países:
Pelo prazer de conduzir. (Portugal)
Fraude am Fahren. (Alemanha)
Le plaisir de conduire. (França)
Piace di guidare. (Itália)
Te gusta conducir. (Espanha)
El placer de conducir. (Chile)
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A sede
A imponente sede da BMW, localizada perto da Vila Olímpica de Munique, capital da Baviera, é um enorme complexo que chama a atenção por um edifício original, conhecido como BMW Tower e chamado oficialmente de BMW-verwaltungsgebäude, com quatro marcantes torres cilíndricas contemporâneas, que pretendem simbolizar “prosperidade, autonomia e perfeição técnica com um toque de utopia”. A sede mundial da BMW, projetada pelo arquiteto Karl Schwanzer, ficou pronta, por fora, em 1972, após quatros anos de construção, para os Jogos Olímpicos que se realizaram naquele ano em Munique. Somente no ano seguinte os funcionários se mudaram para lá.
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O complexo é composto ainda por um enorme e completo museu (inaugurado também em 1973) composto por 326 carros históricos da marca e uma sala de cinema com capacidades para 100 pessoas onde são exibidos filmes que contam a trajetória da montadora. Dentro do prédio redondo as rampas e escadas rolantes levam o visitante a viajar pelos mais de 90 anos de história da marca. O prédio é dividido em sete áreas temáticas de exibição, como o House of Design, que introduz os visitantes ao espírito BMW, mostrando o processo de inspiração dos designers e os métodos de criação da imagem da marca; o House of the Company, que apresenta as origens e a evolução da BMW; ou o House of Motor Sport, ala esportiva que relembra as glórias nas competições de automobilismo. O museu ainda dá aos visitantes a possibilidade de conhecer clássicos da montadora, como os modelos Roadster, os Serie 3, 5, 6 e 7, e apresenta as máquinas do futuro, como os visionários carros-conceito movidos a hidrogênio.
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Á poucos metros do complexo está localizado o Centro de Pesquisas e Inovação da montadora. Entrar neste setor sem ser convidado é tão difícil quanto pronunciar o nome desse departamento sem saber falar alemão. O Forschungs und Innovationszentrum (FIZ) é o centro nervoso de todo o desenvolvimento do grupo BMW. Em seus prédios geminados, que vistos de cima lembram o Pentágono, estão guardados os segredos dos futuros projetos das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce. Nele trabalham cerca de 8.500 especialistas das mais diversas áreas, desde engenheiros a designers e matemáticos, todos pensando em projetos do futuro. Eles pesquisam novos materiais, combustíveis, formas aerodinâmicas e técnicas de produção, além de estudos voltados para as áreas elétrica e eletrônica. O acesso aos laboratórios só é permitido a superfuncionários como engenheiros, designers ou especialistas em computação, todos portadores de senhas especiais. A imprensa e curiosos geralmente são mantidos a distância.
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Dados corporativos
● Origem: Alemanha
● Fundação: 1916
● Fundador: Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto
● Sede: Munique, Bavária (BMW Tower)
● Proprietário da marca: Bayerische Motoren Werke AG
● Capital aberto: Sim (1922)
● Chairman: Joachim Milberg
● CEO: Norbert Reithofer
● Faturamento: €50.7 bilhões (2009)
● Lucro: €204 milhões (2009)
● Valor de mercado: €30.6 bilhões (setembro/2010)
● Valor da marca: US$ 22.322 bilhões (2010)
● Fábricas: 23 (espalhadas por 7 países)
● Vendas globais (veículos): 1.286.310 unidades (2009)
● Vendas globais (motos): 87.306 unidades (2009)
● Presença global: + 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e China
● Funcionários: 96.230
● Segmento: Automóveis
● Principais produtos: Automóveis e motocicletas
● Outros negócios: Mini, Rolls-Royce e escuderia BMW (Formula 1)
● Slogan: The Ultimate Driving Machine.
● Website: www.bmw.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca BMW está avaliada em US$ 22.322 bilhões, ocupando a posição de número 15 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. Além disso, a BMW é a 82ª maior empresa do mundo de acordo com a Fortune 500 de 2010.
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A marca no mundo
Presente em todas as partes do mundo, o grupo BMW emprega mais de 96 mil pessoas em 23 fábricas de produção e montagem espalhadas por 7 países, com faturamento em torno de €51 bilhões. Em 2009 a montadora alemã encerrou o ano com vendas globais de 1.286.310 de veículos das marcas BMW (1.068.770 unidades), Mini (216.538 unidades) e Rolls Royce (1.002 unidades). A divisão de motocicletas vendeu em 2009 mais de 87.306 unidades, gerando um faturamento superior a €1 bilhão.
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Você sabia?
● De acordo com uma pesquisa feita com 67.000 oficinas mecânicas e reparadoras de automóveis dos Estados Unidos, a BMW é considerada a terceira marca automotiva que menos visita as oficinas, em segundo lugar é a Honda e em primeiro lugar a Toyota. A sua maior concorrente Mercedes-Benz ficou em quinto lugar.
● Um pacote majoritário das ações da BMW, no valor de €12 bilhões, encontra-se em mãos da poderosa família Quandt, de origem holandesa calvinista, que emigrou para a Alemanha em 1700. Foi em 1959, que Herbert Quandt assumiu o controle da empresa, ao aumentar sua participação acionária, quando a empresa atravessava então uma séria crise, evitando assim que ela fosse à falência.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/bmw-ultimate-driving-machine.html
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