You can´t always you get what you want!

Você pode não conseguir tudo o que quer na hora que quer, mas se tentar, já terá ganho!

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

BMW

24.5.06BMW
Quando aparecer em um retrovisor as tradicionais grades dianteiras gêmeas, o motorista, por mais alienado que seja, sabe que ali atrás está um mito, uma das marcas mais influentes do mundo no setor automobilístico: BMW. E o melhor a se fazer é deixá-lo passar e contemplar seu designer sem igual, mesmo que por alguns rápidos segundos, antes que ele desapareça.
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A história
A BMW (Bayerische Motoren Werke), em português “Fábrica de Motores da Baviera”, começou com uma origem modesta em 1916, quando foi fundada por Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto após a fusão de dois fabricantes de motores de avião da cidade de Munique: a Rapp Motorenwerke e a Gustav Otto Flugmaschinfabrik. Pouco mais de um ano depois, a empresa foi rebatizada com o nome que mantém até hoje. A Primeira Guerra Mundial proporcionou um crescimento rápido à empresa, que logo construiu amplas instalações a leste do antigo aeródromo de Oberwiesenfeld em Munique. Até 1918, forneceu motores para aviões militares. Sua história começou a mudar quando o Tratado de Versalhes, assinado após o fim do conflito mundial, proibiu à Alemanha de fabricar motores para aviões durante cinco anos.
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A BMW então, passou a fornecer motores de quatro cilindros para caminhões e barcos. A empresa deve o sucesso de seus produtos na fase inicial ao visionário engenheiro Max Friz. Um motor de seis cilindros para aviões, desenvolvido por ele, valeu à empresa, em 1919, o primeiro recorde mundial de sua história: o de altitude de vôo, com 9.760 metros. Foi ele também que desenvolveu a primeira motocicleta da marca BMW, chamada R 32, com motor boxer de dois cilindros, lançada no Salão de Berlim em 1923. Utilizou o princípio de construção mantido até hoje nas motocicletas da marca: motor boxer e transmissão secundária por eixo cardã.
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Porém a BMW precisava se estabelecer no setor dos carros utilitários com menores dimensões. Em 1928 compra uma fábrica de carros em Eisenach/Thuringia e, junto com ela, uma licença para produzir um pequeno automóvel chamado Dixi, baseado no Austin Seven inglês, com motor de válvulas laterais de 15 cv e 748 cc, que foi rebatizado com o nome de Dixi 3/15. O carrinho adquiriu grande popularidade, ajudando e muito a superar as dificuldades durante a grande crise econômica da época. Posteriormente, lançou-se no mercado o primeiro carro com logotipo BMW, também chamado 3/15, devido à sua semelhança com o modelo anterior. Até o início da década de 30, o aperfeiçoamento visual e técnico tinha sido tão importante que os automóveis produzidos não lembravam em nada os modelos originais. Eram, no entanto, desenhos provisórios, pois as oficinas da BMW já estavam desenvolvendo exemplares de uma série de carros com motor de seis válvulas, que fariam a empresa famosa em toda Europa e lhe proporcionariam, inclusive, grande fama nos circuitos esportivos. Portanto, o modelo 303, lançado em 1933, foi o verdadeiro antecessor dos atuais BMW. Este modelo foi o primeiro automóvel com as tradicionais grades dianteiras gêmeas.
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No ano das Olimpíadas de Berlim, em 1936, introduz o carro esportivo mais bem-sucedido da Europa na categoria de dois litros: o BMW 328. No fim da Segunda Guerra Mundial em 1945, a BMW estava totalmente destruída. Perderam-se as fábricas de Eisenach, Dürrerhof, Basdorf e Zühlsdorf. A sede em Munique também havia sido destruída. As forças aliadas vitoriosas proibiram a BMW de operar durante três anos devido à produção de motores de aviões e foguetes que ajudaram o regime nazista. Em 1948, a motocicleta BMW R4, com motor de um cilindro, sai das linhas de produção da fábrica de Munique sendo o primeiro produto pós-guerra. Somente em 1951 a empresa produziu seu primeiro automóvel pós-guerra, o modelo 501. Entrou em produção no ano seguinte, mas foi um fracasso financeiro.
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Em 1962, o modelo 1500 estabelece a tendência da filosofia de designer da empresa. É o primeiro de uma nova categoria de automóveis esportivos e compactos de turismo. Nas décadas seguintes a BMW, além de lançar modelos históricos, introduziu tecnologia de ponta como em 1979 quando desenvolveu a primeira eletrônica digital para motores; fornecendo o primeiro modelo BMW de carro blindado; e iniciando pesquisas para o desenvolvimento de motores de hidrogênio; ou como na década de 80 quando o sistema de freios ABS foi adotado na produção em série, e os primeiros modelos europeus equipados com catalisador (1984). No ano da queda do muro de Berlim em 1989, a BMW atinge mais um recorde com a produção de meio milhão de automóveis.
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A linha do tempo
1956
● Lançado o modelo BMW 507, um raro exemplar para os colecionadores mais abastados.
1971
● “Só um BMW ultrapassa um BMW”, dizia a publicidade da marca no início dos anos 70. E o BMW 2002, principalmente a versão Tii, fazia jus ao anúncio. Produzido até 1975, foi um dos cupês mais importantes da década.
1972
● Durante o ano das Olimpíadas de Munique, é produzido o primeiro automóvel da Série 5.
1973
● Introduzido o BMW 2001, o primeiro carro turbo produzido em série do mundo.
1975
● Surgimento do primeiro automóvel da Série 3 em substituição a linha 1600/2002.
1976
● Apresentação dos cupês da Série 6.
1977
É a vez dos automóveis da Série 7 estrearem no mercado.
1985
● O modelo 325 iX torna-se o primeiro com tração nas quatro rodas.
1988
● Lançamento do modelo Z1 ROADSTER.
● Também foi introduzida a K 100, única motocicleta do mundo equipada com ABS e catalisador.
1990
● Lançamento da Series 8, uma linha de automóveis equipados com motores de doze cilindros. O modelo mais famoso da linha foi o BMW 850i que continuava a grande tradição da marca alemã reinterpretada em novo tempo: era uma série completamente nova, com capacidades e feitos técnicos nunca vistos. A marca optimizou todos os aspectos do carro e estabeleceu padrões bem elevados, criando assim a aura original do cupê.
1996
● Lançamento do BMW Z3, primeiro carro da montadora não produzido na Alemanha. O modelo ganhou fama através do filme 007 Golden Eye, onde o famoso agente secreto James Bond conduzia o modelo por estradas cubanas. Foi produzido até 2002.
1998
● Lançamento do BMW X5, primeiro veículo esportivo utilitário da marca, que se tornou um de seus maiores sucessos do mercado.
2003
● Lançamento do BMW Z4, desenhado por Chris Bangle e introduzido no mercado para substituir o famoso modelo Z3. Este roadster conversível de 2 lugares ganhou sua versão cupê em 2005.
● Lançamento do BMW X3, um utilitário esportivo de tamanho médio.
2004
● Lançamento da BMW Series 1, uma linha de automóveis compacto que estreou com um modelo hatchback de cinco portas. A partir de 2007, a série com uma versão cûpê (berlina de 3 portas) e uma versão cabriolet (conversível), com capota em lona. Fazem parte desta linha modelos como o 118i e o 120i.
2008
● Lançamento do BMW X6, um utilitário esportivo que mistura características dos modelos X5 (estilo e tamanho) e Série 6 (frente, espaço interno e classe).
2009
● Apresentação do BMW X1, um pequeno e compacto utilitário esportivo que mais parece uma perua . O novo modelo terá todo tipo de auxílios eletrônicos á direção, incluindo controle de estabilidade, distribuição eletrônica de frenagem e controle dinâmico de tração. Além disso, três tetos estarão disponíveis, teto solar convencional duplo e teto panorâmico.
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As motocicletas
A história da marca alemã com motocicletas começou antes mesmo da produção de automóveis, em 1923 quando o modelo R32, projetado pelo engenheiro Max Fritz, estreou nos salões de Paris e Berlim. Este modelo apresentava as características básicas das futuras motos da marca: motor boxer de 2 cilindros e transmissão secundária por eixo cardã. Era o início de uma história de sucesso. No ano seguinte o chefe de desenvolvimento, Rudolf Schleicher, desenvolve uma versão esportiva do motor R32 e o instala na motocicleta modelo R37, com a qual Franz Bieber conquista para a BMW o campeonato alemão de velocidade. Nos anos seguintes a montadora desenvolve modelos revolucionários como a R39, apresentada em 1925, primeira monocilíndrica da marca, com motor de 250cc e 6,5hp; a BMW R62, em 1928, com motor de 750cc, permanecendo como a moto de maior cilindrada da marca até 1973; a R12, introduzida em 1935, primeira motocicleta equipada com suspensão dianteira telescópica; e a R51, equipada com suspensão traseira com pino oscilante em 1938. Com a Segunda Guerra Mundial surge a R75 militar, equipada com side-car e tração tanto na motocicleta como no side-car. Em 1948, após o término do conflito, a fábrica da BMW estava praticamente destruída. Um pequeno grupo de funcionários conseguiu começar a montar novamente as motocicletas utilizando peças que sobraram dos modelos militares, iniciando a produção com o modelo R24 de 250cc.
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Em 1951 é lançada a R 51/3, primeira motocicleta boxer do pós-guerra, que possuía novo desenho e tecnologia. Este modelo ficou conhecido como “a indestrutível”, tamanha era a resistência e qualidade das peças empregadas na sua fabricação. A fábrica de motocicletas foi transferida de Munique para Berlim, em 1970, aproveitando-se de incentivos do Governo alemão necessários para produzir uma motocicleta mais econômica que pudesse competir com as japonesas. Foi introduzido então o modelo série/5, seguido, em 1973, do série/6, e modelos de maior cilindrada (900cc), como a R90/6 e a esportiva R90 S. Pela primeira vez uma motocicleta BMW de série ultrapassa a marca dos 200km/h. Era a resposta alemã ao sucesso da CB750 da Honda. A BMW introduz em 1976 a série/7 incluindo a R100RS de 1000cc, a primeira moto de série no mundo com carenagem integral. O sucesso da carenagem foi tão grande que imediatamente os proprietários dos modelos anteriores atualizaram suas motocicletas incorporando a carenagem da R100RS.
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A divisão de motocicletas para competições, conhecida como BMW Motorrad, conquistou ao longo de sua história vitórias importantes como no Rali Paris-Dakar em 1981 com Hubert Auriol (primeira vitória na competição), feito que se repetiu em 1983 e nos dois próximos anos, desta vez com o piloto Gaston Rahier. A marca também fazia sucesso no Rally dos Faraós e no Baja Califórnia. Em 1987 encerrou-se a participação da BMW como equipe oficial. Mesmo assim, a marca continuou obtendo destaque com pilotos que utilizavam as motocicletas da marca. Eddy Hau, por exemplo, venceu a categoria Marathon do Paris-Dakar em 1988 e Jutta Kleinschmidt, em 1992, tornando-se a primeira mulher a correr a prova. Após dez anos de afastamento, a BMW voltou a se envolver com o Paris-Dakar em 1998. No ano seguinte, o francês Richard Sainct venceu a competição. Em 2000, ganhou os quatro primeiros lugares, com Sainct em primeiro seguido por Oscar Gallardo e Jimmy Lewis. Em 2001, a BMW mudou o foco e começou a organizar sua própria competição, batizada de Boxer Cup. A BMW produz exclusivamente motocicletas com mais de 500 centímetros cúbicos, das quais vende cerca de 100 mil unidades anualmente. O faturamento com esta divisão para o Grupo BMW supera €1 bilhão.
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A nomenclatura
A montadora alemã utiliza nomenclaturas, 3 dígitos numéricos seguidos de uma ou duas letras, para identificar seus modelos. O primeiro número é a série do automóvel. Os dois próximos números representam a deslocação do motor em litros multiplicados por 10. As letras significam: d = diesel; i = gasolina; x = all wheel drive, l = long wheel base; c = par. Por exemplo, o modelo 760il é um automóvel da série 7, com motor 6.0l movido à gasolina.
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A evolução visual
O logotipo circular da BMW é uma lembrança do produto original produzido pela empresa alemã: o avião. Lembra uma hélice em rotação vista de frente. Isto porque muitos aviões eram pintados com as cores das suas regiões e aqueles da “Bavarian Luftwaffe” estavam pintados de azul e branco, correspondendo às cores do Brasão da Baviera. Diz-se que um piloto viu a hélice com alternados segmentos de branco e azul, e daí veio a idéia para a concepção do logotipo. Ele foi criado depois que Karl Rath e Gustav Otto conseguiram permissão do governo alemão para produzir motores de avião em 1917. O primeiro carro a ter o símbolo da marca alemã foi o modelo Dixi 3/15 de 1928. Ao longo dos tempos o logotipo sofreu pequenas alterações bastantes suaves aos olhos dos consumidores.
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Os slogans
Em 1975 surgia o mais poderoso e influente slogan na história da indústria automobilística: “The Ultimate Drive Machine”. Seria difícil ou pouco provável substitui-lo. Mas em 1993, a BMW tornou-se o foco das atenções no IAA (Internationale Automobil-Ausstellung) em Frankfurt, qunado lançou um novo conceito sob o slogan “Mobilidade é vida”. Atualmente a marca utiliza o slogan global “Sheer Driving Pleasure” (Puro prazer em dirigir). Veja abaixo como o slogan é interpretado em outros países:
Pelo prazer de conduzir. (Portugal)
Fraude am Fahren. (Alemanha)
Le plaisir de conduire. (França)
Piace di guidare. (Itália)
Te gusta conducir. (Espanha)
El placer de conducir. (Chile)
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A sede
A imponente sede da BMW, localizada perto da Vila Olímpica de Munique, capital da Baviera, é um enorme complexo que chama a atenção por um edifício original, conhecido como BMW Tower e chamado oficialmente de BMW-verwaltungsgebäude, com quatro marcantes torres cilíndricas contemporâneas, que pretendem simbolizar “prosperidade, autonomia e perfeição técnica com um toque de utopia”. A sede mundial da BMW, projetada pelo arquiteto Karl Schwanzer, ficou pronta, por fora, em 1972, após quatros anos de construção, para os Jogos Olímpicos que se realizaram naquele ano em Munique. Somente no ano seguinte os funcionários se mudaram para lá.
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O complexo é composto ainda por um enorme e completo museu (inaugurado também em 1973) composto por 326 carros históricos da marca e uma sala de cinema com capacidades para 100 pessoas onde são exibidos filmes que contam a trajetória da montadora. Dentro do prédio redondo as rampas e escadas rolantes levam o visitante a viajar pelos mais de 90 anos de história da marca. O prédio é dividido em sete áreas temáticas de exibição, como o House of Design, que introduz os visitantes ao espírito BMW, mostrando o processo de inspiração dos designers e os métodos de criação da imagem da marca; o House of the Company, que apresenta as origens e a evolução da BMW; ou o House of Motor Sport, ala esportiva que relembra as glórias nas competições de automobilismo. O museu ainda dá aos visitantes a possibilidade de conhecer clássicos da montadora, como os modelos Roadster, os Serie 3, 5, 6 e 7, e apresenta as máquinas do futuro, como os visionários carros-conceito movidos a hidrogênio.
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Á poucos metros do complexo está localizado o Centro de Pesquisas e Inovação da montadora. Entrar neste setor sem ser convidado é tão difícil quanto pronunciar o nome desse departamento sem saber falar alemão. O Forschungs und Innovationszentrum (FIZ) é o centro nervoso de todo o desenvolvimento do grupo BMW. Em seus prédios geminados, que vistos de cima lembram o Pentágono, estão guardados os segredos dos futuros projetos das marcas BMW, Mini e Rolls-Royce. Nele trabalham cerca de 8.500 especialistas das mais diversas áreas, desde engenheiros a designers e matemáticos, todos pensando em projetos do futuro. Eles pesquisam novos materiais, combustíveis, formas aerodinâmicas e técnicas de produção, além de estudos voltados para as áreas elétrica e eletrônica. O acesso aos laboratórios só é permitido a superfuncionários como engenheiros, designers ou especialistas em computação, todos portadores de senhas especiais. A imprensa e curiosos geralmente são mantidos a distância.
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Dados corporativos
● Origem: Alemanha
● Fundação: 1916
● Fundador: Karl Friedrich Rapp e Gustav Otto
● Sede: Munique, Bavária (BMW Tower)
● Proprietário da marca: Bayerische Motoren Werke AG
● Capital aberto: Sim (1922)
● Chairman: Joachim Milberg
● CEO: Norbert Reithofer
● Faturamento: €50.7 bilhões (2009)
● Lucro: €204 milhões (2009)
● Valor de mercado: €30.6 bilhões (setembro/2010)
● Valor da marca: US$ 22.322 bilhões (2010)
● Fábricas: 23 (espalhadas por 7 países)
● Vendas globais (veículos): 1.286.310 unidades (2009)
● Vendas globais (motos): 87.306 unidades (2009)
● Presença global: + 100 países
● Presença no Brasil: Sim
● Maiores mercados: Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra e China
● Funcionários: 96.230
● Segmento: Automóveis
● Principais produtos: Automóveis e motocicletas
● Outros negócios: Mini, Rolls-Royce e escuderia BMW (Formula 1)
● Slogan: The Ultimate Driving Machine.
● Website: www.bmw.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca BMW está avaliada em US$ 22.322 bilhões, ocupando a posição de número 15 no ranking das marcas mais valiosas do mundo. Além disso, a BMW é a 82ª maior empresa do mundo de acordo com a Fortune 500 de 2010.
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A marca no mundo
Presente em todas as partes do mundo, o grupo BMW emprega mais de 96 mil pessoas em 23 fábricas de produção e montagem espalhadas por 7 países, com faturamento em torno de €51 bilhões. Em 2009 a montadora alemã encerrou o ano com vendas globais de 1.286.310 de veículos das marcas BMW (1.068.770 unidades), Mini (216.538 unidades) e Rolls Royce (1.002 unidades). A divisão de motocicletas vendeu em 2009 mais de 87.306 unidades, gerando um faturamento superior a €1 bilhão.
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Você sabia?
● De acordo com uma pesquisa feita com 67.000 oficinas mecânicas e reparadoras de automóveis dos Estados Unidos, a BMW é considerada a terceira marca automotiva que menos visita as oficinas, em segundo lugar é a Honda e em primeiro lugar a Toyota. A sua maior concorrente Mercedes-Benz ficou em quinto lugar.
● Um pacote majoritário das ações da BMW, no valor de €12 bilhões, encontra-se em mãos da poderosa família Quandt, de origem holandesa calvinista, que emigrou para a Alemanha em 1700. Foi em 1959, que Herbert Quandt assumiu o controle da empresa, ao aumentar sua participação acionária, quando a empresa atravessava então uma séria crise, evitando assim que ela fosse à falência.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).

Fonte: http://mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/bmw-ultimate-driving-machine.html

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Óculos em destaque - Luxo

Visão além do alcance
Óticas nacionais voltam seu olhar para a moda, com foco no sucesso das grifes badaladas
Juliana Mariz, especial para o iG | 28/12/2010 07:55
A+ A-
Compartilhar: O look diário é selecionado com critério. A blusa recém-comprada da marca preferida harmonizando com saia, sapato e bolsa. Também com cuidado são escolhidos brinco, anel e colar. Na composição do visual, atualmente, todos os itens têm pesos semelhantes. E os óculos complementam a regra. De sol ou de grau, mais do que funcional, ele tem status de acessório de moda.


Foto: Reprodução
Modelo pied-de-poule, Ralph Lauren, para acompanhar a estampa nas peças da coleção
O guarda-roupa teve de ser readaptado para abrir espaço para mais e mais modelos. Com o aumento da demanda, um maior número de lançamentos chega ao país anualmente, ao mesmo tempo em que são apresentados no exterior. “Percebemos essa movimentação há uns cinco anos. O cliente pensa: ‘já que tenho de usar óculos, que seja a meu favor, que seja para compor meu visual e me deixar mais bonita’. Os modelos de sol são itens fashion”, afirma Fran Laviere, sócia da La Croisette, no shopping Iguatemi.


Foto: Reprodução
Os óculos dourados, espelhados, usados por Carrie Bradshaw no cartaz de Sex and the City 2, da alemã Mykita, foi o mais comentado de 2010
O modelo mais comentado de 2010 foi o usado por Carrie Bradshaw, personagem de Sarah Jessica Parker, no cartaz do filme "Sex and the City 2". Da marca alemã Mykita, o óculos dourado, espelhado e sem nenhum parafuso, foi a vedete das vitrines da ótica Sella. Há 12 anos, Célia Sella abriu a ótica nos Jardins. O plano era ter apenas um endereço, mas a clientela foi crescendo. Hoje são mais dois pontos: em Higienópolis e no shopping Cidade Jardim, aberto há quatro meses. “Os clientes querem ter mais comodidade e facilidade para ir até a loja”, diz Célia.

Foco na estética

Nas óticas de luxo, atendimento qualificado e serviço eficiente são atributos prioritários. O desafio dos lojistas agora é agregar ao vendedor de perfil técnico um olhar mais estético. “Eles eram mais resistentes, mas agora se interessam mais por moda. É fundamental que o vendedor saiba que Ralph Lauren lançou armação xadrez porque há essa padronagem em sua coleção”, completa Fran. Segundo ela, óculos retrô e estilo gatinho estão em alta.

Marcos Amaro, presidente da OpArt, nos Jardins, acredita que o rosto é um cartão de visitas. Portanto, deve ser tratado com apuro. “Óculos hoje é muito mais que um acessório de saúde. É um meio de expressão de moda e arte e exerce papel fundamental no visual das pessoas”, diz Amaro, que também comanda as Óticas Carol.


Foto: Divulgação
Yves Saint Laurent saudosista: óculos de grau no estilo wayfarer e para o sol, o redondinho tea shadow e o cat eye, no formato gatinha

Em sua loja, projetada por Ruy Ohtake, são vendidos com exclusividade os modelos solares da Burberry, Persol e Salvatore Ferragamo, além de outras 27 marcas. O cliente ainda é atraído por uma galeria de arte, batizada de Galeria da Rua, onde são feitas exposições frequentes para ver e ser visto.



Serviço:
La Croisette, Shopping Iguatemi
Av. Faria Lima, 2232, Jardim Paulistano - São Paulo
Tel: (11) 3032-7975

Sella
Rua Mello Alves, 408, Jardim América - São Paulo
Tel: (11) 3083-4855

OpArt
Rua Oscar Freire, 791, Jardins - São Paulo
Tel: (11) 3062-4404

Fonte:http://luxo.ig.com.br/objetosdedesejo/visao+alem+do+alcance/n1237887270976.html, 21:24h do dia 28/12/10