Timberland
Seus calçados e roupas são feitos para quem gosta de curtir natureza e uma boa dose de adrenalina. Impermeáveis, confortáveis e modernos, são ideais, como por exemplo, para um dia ao ar livre, uma trilha, um acampamento ou para prática de esportes radicais e eco-turismo. A TIMBERLAND é sinônimo de natureza e cheiro de ar puro.
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A história
A história da marca começou no ano de 1918 em uma pequena empresa produtora calçados na cidade de Boston, estado americano do Massachusetts, onde o fundador da TIMBERLAND, Nathan Swartz, iniciou sua carreira manufaturando botas como aprendiz de rebitador. Com suas próprias mãos, cortava o couro, emendava as solas e aprendia todos os processos de confecções de uma bota. Em 1952, comprou metade da Abington Shoe Company, fundada em 1933, e três anos mais tarde se tornou o único dono ao pagar mais US$ 20.000, colocando seus filhos, Sidney e Herman, para trabalharem na empresa. Juntos, fizeram calçados para os principais fabricantes do país por quase 10 anos.
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Em 1965 eles desenvolveram a bota à prova d’água através de uma inovadora tecnologia que ligava a sola ao corpo da bota de uma forma interiça e sem emendas ou costuras. Porém, foi somente em 1973 que a empresa deixou seu nome na história, sendo a pioneira ao criar uma bota de couro totalmente à prova dágua, surgindo assim à marca TIMBERLAND e suas tradicionais botas na cor amarela (conhecidas popularmente como Yellow Boot). O sucesso foi imediato, especialmente entre os universitários. No ano seguinte a empresa vendeu 5.000 pares das tradicionais botas, e em 1975 a produção atingia 250.000 pares. Era o começo do sucesso
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O nome TIMBERLAND se tornou tão popular que a empresa passou a chamar-se The Timberland Company. A partir de 1978 a TIMBERLAND começou a vender também botas normais e no ano seguinte calçados voltado para a prática de esportes aquáticos como iatismo. Nos anos 80, a empresa expandiu-se internacionalmente ingressando no mercado italiano, no qual as botas se tornaram um verdadeiro sucesso (somente em 1984, 400 mil pares de botas foram vendidas), e conseqüentemente no europeu sendo vendida na Alemanha, França, Turquia e Suíça, além de inaugurar suas primeiras lojas próprias em 1988 nas cidades de Boston, Nova York e Londres. Na década seguinte a TIMBERLAND, além de inaugurara várias lojas próprias, diversificou sua linha de produtos com roupas (camiseta, calça e jaquetas), acessórios (cintos, óculos, relógios, mochilas, bonés, carteiras e meias) e uma linha de produtos voltados para um público infantil. O sucesso da marca fez com que a empresa se expandisse rapidamente, atingindo a cifra de US$ 1 bilhão em faturamento no ano de 2001. Atualmente as coleções da marca, sem esquecer as origens, têm evoluído a partir de um conceito mais técnico e desportivo, focando as atividades ao ar livre mas levando em conta um ar mais casual e urbano.
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A linha do tempo
1988
● Lançamento da linha de calçados femininos e da coleção de roupas para homens e mulheres, diversificando a gama de seus produtos. A linha de roupas, assim como a de calçados, foi desenvolvida para ser utilizada em condições extremas.
1996
● Licenciamento da produção de seus primeiros relógios.
1998
● Lançamento da linha Timberland Pro composta por calçados para uso profissional. As botas utilizavam tecnologia de ponta para garantir impermeabilidade e isolamento contra choques elétricos.
2000
● Lançamento da linha de calçados e confecções de performance, para atender a crescente demanda por artigos para a prática de eco-turismo e esportes de aventura.
● Lançamento da linha de calçados infantis.
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As tecnologias
A TIMBERLAND ao longo de sua história patenteou e utilizou inúmeras tecnologias em seus calçados:
A.C.C. - A tecnologia garante excelente flexibilidade nas manobras executadas com as partes dianteiras dos pés, além de oferecer a estabilidade e o suporte necessário às partes traseiras nos terrenos irregulares.
BSFP - Ao caminhar, o exclusivo solado Timberland B.S.F.P responde aos movimentos naturais dos pés: breque, suporte, flexão e propulsão. O resultado é um excelente desempenho e durabilidade.
Controle Climático - Controle da umidade e respiração destinado a preservar o conforto dos pés em qualquer condição.
Waterproof - Sistema composto por couros, materiais hidrofugados e costuras seladas que garantem a impermeabilização total em qualquer condição de uso, além de permitir a troca de vapores com o ambiente. 100% à prova d'água.
Agile IQ - Composto de cinco itens, do solado à palmilha, que garantem a melhor combinação de amortecimento, estabilidade, agilidade e conforto. Placa que possibilita estabilidade e palmilha de multidensidade anatômica.
Vibram - Solado composto de borracha que oferece maior tração, flexibilidade e performance em terrenos acidentados, garantindo ótima durabilidade e resistência.
Smartwool - Lã que garante eficiência, versatilidade e o não odor. É inserido nas palmilhas dos calçados e no forro do mesmo.
Goretex - Membrana Impermeável de alta performance desenvolvida para proporcionar máximo conforto em longas aventuras. Independente da intensidade da atividade, permitira que a transpiração passe pela membrana, impedindo a umidade dos pés.
Splash Blaster - Tecnologia que garante maior vida útil aos calçados infantis, isso se deve ao tratamento feito no couro que não deixa mancha e repele água.
Serdia - Tecnologia adaptada para absorver e neutralizar o odor do calçado.
Precise Fit - Tecnologia que elimina todas as lacunas que possam existir causando desconforto ao pé. O diferencial está na palmilha. Possui partes que se encaixam na palmilha principal otimizando ao formato de cada pé (altura, largura e comprimento).
Boa - Sistema de amarração que garante perfeito ajuste dos pés além de excelente firmeza. Os fios de aço percorrem o pé inteiro, desde o peito do pé até o tornozelo.
Drilex - Tecido que garante uma eficiente evaporação do suor, não deixando os pés úmidos.
Eco Step - Solado de excelente resistência, sendo 30% da borracha utilizada é feita de materiais recicláveis. Isso garante uma redução de lixos e tóxicos gerados ao meio ambiente.
Ortholite - As palmilhas de dupla-densidade confeccionadas com a espuma OrthoLite não avariam ou perdem amortecimento com o tempo.
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Empresa do bem
Você já ouviu a palavra Serv-A-Palooza Day? O nome pode parecer estranho, mas o significado para a TIMBERLAND é muito familiar. Tudo começou em 1997 quando a empresa introduziu um dia inteiro de serviços comunitários prestados por seus funcionários. Neste dia a empresa não funcionou e seus mais de mil funcionários passaram 8 horas servindo à comunidade em 13 cidades da região de New Hampshire e Massachusetts. O que começou como uma simples forma de retribuição a comunidades, se tornou nos anos seguintes um evento oficial da marca, espalhando-se pela maioria dos países onde a empresa opera. Um dia por ano a TIMBERLAND, através de seus funcionários, e parceiros realizam uma ação comunitária global com prestação de serviço voluntário à comunidade. O evento, geralmente, é realizado em setembro, preferencialmente nos dias 20 ou 21. Porém, para a empresa, trabalho voluntário não é algo que se faz apenas uma vez por ano. Sempre há algum projeto filantrópico em andamento como um mutirão para a limpeza e recuperação de espaços públicos em Lawrence, Massachusetts, e um programa de melhorias de um centro de apoio a crianças com deficiência física em Ho Chi Minh (ex-Saigon), capital do Vietnã. A TIMBERLAND apóia essas iniciativas por princípios ideológicos, mas os potenciais benefícios corporativos são inegáveis. “Há muitas coisas que as pessoas fazem para montar as equipes. Elas recorrem a consultores, organizam programas de exercícios, fazem reuniões fora da empresa. Além de não custar nada, o serviço voluntário também resulta em benefícios paralelos”, atesta Danette Wineberg, assessora geral da empresa.
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Os slogans
Take it all on.
Seek Out.
Don’t Wear It. Use It.
Make it better.
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: 1952
● Fundador: Nathan Swartz
● Sede mundial: Stratham, New Hampshire
● Proprietário da marca: The Timberland Company
● Capital aberto: Sim (1987)
● Chairman: Sidney Swartz
● CEO & Presidente: Jeffrey B. Swartz
● Faturamento: US$ 1.36 bilhões (2008)
● Lucro: US$ 42.9 milhões (2008)
● Valor de mercado: US$ 644.8 milhões (fevereiro/2009)
● Lojas: 700
● Presença global: 120 países
● Presença no Brasil: Sim (11 lojas)
● Funcionários: 6.300
● Segmento: Calçados
● Principais produtos: Calçados, roupas e acessórios
● Ícones: As tradicionais botas amarelas
● Slogan: Make it better. (Faça melhor)
● Website: www.timberland.com
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A marca no Brasil
A TIMBERLAND chegou ao Brasil em 1996, sob licença da São Paulo Alpargatas, e em pouco tempo construiu uma história de sucesso. Começou com duas lojas em São Paulo, nos shoppings Iguatemi e Morumbi, e uma comunicação focada na sua essência: estilo de vida inspirado no outdoor. Dentro desse segmento, que pressupõe design e tecnologia no desenvolvimento de artigos para atividades ao ar livre, destaca-se como uma marca de estilo próprio e moderno.Criar produtos com atributos especiais é uma forte característica da TIMBERLAND. Atualmente a marca possui 11 lojas no país.
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A marca no mundo
A empresa, líder mundial no segmento de calçados outdoor com mais de 36% das vendas, tem 6.300 funcionários e seus produtos são vendidos em suas 200 lojas próprias localizadas nos Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, e outras 500 franqueadas, além de serem encontrados em lojas de departamento, lojas especializadas em calçados e revendedores independentes ao redor do mundo. A cada minuto é vendido um par das tradicionais botas amarelas (Yellow Boot) no mundo.
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Você sabia?
● A TIMBERLAND destaca-se no mercado internacional por estar sempre preocupada em fazer produtos de qualidade máxima, pela tecnologia e por ser lançadora de tendências.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Isto é Dinheiro), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/timberland-seek-out.html#ixzz0ZnEnIqT7
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
You can´t always you get what you want!
Você pode não conseguir tudo o que quer na hora que quer, mas se tentar, já terá ganho!
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
História da Ferrari
FERRARI
A FERRARI não é apenas uma máquina, ou um automóvel, é um mito, que encanta a todos, esteja onde estiver. É o objeto de desejo da maioria dos mortais que vivem neste planeta. A comparação das máquinas construídas em Maranello com raras e exclusivas jóias não é exagero, tamanha sua exclusividade.
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A história
É impossível falar na criatura sem falar no seu grande criador: Comendattori Enzo Anselmo Ferrari. Nascido 18 de fevereiro de 1898, na Itália, Enzo Ferrari queria ser cantor de ópera ou piloto de competição. Logo desistiu de ser cantor de ópera, por falta de voz e ouvido. Sobrou apenas a segunda opção. Em 1919 decidiu ser piloto e participou de uma prova (pela primeira vez) em Parma Bercetto, na qual obteve a quarta colocação (a prova foi vencida por Antonio Ascari, pai de Alberto Ascari, que futuramente iria morrer ao volante de uma FERRARI). Nos anos seguintes trabalhou para a Alfa Romeo como piloto de competição, ficando mais tarde responsável pela divisão de competição automóvel. Em 1929 fez o que a história consagrou como seu grande golpe de mestre: criou a Scuderia Ferrari, a primeira equipe de automobilismo independente das fábricas, mas vinculada à Alfa Romeo. Em 1939, Enzo Ferrari deixou essa montadora italiana e passou a 2ª Guerra Mundial fabricando equipamentos agrícolas e até carros. O primeiro automóvel inteiramente construído por ele, feito durante o conflito, foi chamado de Modelo 815, pois não podia colocar seu nome em nenhum carro, em decorrência do contrato que assinara com a Alfa Romeo.
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Somente em 1946, após o fim do conflito e a queda do regime de Mussolini, ele construiu o primeiro carro com seu nome: a Ferrari 125S. E espantou o mundo por desenvolver em instalações precárias, mas com uma equipe competente e entusiasmada, um motor tão poderoso como o V12 que a equipava, algo muito avançado para a época. O modelo estreou com vitória no Grande Prêmio de Roma, disputado em torno das Termas de Caracalla, em 25 de maio de 1947, pilotado por Franco Cortese. Desde então, a FERRARI obteve mais de cinco mil vitórias em provas automobilísticas. Em 1951 conseguia sua primeira vitória na Formula 1, no circuito de Silverstone com o piloto José Froilán González. E em 1956 a história da marca mudaria radicalmente. O piloto argentino Juan Manuel Fangio conquistaria o título mundial pilotando uma FERRARI. Em 1961 os tempos começaram a ficar difíceis para a FERRARI, depois de conflitos internos que levaram à saída de vários membros da direção. A montadora, mesmo assim, conseguiu alcançar um grande número de vitórias em competição e elevar o seu nome.
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Em 1969, com a empresa enfrentando diversos problemas econômicos, a FIAT comprou 50% de suas ações, garantindo assim que a FERRARI não se tornasse uma marca vulgarizada. Em julho de 1997, a FERRARI comprou metade das ações da marca de automóveis Maserati do grupo Fiat - ao qual ela própria hoje pertence - e assumiu o comando dessa montadora. O dia 14 de agosto de 1988 foi um dia negro para a marca, quando aos 90 anos, o Comendador Enzo deixava o mundo e a FERRARI, que fabricava e vendia automóveis esportivos apenas para cobrir os custos da equipe de Formula 1. Com o falecimento do comendador e a indicação de um antigo funcionário, o Sr. Luca Cordero di Montezemolo para assumir a responsabilidade de tornar a Ferrari uma empresa moderna e rentável, o que se viu foi uma verdadeira revolução na década de 90. Uma de suas primeiras ações foi contratar o francês Jean Todt para reestruturar a equipe de Formula 1, fazendo-a voltar aos tempos gloriosos. O resultado: a escuderia ressurgiu das cinzas em 1997, quando o piloto alemão Michael Schumacher conquistou o vice-campeonato pilotando o carro vermelho. Daí para frente a história todo mundo sabe.
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Evolução de alguns mitos
Desde os anos 40, a transferência de tecnologia dos carros de competição para os esportivos de rua é uma realidade. Ao longo da história da FERRARI, pouco mais de 70 modelos foram colocados no mercado internacional. Na década de 40, Enzo Ferrari ficou literalmente dividido entre competição e carros comerciais. Por isso, o primeiro carro de rua foi lançado somente em 1948, a cupê 166 Inter.
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1984
● FERRARI TESTAROSSA. Um clássico da marca, que possuía este nome pelo fato da cabeça do motor ser pintada de vermelho. Possuía o célebre motor 12-cilindros com 390cv, sendo o primeiro modelo da marca a possuir ar-condicionado e bancos de couro. Ganhou fama internacional depois de ser utilizada no seriado americano Miami Vice.
1987
● FERRARI F-40. Foi apresentada em 21 de junho na fábrica de Maranello em comemoração aos 40 anos da marca. Para comemorar esta data histórica a montadora decidiu construir o mais rápido carro do mundo produzido em série, que os italianos apelidaram “um automóvel de corrida para estrada”.
1992
● FERRARI 456. Fazia alguns anos que a montadora não tinha um modelo com motor V12. Este modelo foi lançado para que esta perda fosse esquecida. A maior crítica no seu lançamento foi no que diz respeito ao estilo. Para os italianos, o desenho dessa FERRARI não estava muito tradicional e o carro estava muito “japonês” para o gosto deles. Era o único automóvel com quatro lugares da marca (duas pessoas na frente e duas crianças pequenas atrás). Mesmo assim acelerava de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos.
1994
● FERRARI F355. Lançada na versão cupê para substituir a 348. Essa FERRARI tem motor entre eixos e a sua carroceria é toda confeccionada em alumínio e aço. Atualmente a F355 é oferecida em três modelos: Berlinetta, GTS ou Spider.
1996
● FERRARI F-50. Lançada para comemorar os 50 anos de vida da marca, sua carroceria era confeccionada em fibra de carbono e kevlar, para que o carro ficasse mais leve e resistente, podendo chegar a 325 km/h. Sua produção tem tiragem limitada.
● FERRARI 550 MARANELLO. Este modelo causou furor ao conciliar conforto a bordo com o motor 12 cilindros, pela primeira vez em 27 anos situado na dianteira em um carro dessa estirpe. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 4.4s.
1998
● FERRARI 360 MODENA. Foi o modelo de número 163 projetado pelo Studio Pininfarina para a marca. No ano seguinte seria lançada a versão Spider (conversível com capota).
2002
● FERRARI ENZO. O carro foi construído com tecnologias usadas na Fórmula 1 e um sistema de aerodinâmica que levanta um pequeno spoiler e flaps quando em alta velocidade, criando sustentação para não deixá-lo decolar, já que atingia de 0-100km em 3.65 segundos, chegando a 350km por hora. O modelo foi lançado ao preço de US$ 643.330 e 349 unidades disponíveis. A montadora conseguiu vender todos os carros antes mesmo de que a produção começasse.Mais tarde, depois de muitos pedidos, decidiu produzir mais 50 unidades subindo o total para 399. Em 8 de novembro de 2005 anunciou que iria produzir outra unidade do carro, doada ao Papa João Paulo II e que angariou US$ 1.274.299 para os sobreviventes do terrível Tsunami ocorrido em 2004.
2004
● FERRARI 612 Scaglietti. O novo cupê 2+2, que acomoda confortavelmente quatro adultos, tinha carroceria em alumínio, motor V12 de 5.75 litros e 540 cv de potência, e alcançava 315km/h. Lançado como sucessor da longeva FERRARI 456M, ia de 0-100 km/h em apenas 4.2 segundos.
2006
● FERRARI F599 GTB FIORANO. A mais nova preciosidade da FERRARI é considerada o melhor automóvel já construído em Maranello. Equipado com o motor V12, o mais potente já desenvolvido (620 cavalos), dispara da inércia até 100 km/h em 3.7 segundos, alcançando 330 km/h. A sigla GTB representa Gran Turismo Berlinetta em homenagem aos cupês já produzidos pela FERRARI e Fiorano é o nome do circuito onde a marca testa seus bólidos.
2007
● FERRARI 612 Acaglietti Sessanta. Apresentada no dia 21 de junho, a edição especial “Sessanta” do cupê 612 Scaglietti, era comemorativa ao 60º aniversário de fundação FERRARI. Baseada na 612 Scaglietti, o novo modelo conta com um pacote de equipamentos mais completo: um teto-solar panorâmico eletrocrômico (que muda de cor conforme a incidência de raios solares), rodas de 19 polegadas especiais, equipamento de som Bose, monitor de navegação com sintonizador de TV e Câmera traseira para auxiliar manobras de estacionamento. Serão fabricadas apenas 60 unidades, que terão duas opções de cores exteriores ("Grigio scuro" cinza escuro e "Rubino Micalizzato" vermelho perolizado) e duas internas (marrom e cinza escuro).
● FERRARI 430 Scuderia. Lançada durante o Salão do Automóvel de Frankfurt como modelo de uma série especial com uso de tecnologia derivada de sua equipe de Fórmula 1 e ajuda do heptacampeão Michael Schumacher. O nome Scuderia se refere exatamente à divisão de corridas da empresa. Equipada com um motor de 510cv, atinge velocidade máxima de 230 km/h. O novo automóvel vem equipado com o f1 superfast, um software de última geração que reduz o tempo de troca de marchas para apenas 60 milésimos de segundo, além de um novo controle de tração.
2008
● Apresetnação no Salão do Automóvel de Paris da FERRARI California, um coupê conversível equipada com um motor 4.3 V8 de 460 cavalos de potência a 7.500 rpm que acelera de 0 a 100 km/h em quatro segundos e está localizado na parte dianteira. Outra novidade é a capota rígida, utilizada pela primeira vez em um modelo conversível da montadora italiana. Mais uma novidade implementada é o câmbio automático de sete velocidades com sistema dupla embreagem. Este tipo de embreagem, cada vez mais comum nos carros esportivos mais modernos, é capaz de engatar uma marcha e deixar a outra já preparada, possibilitando troca de marchas mais rápidas e aumentando o desempenho.
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Estão em estudos a fabricação de dois modelos FERRARI, ambos não confirmados oficialmente, mas que deverão sair por volta de 2009/2010. Um deles é o FERRARI 420 Dino (nome provisório), um concorrente à altura de supermáquinas como Porsche 911 e Aston Martin V8 Vantage, tanto em desempenho como em preço. O outro será o FERRARI FS 599 SUV (nome provisório), abreviatura “Sport Utility Vehicle” ou Utilitário Esportivo em português, nome cunhado pelos norte-americanos designando veículos fabricados a partir de chassis de caminhonetes.
A escuderia
A Formula 1 não seria a mesma se não fosse pelos bólidos vermelhos da FERRARI. A história da mais tradicional e antiga escuderia da Fórmula 1 teve início no GP de Mônaco, em 21 de maio de 1950, a segunda prova do primeiro campeonato de F1. Alberto Ascari tornou-se, então, o primeiro piloto a marcar pontos para a equipe ao terminar em segundo lugar nas ruas do Principado. De lá para cá, muita coisa aconteceu. A primeira vitória em uma prova aconteceu pelas mãos de José Foilán Gonzáles, no circuito de Silverstone na Inglaterra em 1951. Durante a década de 50, a equipe fez três campeões do mundo: Ascari (1952 e 1953), Juan Manuel Fangio (1956) e Mike Hawthorn (1958). O mundial de construtores surgiu apenas em 1958 e a FERRARI foi vice-campeã no primeiro e no segundo ano do campeonato. Nos anos 60, conquistou dois títulos de construtores, em 1961 e 1964, temporadas nas quais seus pilotos, Phil Hill e John Surtees foram, respectivamente, os campeões. Em virtude de problemas com as autoridades esportivas italianas, a FERRARI adicionou ao seu tradicional vermelho as cores azul e branco nas duas últimas provas de 1964, quando competiu na América do Norte, um protesto do comendador em resposta aos cartolas. Nos outros anos, a escuderia foi 2ª (1966), 3ª (1960), 4ª (1963, 1965 e 1968), 5ª (1967 e 1969) e 6ª em 1962, quando teve seu pior desempenho desde a criação do mundial. Na década de 70, a FERRARI só não esteve entre as duas primeiras equipes do campeonato em três temporadas: 1971 (foi 3ª), 1972 (4ª) e 1973 (6ª). Em todas as demais oportunidades ou foi vice-campeã (1970, 1974 e 1978) ou conquistou o título, incluindo o tricampeonato 1975, 1976 e 1977 e o troféu em 1979. Foram campeões pela equipe neste período os pilotos Jody Scheckter, em 1979, e Niki Lauda, em 1975 e 1977. Lauda lutava também pelo título em 1976, mas sofreu um grave acidente na Alemanha, onde seu carro pegou fogo.
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Os seguidos títulos na segunda metade da década de 70 não se repetiram nos anos 80. Muito pelo contrário. Apesar de ainda ter obtido o 1º lugar nos campeonatos de 1982 e 1983 e de ter sido vice-campeão em 1984, 1985 e 1988, a escuderia se ressentia por não ter tido nenhum piloto campeão do mundo. Além disso, a equipe ainda chorou a morte de dois grandes personagens de sua história, uma no início da década e a outra, no final. Em 1982, durante os treinos de classificação para o GP da Bélgica, em Zolder, o piloto canadense Gilles Villeneuve morreu após ter o corpo arremessado e colidido contra o muro do circuito. Em 14 de agosto de 1988, aos 90 anos, o comendador Enzo Ferrari faleceu. Uma semana depois, a escuderia venceu o Grande Prêmio da Itália com uma dobradinha Berger-Alboreto. O jejum de campeões do mundo guiando pela FERRARI continuou durante toda a década de 90. Entretanto, a escuderia tentou resolver o problema já nas primeiras temporadas. Em 1990, contratou o tricampeão Alain Prost. O francês venceu cinco corridas e levou a disputa do título para a penúltima prova, no Japão. Lá, depois do choque com Ayrton Senna, abandonou a corrida com problemas no carro e perdeu o título. A FERRARI ficou em 2º lugar. O que se viu depois foi algo até certo ponto inimaginável na Fórmula 1. A FERRARI não venceu um GP sequer em 1991, 1992 e 1993. Em 1994 e 1995, Gerhard Berger e Jean Alesi venceram uma prova cada. Com o fundo do poço muito próximo, mas com bastante dinheiro para investir, deu início a uma nova fase de sua história ao contratar, em 1996, o até então bicampeão do mundo Michael Schumacher. Ele ganhava US$ 30 milhões por ano na equipe e ainda contava com boa parte do time de especialistas de sua época na Benetton, como Ross Brawn, diretor técnico, e Rory Byrne, projetista. Unidos a eles estava Jean Todt, diretor da escuderia. Juntos, revolucionaram a FERRARI e resgataram os anos de glória, e, com eles, mais tifosis (como são conhecidos os fanáticos fãs italianos). Nos três primeiros anos da parceria, a FERRARI foi vice-campeã de construtores.
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Em 1999, depois de 16 anos, a equipe voltou a conquistar o título. Por pouco a escuderia não levava também o mundial de pilotos. Todavia, um acidente em Silverstone deixou o alemão de fora por sete corridas e da briga pelo título daquele ano. O resultado foi uma situação até inusitada: a FERRARI trabalhando para que outro piloto (Eddie Irvine) conquistasse o título e não para aquele que ela havia contratado para realizar o feito. Mika Hakkinen, da McLaren, evitou durante dois anos que os pilotos da FERRARI vencessem. De 2000 a 2004, ninguém mais conseguiu bater o alemão e a equipe italiana. No ano 2000, Schumacher venceu nove das 17 corridas e tornou-se o primeiro piloto a conquistar o título pela FERRARI, 21 anos depois da Scheckter. Em 2001, o alemão repetiu o número de vitórias e consagrou-se tetracampeão da categoria. Porém, a temporada de resultados impecáveis também viu a primeira ação do jogo de equipe envolvendo Schumacher, os dirigentes da escuderia e o segundo piloto da equipe, Rubens Barrichello. Ele, o segundo brasileiro a pilotar um dos carros da escuderia (o outro foi Chico Landi em uma prova de 1950), recebeu ordens para ceder sua posição (2º lugar) para Schumacher no GP da Áustria e obedeceu.
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Em 2002, a FERRARI voltou a passear na pista. Quinze das 17 provas foram vencidas por seus pilotos, sendo 11 ganhas por Schumacher e quatro por Barrichello. Apesar disso, ainda no início da temporada, a escuderia voltou a protagonizar mais um episódio lamentável devido ao jogo de equipe. Novamente na Áustria, Barrichello, desta vez liderando a prova, foi obrigado a dar passagem para Schumacher. O brasileiro só acatou a ordem dos dirigentes na última curva, já prestes a receber a bandeirada. Schumacher passou. Em seguida, as vaias começaram. A condenação do público e da mídia deixou o alemão constrangido. No pódio, Schumacher puxou o brasileiro para o degrau mais alto, como que reconhecendo o erro em ter ultrapassado o companheiro. A FIA o multou em US$ 1 milhão por ter interferido nos procedimentos do pódio e o episódio entrou para a história como um dos mais deprimentes da FERRARI. Ao final do ano, contudo, Schumacher igualou o número de títulos de Fangio (5) e a equipe venceu mais um campeonato. Em 2003, o alemão e a FERRARI voltaram a conquistar o troféu. Desta vez, com mais dificuldades. Schumacher obteve o título com apenas dois pontos de vantagem em relação a Kimi Raikkonen, tornando-se hexacampeão. A equipe só passou a liderar o mundial de construtores depois do GP do Canadá. No ano seguinte, o domínio foi tranqüilo novamente. O alemão venceu 13 das 18 provas, sendo 12 nas primeiras 13 etapas do mundial. Com duas vitórias de Barrichello, a FERRARI fez campeão, vice e consagrou-se com mais um título. Schumacher conquistava, então, seu último troféu, somando sete ao todo. Nos dois últimos campeonatos, o domínio da escuderia italiana não se repetiu. Em 2005, sequer chegou na vice-liderança entre os construtores, Renault (1º) e McLaren (2º) ficaram na sua frente. Em 2006, seu desempenho foi melhor. Com a disputa entre Schumacher e o espanhol Fernando Alonso pelo título de pilotos ponto a ponto e o alemão em busca de um impensável octacampeonato, a FERRARI tentou, mas não conseguiu voltar ao 1º lugar do mundial, sendo vencida pela Renault outra vez. Em Monza, a equipe viu seu grande astro anunciar a aposentadoria. No Brasil, chegava ao fim uma das parcerias de maior sucesso na história da Fórmula 1, com Schumacher vendo o título ser entregue novamente a Alonso e a FERRARI amargando o consolo do 2º lugar no mundial de construtores. Porém, em 2007, a equipe deu a volta por cima e num campeonato emocionante conquistou o título com o piloto finlandês Kimmi Raikkonen, contratado pela FERRARI neste mesmo ano para ser companheiro do brasileiro Felipe Massa. No ano seguinte a escuderia perdeu o título na última volta da última corrida, realizada no Brasil, para a McLaren. O brasileiro Felipe Massa foi vice-campeão.
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Números de uma paixão: Responsável pela paixão de todo um país e de fãs ao redor de todo o mundo, a FERRARI acumula uma série de recordes impressionantes. São 209 vitórias, 203 pole positions, 218 voltas mais rápidas, 581 pódios conquistados e 16 títulos de construtores. A equipe acumula um total de 4.023,5 pontos. Nos 778 GPs disputados, a escuderia já liderou mais de 12.000 voltas que correu, o que significa dizer 64.000 quilômetros na liderança. Em apenas uma corrida, a escuderia não correu com motores FERRARI. Em um GP de 1950, quando a equipe utilizou um motor Jaguar. A equipe já apresentou 64 modelos e 100 pilotos guiaram os carros que têm como símbolo o cavalinho rampante. Dentre eles nomes que marcaram a história da Fórmula 1, como os já citados anteriormente, além de Clay Regazzoni, Nigel Mansell, Carlos Reutemann, Wolfgang von Trips e Giuseppe Farina.
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A cor
Uma das imagens de marca da Ferrari é a sua cor “rosso corsa” (vermelho de corrida), oficialmente sua cor é o amarelo, mas devido ao sucesso nas corridas o vermelho ficou como uma tradição. A utilização dessa cor teve início nos anos 20, altura em que a entidade que viria a ser chamada de FIA, impunha que as escuderias italianas teriam de apresentar cor vermelha, as francesas azul, as alemãs branca e as inglesas verde.
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A mística Maranello
A história começou quando acontecimentos ligados à Segunda Guerra Mundial forçaram FERRARI a transferir a fábrica para a cidade de Maranello, localizada a 18 km de Módena, em 1943. A partir deste momento a pequena cidade viveria em função da marca. Além do museu, a cidade italiana também hospeda a fábrica e a pista de testes. Andar em Maranello é sentir-se no coração da marca do cavalo rampante. A marca vende em média somente 4.500 carros anualmente, construídos por cerca de 1.200 funcionários.
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Segundo a montadora, não haverá aumento de produção porque uma FERRARI tem de ser objeto de desejo e os clientes estão dispostos a esperar mais de um ano pela entrega do carro. A demora se explica pelo método de produção. Apesar das inovações tecnológicas que garantem a manutenção da supremacia da marca italiana no automobilismo, a fábrica funciona à moda antiga, fugindo totalmente dos padrões da indústria automobilística mundial. Motores e funilaria são acabados a mão. No setor de estofamento, um grupo de mulheres sentadas atrás de máquinas de costura trabalha sobre os couros Conolly, provenientes do norte da Europa. A especificação geográfica tem uma razão. Naquela região, as peles das vacas são mais finas e a ausência de mosquitos impede o surgimento de marcas. Para estofar cada FERRARI são necessárias três vacas. A empresa segue fielmente a filosofia de Enzo Ferrari de manter o controle sobre toda a produção. O Comendador também queria perpetuar a aura de exclusividade em torno da marca. Seu desejo ainda é uma ordem. A FERRARI não tem um sistema de encomendas como a Mercedes-Benz e a BMW, nem visitas abertas ao público. É um circuito para poucos. Você precisa ter uma longa e sólida ligação com a prestigiada marca ou com um de seus concessionários para visitar a unidade fabril de Maranello. Um dos locais mais secretos de Maranello é o túnel de vento, onde um ventilador, com cinco metros de diâmetro, produz turbulências enquanto o carro é monitorado por mais de 300 sensores.
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O museu
Relembrar os tempos gloriosos que transformaram carros em ícones. É isto que pretende a Galleria Ferrari, museu da marca italiana de carros e escuderia mais famosa da Fórmula 1. Criado em 1990, ao lado da fábrica da FERRARI em Maranello, Itália, o museu, que possui três andares, recebe anualmente cerca de 180 mil visitantes ávidos por reviver a história desta lendária marca do automobilismo. Ao passar pela porta de entrada, marcada pelo imponente cavalo, símbolo da FERRARI, as pessoas se deparam com o F2005, carro utilizado pelo heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, quando correu sua última temporada. No piso térreo ficam uma lanchonete e a loja de produtos oficiais da marca.
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Ainda no primeiro andar, ao lado dos bólidos pilotados por Niki Lauda, Gilles Villeneuve e Gerhard Berger, estão fotografias, bilhetes de Enzo Ferrari e uma réplica de seu escritório em Trento Trieste. Um boxe com equipamentos originais – incluindo o “muro” de monitoramento idêntico ao visto nos circuitos. Há também uma réplica da pista de Fiorano, com as casas em que já moraram o próprio Enzo, Michael Schumacher e, hoje, Felipe Massa se hospeda. Para os fãs interessados em sentir de forma mais real a emoção de pilotar uma FERRARI, um simulador de corridas de Fórmula 1 está à disposição. No segundo andar, a evolução da tecnologia FERRARI é apresentada também nos carros de rua, dos mais antigos e tradicionais, como o F50 e o 550 Barchetta Pininfarina, às novas máquinas, como o F430. Este andar ainda abriga um pequeno cinema, uma sala de exibição e um auditório. No último andar estão localizados os escritórios de administração do museu e outra sala de exibição. Filmes e exposições itinerantes recontam a história dos homens, máquinas e momentos que fazem da FERRARI um sonho de consumo de incontáveis fãs.
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O símbolo
O cavalo símbolo da FERRARI é chamado de Cavallino Rampante, ou cavalinho empinado. A história conta que o cavalo preto empinado sobre o fundo amarelo era usado no avião do Conde Francesco Barraca, piloto de caça italiano morto na Primeira Guerra Mundial. Ele queria o cavalo empinado em seus aviões porque o seu esquadrão, conhecido como “Battaglione Aviatori”, foi inscrito em um regimento da Cavalaria (as forças aéreas estavam nos seus primeiros anos e não tinham administração separada), e também porque ele mesmo tinha a reputação de melhor Cavaliere (cavaleiro) de sua equipe. Em 17 de junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio em Ravenna e lá conheceu a Condessa Paolina, mãe de Baracca. A Condessa pediu que ele usasse o cavalo em seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a primeira corrida na qual a Alfa Romeo permitiu o uso do cavalo nos carros da escuderia ocorreriam somente 11 anos depois, nas 24 Horas de Spa em 1932. A FERRARI ganhou. Continuou a utilizar o cavalo negro, contudo adicionou um fundo amarelo por era a cor símbolo de sua terra natal Modena. O cavalo empinado é hoje uma marca registrada da FERRARI.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1947
● Fundador: Enzo Ferrari
● Sede mundial: Maranello
● Proprietário da marca: Fiat S.p.A.
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman & Presidente: Luca di Montezemolo
● CEO: Jean Todt
● Faturamento: €2.5 bilhões (2008)
● Lucro: €339 milhões (2008)
● Valor da marca: US$ 3.527 bilhões (2009)
● Produção: 6.587 automóveis (2008)
● Lojas: 26
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim (através de revendedora autorizada)
● Funcionários: 3.000
● Segmento: Automotivo
● Principais produtos: Automóveis esportivos, escuderia F1 e licenciamento de produtos
● Ícones: O “Cavallino Rampante” e a cor vermelha de seus carros
● Website: www.ferrariworld.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca FERRARI está avaliada em US$ 3.527 bilhões, ocupando a posição de número 88 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no mundo
Atualmente, a FERRARI, além de fabricar os carros mais cobiçados do mundo, participa da Fórmula 1 (F1); promove na Europa, Estados Unidos e América Latina o campeonato Ferrari Challenger, disputado por modelos 355 e participa do World Sportscar Championship nos Estados Unidos, com protótipos Ferrari 333. A marca conta ainda com 26 lojas exclusivas (espalhadas por nove países), onde se pode encontrar uma infinidade de produtos que levam a tradicional cor vermelha e o cavalinho como relógios, óculos escuros, chaveiros, bonés, camisetas, jaquetas, sapatilhas, jogo de lápis, bicicletas, perfumes, notebooks, capacetes e bolsas. Atualmente no Brasil, a Via Europa oferece todos os modelos da FERRARI, sendo os de 8 cilindros nos modelos F430 (R$1.350 milhão), F430 Spider (R$ 1.5 milhão), F430 Scuderia (R$ 1.6 milhão) e a F360 Challenge Stradale (R$1.250 milhão), nas versões câmbio mecânico e F-1; e os de 12 cilindros a F612 Scaglietti (R$ 1.6 milhão) e a 575 M Maranello (R$ 1.480 milhão). Em 2008, a FERRARI registrou recorde de vendas, com 6.587 unidades comercializadas, 2% a mais que 2007.
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Você sabia?
● Luca di Montezemollo, sucessor de Enzo Ferrari no comando da Fórmula 1 nos anos 70, hoje é o presidente da FERRARI e da Maserati.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/ferrari-o-mito.html#ixzz0ZnDfiJP8
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
A FERRARI não é apenas uma máquina, ou um automóvel, é um mito, que encanta a todos, esteja onde estiver. É o objeto de desejo da maioria dos mortais que vivem neste planeta. A comparação das máquinas construídas em Maranello com raras e exclusivas jóias não é exagero, tamanha sua exclusividade.
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A história
É impossível falar na criatura sem falar no seu grande criador: Comendattori Enzo Anselmo Ferrari. Nascido 18 de fevereiro de 1898, na Itália, Enzo Ferrari queria ser cantor de ópera ou piloto de competição. Logo desistiu de ser cantor de ópera, por falta de voz e ouvido. Sobrou apenas a segunda opção. Em 1919 decidiu ser piloto e participou de uma prova (pela primeira vez) em Parma Bercetto, na qual obteve a quarta colocação (a prova foi vencida por Antonio Ascari, pai de Alberto Ascari, que futuramente iria morrer ao volante de uma FERRARI). Nos anos seguintes trabalhou para a Alfa Romeo como piloto de competição, ficando mais tarde responsável pela divisão de competição automóvel. Em 1929 fez o que a história consagrou como seu grande golpe de mestre: criou a Scuderia Ferrari, a primeira equipe de automobilismo independente das fábricas, mas vinculada à Alfa Romeo. Em 1939, Enzo Ferrari deixou essa montadora italiana e passou a 2ª Guerra Mundial fabricando equipamentos agrícolas e até carros. O primeiro automóvel inteiramente construído por ele, feito durante o conflito, foi chamado de Modelo 815, pois não podia colocar seu nome em nenhum carro, em decorrência do contrato que assinara com a Alfa Romeo.
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Somente em 1946, após o fim do conflito e a queda do regime de Mussolini, ele construiu o primeiro carro com seu nome: a Ferrari 125S. E espantou o mundo por desenvolver em instalações precárias, mas com uma equipe competente e entusiasmada, um motor tão poderoso como o V12 que a equipava, algo muito avançado para a época. O modelo estreou com vitória no Grande Prêmio de Roma, disputado em torno das Termas de Caracalla, em 25 de maio de 1947, pilotado por Franco Cortese. Desde então, a FERRARI obteve mais de cinco mil vitórias em provas automobilísticas. Em 1951 conseguia sua primeira vitória na Formula 1, no circuito de Silverstone com o piloto José Froilán González. E em 1956 a história da marca mudaria radicalmente. O piloto argentino Juan Manuel Fangio conquistaria o título mundial pilotando uma FERRARI. Em 1961 os tempos começaram a ficar difíceis para a FERRARI, depois de conflitos internos que levaram à saída de vários membros da direção. A montadora, mesmo assim, conseguiu alcançar um grande número de vitórias em competição e elevar o seu nome.
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Em 1969, com a empresa enfrentando diversos problemas econômicos, a FIAT comprou 50% de suas ações, garantindo assim que a FERRARI não se tornasse uma marca vulgarizada. Em julho de 1997, a FERRARI comprou metade das ações da marca de automóveis Maserati do grupo Fiat - ao qual ela própria hoje pertence - e assumiu o comando dessa montadora. O dia 14 de agosto de 1988 foi um dia negro para a marca, quando aos 90 anos, o Comendador Enzo deixava o mundo e a FERRARI, que fabricava e vendia automóveis esportivos apenas para cobrir os custos da equipe de Formula 1. Com o falecimento do comendador e a indicação de um antigo funcionário, o Sr. Luca Cordero di Montezemolo para assumir a responsabilidade de tornar a Ferrari uma empresa moderna e rentável, o que se viu foi uma verdadeira revolução na década de 90. Uma de suas primeiras ações foi contratar o francês Jean Todt para reestruturar a equipe de Formula 1, fazendo-a voltar aos tempos gloriosos. O resultado: a escuderia ressurgiu das cinzas em 1997, quando o piloto alemão Michael Schumacher conquistou o vice-campeonato pilotando o carro vermelho. Daí para frente a história todo mundo sabe.
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Evolução de alguns mitos
Desde os anos 40, a transferência de tecnologia dos carros de competição para os esportivos de rua é uma realidade. Ao longo da história da FERRARI, pouco mais de 70 modelos foram colocados no mercado internacional. Na década de 40, Enzo Ferrari ficou literalmente dividido entre competição e carros comerciais. Por isso, o primeiro carro de rua foi lançado somente em 1948, a cupê 166 Inter.
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1984
● FERRARI TESTAROSSA. Um clássico da marca, que possuía este nome pelo fato da cabeça do motor ser pintada de vermelho. Possuía o célebre motor 12-cilindros com 390cv, sendo o primeiro modelo da marca a possuir ar-condicionado e bancos de couro. Ganhou fama internacional depois de ser utilizada no seriado americano Miami Vice.
1987
● FERRARI F-40. Foi apresentada em 21 de junho na fábrica de Maranello em comemoração aos 40 anos da marca. Para comemorar esta data histórica a montadora decidiu construir o mais rápido carro do mundo produzido em série, que os italianos apelidaram “um automóvel de corrida para estrada”.
1992
● FERRARI 456. Fazia alguns anos que a montadora não tinha um modelo com motor V12. Este modelo foi lançado para que esta perda fosse esquecida. A maior crítica no seu lançamento foi no que diz respeito ao estilo. Para os italianos, o desenho dessa FERRARI não estava muito tradicional e o carro estava muito “japonês” para o gosto deles. Era o único automóvel com quatro lugares da marca (duas pessoas na frente e duas crianças pequenas atrás). Mesmo assim acelerava de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos.
1994
● FERRARI F355. Lançada na versão cupê para substituir a 348. Essa FERRARI tem motor entre eixos e a sua carroceria é toda confeccionada em alumínio e aço. Atualmente a F355 é oferecida em três modelos: Berlinetta, GTS ou Spider.
1996
● FERRARI F-50. Lançada para comemorar os 50 anos de vida da marca, sua carroceria era confeccionada em fibra de carbono e kevlar, para que o carro ficasse mais leve e resistente, podendo chegar a 325 km/h. Sua produção tem tiragem limitada.
● FERRARI 550 MARANELLO. Este modelo causou furor ao conciliar conforto a bordo com o motor 12 cilindros, pela primeira vez em 27 anos situado na dianteira em um carro dessa estirpe. A aceleração de 0 a 100 km/h era feita em 4.4s.
1998
● FERRARI 360 MODENA. Foi o modelo de número 163 projetado pelo Studio Pininfarina para a marca. No ano seguinte seria lançada a versão Spider (conversível com capota).
2002
● FERRARI ENZO. O carro foi construído com tecnologias usadas na Fórmula 1 e um sistema de aerodinâmica que levanta um pequeno spoiler e flaps quando em alta velocidade, criando sustentação para não deixá-lo decolar, já que atingia de 0-100km em 3.65 segundos, chegando a 350km por hora. O modelo foi lançado ao preço de US$ 643.330 e 349 unidades disponíveis. A montadora conseguiu vender todos os carros antes mesmo de que a produção começasse.Mais tarde, depois de muitos pedidos, decidiu produzir mais 50 unidades subindo o total para 399. Em 8 de novembro de 2005 anunciou que iria produzir outra unidade do carro, doada ao Papa João Paulo II e que angariou US$ 1.274.299 para os sobreviventes do terrível Tsunami ocorrido em 2004.
2004
● FERRARI 612 Scaglietti. O novo cupê 2+2, que acomoda confortavelmente quatro adultos, tinha carroceria em alumínio, motor V12 de 5.75 litros e 540 cv de potência, e alcançava 315km/h. Lançado como sucessor da longeva FERRARI 456M, ia de 0-100 km/h em apenas 4.2 segundos.
2006
● FERRARI F599 GTB FIORANO. A mais nova preciosidade da FERRARI é considerada o melhor automóvel já construído em Maranello. Equipado com o motor V12, o mais potente já desenvolvido (620 cavalos), dispara da inércia até 100 km/h em 3.7 segundos, alcançando 330 km/h. A sigla GTB representa Gran Turismo Berlinetta em homenagem aos cupês já produzidos pela FERRARI e Fiorano é o nome do circuito onde a marca testa seus bólidos.
2007
● FERRARI 612 Acaglietti Sessanta. Apresentada no dia 21 de junho, a edição especial “Sessanta” do cupê 612 Scaglietti, era comemorativa ao 60º aniversário de fundação FERRARI. Baseada na 612 Scaglietti, o novo modelo conta com um pacote de equipamentos mais completo: um teto-solar panorâmico eletrocrômico (que muda de cor conforme a incidência de raios solares), rodas de 19 polegadas especiais, equipamento de som Bose, monitor de navegação com sintonizador de TV e Câmera traseira para auxiliar manobras de estacionamento. Serão fabricadas apenas 60 unidades, que terão duas opções de cores exteriores ("Grigio scuro" cinza escuro e "Rubino Micalizzato" vermelho perolizado) e duas internas (marrom e cinza escuro).
● FERRARI 430 Scuderia. Lançada durante o Salão do Automóvel de Frankfurt como modelo de uma série especial com uso de tecnologia derivada de sua equipe de Fórmula 1 e ajuda do heptacampeão Michael Schumacher. O nome Scuderia se refere exatamente à divisão de corridas da empresa. Equipada com um motor de 510cv, atinge velocidade máxima de 230 km/h. O novo automóvel vem equipado com o f1 superfast, um software de última geração que reduz o tempo de troca de marchas para apenas 60 milésimos de segundo, além de um novo controle de tração.
2008
● Apresetnação no Salão do Automóvel de Paris da FERRARI California, um coupê conversível equipada com um motor 4.3 V8 de 460 cavalos de potência a 7.500 rpm que acelera de 0 a 100 km/h em quatro segundos e está localizado na parte dianteira. Outra novidade é a capota rígida, utilizada pela primeira vez em um modelo conversível da montadora italiana. Mais uma novidade implementada é o câmbio automático de sete velocidades com sistema dupla embreagem. Este tipo de embreagem, cada vez mais comum nos carros esportivos mais modernos, é capaz de engatar uma marcha e deixar a outra já preparada, possibilitando troca de marchas mais rápidas e aumentando o desempenho.
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Estão em estudos a fabricação de dois modelos FERRARI, ambos não confirmados oficialmente, mas que deverão sair por volta de 2009/2010. Um deles é o FERRARI 420 Dino (nome provisório), um concorrente à altura de supermáquinas como Porsche 911 e Aston Martin V8 Vantage, tanto em desempenho como em preço. O outro será o FERRARI FS 599 SUV (nome provisório), abreviatura “Sport Utility Vehicle” ou Utilitário Esportivo em português, nome cunhado pelos norte-americanos designando veículos fabricados a partir de chassis de caminhonetes.
A escuderia
A Formula 1 não seria a mesma se não fosse pelos bólidos vermelhos da FERRARI. A história da mais tradicional e antiga escuderia da Fórmula 1 teve início no GP de Mônaco, em 21 de maio de 1950, a segunda prova do primeiro campeonato de F1. Alberto Ascari tornou-se, então, o primeiro piloto a marcar pontos para a equipe ao terminar em segundo lugar nas ruas do Principado. De lá para cá, muita coisa aconteceu. A primeira vitória em uma prova aconteceu pelas mãos de José Foilán Gonzáles, no circuito de Silverstone na Inglaterra em 1951. Durante a década de 50, a equipe fez três campeões do mundo: Ascari (1952 e 1953), Juan Manuel Fangio (1956) e Mike Hawthorn (1958). O mundial de construtores surgiu apenas em 1958 e a FERRARI foi vice-campeã no primeiro e no segundo ano do campeonato. Nos anos 60, conquistou dois títulos de construtores, em 1961 e 1964, temporadas nas quais seus pilotos, Phil Hill e John Surtees foram, respectivamente, os campeões. Em virtude de problemas com as autoridades esportivas italianas, a FERRARI adicionou ao seu tradicional vermelho as cores azul e branco nas duas últimas provas de 1964, quando competiu na América do Norte, um protesto do comendador em resposta aos cartolas. Nos outros anos, a escuderia foi 2ª (1966), 3ª (1960), 4ª (1963, 1965 e 1968), 5ª (1967 e 1969) e 6ª em 1962, quando teve seu pior desempenho desde a criação do mundial. Na década de 70, a FERRARI só não esteve entre as duas primeiras equipes do campeonato em três temporadas: 1971 (foi 3ª), 1972 (4ª) e 1973 (6ª). Em todas as demais oportunidades ou foi vice-campeã (1970, 1974 e 1978) ou conquistou o título, incluindo o tricampeonato 1975, 1976 e 1977 e o troféu em 1979. Foram campeões pela equipe neste período os pilotos Jody Scheckter, em 1979, e Niki Lauda, em 1975 e 1977. Lauda lutava também pelo título em 1976, mas sofreu um grave acidente na Alemanha, onde seu carro pegou fogo.
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Os seguidos títulos na segunda metade da década de 70 não se repetiram nos anos 80. Muito pelo contrário. Apesar de ainda ter obtido o 1º lugar nos campeonatos de 1982 e 1983 e de ter sido vice-campeão em 1984, 1985 e 1988, a escuderia se ressentia por não ter tido nenhum piloto campeão do mundo. Além disso, a equipe ainda chorou a morte de dois grandes personagens de sua história, uma no início da década e a outra, no final. Em 1982, durante os treinos de classificação para o GP da Bélgica, em Zolder, o piloto canadense Gilles Villeneuve morreu após ter o corpo arremessado e colidido contra o muro do circuito. Em 14 de agosto de 1988, aos 90 anos, o comendador Enzo Ferrari faleceu. Uma semana depois, a escuderia venceu o Grande Prêmio da Itália com uma dobradinha Berger-Alboreto. O jejum de campeões do mundo guiando pela FERRARI continuou durante toda a década de 90. Entretanto, a escuderia tentou resolver o problema já nas primeiras temporadas. Em 1990, contratou o tricampeão Alain Prost. O francês venceu cinco corridas e levou a disputa do título para a penúltima prova, no Japão. Lá, depois do choque com Ayrton Senna, abandonou a corrida com problemas no carro e perdeu o título. A FERRARI ficou em 2º lugar. O que se viu depois foi algo até certo ponto inimaginável na Fórmula 1. A FERRARI não venceu um GP sequer em 1991, 1992 e 1993. Em 1994 e 1995, Gerhard Berger e Jean Alesi venceram uma prova cada. Com o fundo do poço muito próximo, mas com bastante dinheiro para investir, deu início a uma nova fase de sua história ao contratar, em 1996, o até então bicampeão do mundo Michael Schumacher. Ele ganhava US$ 30 milhões por ano na equipe e ainda contava com boa parte do time de especialistas de sua época na Benetton, como Ross Brawn, diretor técnico, e Rory Byrne, projetista. Unidos a eles estava Jean Todt, diretor da escuderia. Juntos, revolucionaram a FERRARI e resgataram os anos de glória, e, com eles, mais tifosis (como são conhecidos os fanáticos fãs italianos). Nos três primeiros anos da parceria, a FERRARI foi vice-campeã de construtores.
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Em 1999, depois de 16 anos, a equipe voltou a conquistar o título. Por pouco a escuderia não levava também o mundial de pilotos. Todavia, um acidente em Silverstone deixou o alemão de fora por sete corridas e da briga pelo título daquele ano. O resultado foi uma situação até inusitada: a FERRARI trabalhando para que outro piloto (Eddie Irvine) conquistasse o título e não para aquele que ela havia contratado para realizar o feito. Mika Hakkinen, da McLaren, evitou durante dois anos que os pilotos da FERRARI vencessem. De 2000 a 2004, ninguém mais conseguiu bater o alemão e a equipe italiana. No ano 2000, Schumacher venceu nove das 17 corridas e tornou-se o primeiro piloto a conquistar o título pela FERRARI, 21 anos depois da Scheckter. Em 2001, o alemão repetiu o número de vitórias e consagrou-se tetracampeão da categoria. Porém, a temporada de resultados impecáveis também viu a primeira ação do jogo de equipe envolvendo Schumacher, os dirigentes da escuderia e o segundo piloto da equipe, Rubens Barrichello. Ele, o segundo brasileiro a pilotar um dos carros da escuderia (o outro foi Chico Landi em uma prova de 1950), recebeu ordens para ceder sua posição (2º lugar) para Schumacher no GP da Áustria e obedeceu.
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Em 2002, a FERRARI voltou a passear na pista. Quinze das 17 provas foram vencidas por seus pilotos, sendo 11 ganhas por Schumacher e quatro por Barrichello. Apesar disso, ainda no início da temporada, a escuderia voltou a protagonizar mais um episódio lamentável devido ao jogo de equipe. Novamente na Áustria, Barrichello, desta vez liderando a prova, foi obrigado a dar passagem para Schumacher. O brasileiro só acatou a ordem dos dirigentes na última curva, já prestes a receber a bandeirada. Schumacher passou. Em seguida, as vaias começaram. A condenação do público e da mídia deixou o alemão constrangido. No pódio, Schumacher puxou o brasileiro para o degrau mais alto, como que reconhecendo o erro em ter ultrapassado o companheiro. A FIA o multou em US$ 1 milhão por ter interferido nos procedimentos do pódio e o episódio entrou para a história como um dos mais deprimentes da FERRARI. Ao final do ano, contudo, Schumacher igualou o número de títulos de Fangio (5) e a equipe venceu mais um campeonato. Em 2003, o alemão e a FERRARI voltaram a conquistar o troféu. Desta vez, com mais dificuldades. Schumacher obteve o título com apenas dois pontos de vantagem em relação a Kimi Raikkonen, tornando-se hexacampeão. A equipe só passou a liderar o mundial de construtores depois do GP do Canadá. No ano seguinte, o domínio foi tranqüilo novamente. O alemão venceu 13 das 18 provas, sendo 12 nas primeiras 13 etapas do mundial. Com duas vitórias de Barrichello, a FERRARI fez campeão, vice e consagrou-se com mais um título. Schumacher conquistava, então, seu último troféu, somando sete ao todo. Nos dois últimos campeonatos, o domínio da escuderia italiana não se repetiu. Em 2005, sequer chegou na vice-liderança entre os construtores, Renault (1º) e McLaren (2º) ficaram na sua frente. Em 2006, seu desempenho foi melhor. Com a disputa entre Schumacher e o espanhol Fernando Alonso pelo título de pilotos ponto a ponto e o alemão em busca de um impensável octacampeonato, a FERRARI tentou, mas não conseguiu voltar ao 1º lugar do mundial, sendo vencida pela Renault outra vez. Em Monza, a equipe viu seu grande astro anunciar a aposentadoria. No Brasil, chegava ao fim uma das parcerias de maior sucesso na história da Fórmula 1, com Schumacher vendo o título ser entregue novamente a Alonso e a FERRARI amargando o consolo do 2º lugar no mundial de construtores. Porém, em 2007, a equipe deu a volta por cima e num campeonato emocionante conquistou o título com o piloto finlandês Kimmi Raikkonen, contratado pela FERRARI neste mesmo ano para ser companheiro do brasileiro Felipe Massa. No ano seguinte a escuderia perdeu o título na última volta da última corrida, realizada no Brasil, para a McLaren. O brasileiro Felipe Massa foi vice-campeão.
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Números de uma paixão: Responsável pela paixão de todo um país e de fãs ao redor de todo o mundo, a FERRARI acumula uma série de recordes impressionantes. São 209 vitórias, 203 pole positions, 218 voltas mais rápidas, 581 pódios conquistados e 16 títulos de construtores. A equipe acumula um total de 4.023,5 pontos. Nos 778 GPs disputados, a escuderia já liderou mais de 12.000 voltas que correu, o que significa dizer 64.000 quilômetros na liderança. Em apenas uma corrida, a escuderia não correu com motores FERRARI. Em um GP de 1950, quando a equipe utilizou um motor Jaguar. A equipe já apresentou 64 modelos e 100 pilotos guiaram os carros que têm como símbolo o cavalinho rampante. Dentre eles nomes que marcaram a história da Fórmula 1, como os já citados anteriormente, além de Clay Regazzoni, Nigel Mansell, Carlos Reutemann, Wolfgang von Trips e Giuseppe Farina.
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A cor
Uma das imagens de marca da Ferrari é a sua cor “rosso corsa” (vermelho de corrida), oficialmente sua cor é o amarelo, mas devido ao sucesso nas corridas o vermelho ficou como uma tradição. A utilização dessa cor teve início nos anos 20, altura em que a entidade que viria a ser chamada de FIA, impunha que as escuderias italianas teriam de apresentar cor vermelha, as francesas azul, as alemãs branca e as inglesas verde.
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A mística Maranello
A história começou quando acontecimentos ligados à Segunda Guerra Mundial forçaram FERRARI a transferir a fábrica para a cidade de Maranello, localizada a 18 km de Módena, em 1943. A partir deste momento a pequena cidade viveria em função da marca. Além do museu, a cidade italiana também hospeda a fábrica e a pista de testes. Andar em Maranello é sentir-se no coração da marca do cavalo rampante. A marca vende em média somente 4.500 carros anualmente, construídos por cerca de 1.200 funcionários.
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Segundo a montadora, não haverá aumento de produção porque uma FERRARI tem de ser objeto de desejo e os clientes estão dispostos a esperar mais de um ano pela entrega do carro. A demora se explica pelo método de produção. Apesar das inovações tecnológicas que garantem a manutenção da supremacia da marca italiana no automobilismo, a fábrica funciona à moda antiga, fugindo totalmente dos padrões da indústria automobilística mundial. Motores e funilaria são acabados a mão. No setor de estofamento, um grupo de mulheres sentadas atrás de máquinas de costura trabalha sobre os couros Conolly, provenientes do norte da Europa. A especificação geográfica tem uma razão. Naquela região, as peles das vacas são mais finas e a ausência de mosquitos impede o surgimento de marcas. Para estofar cada FERRARI são necessárias três vacas. A empresa segue fielmente a filosofia de Enzo Ferrari de manter o controle sobre toda a produção. O Comendador também queria perpetuar a aura de exclusividade em torno da marca. Seu desejo ainda é uma ordem. A FERRARI não tem um sistema de encomendas como a Mercedes-Benz e a BMW, nem visitas abertas ao público. É um circuito para poucos. Você precisa ter uma longa e sólida ligação com a prestigiada marca ou com um de seus concessionários para visitar a unidade fabril de Maranello. Um dos locais mais secretos de Maranello é o túnel de vento, onde um ventilador, com cinco metros de diâmetro, produz turbulências enquanto o carro é monitorado por mais de 300 sensores.
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O museu
Relembrar os tempos gloriosos que transformaram carros em ícones. É isto que pretende a Galleria Ferrari, museu da marca italiana de carros e escuderia mais famosa da Fórmula 1. Criado em 1990, ao lado da fábrica da FERRARI em Maranello, Itália, o museu, que possui três andares, recebe anualmente cerca de 180 mil visitantes ávidos por reviver a história desta lendária marca do automobilismo. Ao passar pela porta de entrada, marcada pelo imponente cavalo, símbolo da FERRARI, as pessoas se deparam com o F2005, carro utilizado pelo heptacampeão de Fórmula 1 Michael Schumacher, quando correu sua última temporada. No piso térreo ficam uma lanchonete e a loja de produtos oficiais da marca.
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Ainda no primeiro andar, ao lado dos bólidos pilotados por Niki Lauda, Gilles Villeneuve e Gerhard Berger, estão fotografias, bilhetes de Enzo Ferrari e uma réplica de seu escritório em Trento Trieste. Um boxe com equipamentos originais – incluindo o “muro” de monitoramento idêntico ao visto nos circuitos. Há também uma réplica da pista de Fiorano, com as casas em que já moraram o próprio Enzo, Michael Schumacher e, hoje, Felipe Massa se hospeda. Para os fãs interessados em sentir de forma mais real a emoção de pilotar uma FERRARI, um simulador de corridas de Fórmula 1 está à disposição. No segundo andar, a evolução da tecnologia FERRARI é apresentada também nos carros de rua, dos mais antigos e tradicionais, como o F50 e o 550 Barchetta Pininfarina, às novas máquinas, como o F430. Este andar ainda abriga um pequeno cinema, uma sala de exibição e um auditório. No último andar estão localizados os escritórios de administração do museu e outra sala de exibição. Filmes e exposições itinerantes recontam a história dos homens, máquinas e momentos que fazem da FERRARI um sonho de consumo de incontáveis fãs.
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O símbolo
O cavalo símbolo da FERRARI é chamado de Cavallino Rampante, ou cavalinho empinado. A história conta que o cavalo preto empinado sobre o fundo amarelo era usado no avião do Conde Francesco Barraca, piloto de caça italiano morto na Primeira Guerra Mundial. Ele queria o cavalo empinado em seus aviões porque o seu esquadrão, conhecido como “Battaglione Aviatori”, foi inscrito em um regimento da Cavalaria (as forças aéreas estavam nos seus primeiros anos e não tinham administração separada), e também porque ele mesmo tinha a reputação de melhor Cavaliere (cavaleiro) de sua equipe. Em 17 de junho de 1923, Enzo Ferrari ganhou uma corrida no circuito de Savio em Ravenna e lá conheceu a Condessa Paolina, mãe de Baracca. A Condessa pediu que ele usasse o cavalo em seus carros, sugerindo que isso lhe daria boa sorte, mas a primeira corrida na qual a Alfa Romeo permitiu o uso do cavalo nos carros da escuderia ocorreriam somente 11 anos depois, nas 24 Horas de Spa em 1932. A FERRARI ganhou. Continuou a utilizar o cavalo negro, contudo adicionou um fundo amarelo por era a cor símbolo de sua terra natal Modena. O cavalo empinado é hoje uma marca registrada da FERRARI.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1947
● Fundador: Enzo Ferrari
● Sede mundial: Maranello
● Proprietário da marca: Fiat S.p.A.
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman & Presidente: Luca di Montezemolo
● CEO: Jean Todt
● Faturamento: €2.5 bilhões (2008)
● Lucro: €339 milhões (2008)
● Valor da marca: US$ 3.527 bilhões (2009)
● Produção: 6.587 automóveis (2008)
● Lojas: 26
● Presença global: 100 países
● Presença no Brasil: Sim (através de revendedora autorizada)
● Funcionários: 3.000
● Segmento: Automotivo
● Principais produtos: Automóveis esportivos, escuderia F1 e licenciamento de produtos
● Ícones: O “Cavallino Rampante” e a cor vermelha de seus carros
● Website: www.ferrariworld.com
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O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca FERRARI está avaliada em US$ 3.527 bilhões, ocupando a posição de número 88 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
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A marca no mundo
Atualmente, a FERRARI, além de fabricar os carros mais cobiçados do mundo, participa da Fórmula 1 (F1); promove na Europa, Estados Unidos e América Latina o campeonato Ferrari Challenger, disputado por modelos 355 e participa do World Sportscar Championship nos Estados Unidos, com protótipos Ferrari 333. A marca conta ainda com 26 lojas exclusivas (espalhadas por nove países), onde se pode encontrar uma infinidade de produtos que levam a tradicional cor vermelha e o cavalinho como relógios, óculos escuros, chaveiros, bonés, camisetas, jaquetas, sapatilhas, jogo de lápis, bicicletas, perfumes, notebooks, capacetes e bolsas. Atualmente no Brasil, a Via Europa oferece todos os modelos da FERRARI, sendo os de 8 cilindros nos modelos F430 (R$1.350 milhão), F430 Spider (R$ 1.5 milhão), F430 Scuderia (R$ 1.6 milhão) e a F360 Challenge Stradale (R$1.250 milhão), nas versões câmbio mecânico e F-1; e os de 12 cilindros a F612 Scaglietti (R$ 1.6 milhão) e a 575 M Maranello (R$ 1.480 milhão). Em 2008, a FERRARI registrou recorde de vendas, com 6.587 unidades comercializadas, 2% a mais que 2007.
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Você sabia?
● Luca di Montezemollo, sucessor de Enzo Ferrari no comando da Fórmula 1 nos anos 70, hoje é o presidente da FERRARI e da Maserati.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2006/05/ferrari-o-mito.html#ixzz0ZnDfiJP8
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
História da Roberto Cavalli
Vestidos curtos e decotados, jeans justíssimos e muitas estampas de pele de animais, em especial a de zebra, traduzem a grife CAVALLI. Um jeans é sempre um jeans, até cair nas agulhas do estilista italiano. Só mesmo o rei do sexy extravagante, consegue transformar peças comuns em verdadeiras jóias.
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A história
Roberto Cavalli nasceu na cidade de Florença no dia 15 de novembro de 1940, foi criado em um lar modesto, e sempre esteve, de alguma forma, ligado à arte. Seja em caráter familiar ou acadêmico. Filho de uma costureira e de um pintor se formou em Artes Plásticas. Ainda estudante, já colocava sua criatividade em prática. Com a ajuda de um amigo, começou, em 1965, uma das suas primeiras bem-sucedidas empreitadas: a estamparia em couro, feita curiosamente sobre uma mesa de pingue-pongue. Outro sucesso foi o patchwork (a arte de costurar retalhos de tecidos diferentes para a confecção de uma peça), quando, por brincadeira, resolveu unir pedaços de couro ao acaso, técnica que também se tornou uma referência no seu trabalho. Ele vendeu esta técnica para marcas famosas como Hermès e Pierre Cardin.
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Nos anos 70, abriu sua primeira loja na chique Saint–Tropez, localizada na Riviera Francesa; e apresentou a sua primeira coleção na histórica Sala Branca do Palazzo Pitti, em Florença, no ano de 1972, e Brigitte Bardot foi quem desfilou seus primeiros centímetros quadrados. Pouco depois, lançou uma pequena coleção masculina. Neste momento, o reconhecimento internacional já batia à porta de Roberto Cavalli, apesar da sua resistência de seguir tendências pré-determinadas. Quando sentiu que era hora de enfrentar as passarelas, escolheu Milão como cidade de lançamento. Desfilado por Brigitte Bardot no auge de suas curvas, o estilista italiano experimentou o esquecimento nos anos 80 e voltou com força nos anos 90.
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O renascimento da marca começou em 1994, quando descobriu uma técnica com jato de areia para envelhecer o denim strech, uma proposta nova e inédita em um momento no qual as pessoas estavam cansadas da severidade que as reprimia, introduzindo no mercado a linha Cavalli Jeans. Logo depois abriu lojas em São Bartoloméu (exclusiva ilha do Caribe), Venice e novamente em Saint-Tropez. À medida que o preto-e-branco dos minimalistas perdeu força, o trabalho criativo do italiano voltou a chamar a atenção, principalmente dos estilistas pessoais de famosos que precisavam de roupas para atrair os holofotes. Andrea Lieberman, por exemplo, encontrou nele o figurino ideal para Jennifer Lopez. Patricia Field usou-o para a campanha promocional do seriado Sex and the City. O estilista ganhou ibope na mesma proporção do seriado. Hoje em dia, de Madonna a Lenny Kravitz, passando por Anthony Hopkins e David Beckham, todos vestem Cavalli.
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Nos anos seguintes foram lançadas coleções de óculos, relógios, lingeries, perfumes, uma linha completa para casa e uma coleção voltada para o público infantil (6 meses a 14 anos), chamada Roberto Cavalli Angels. Desde 2002, tem sido aberta, praticamente, uma loja por mês. Sem falar que é o estilista de maior sucesso na Itália. No ano de 2004, São Paulo foi a cidade escolhida para receber a primeira butique do estilista italiano na América Latina, inaugurada em 5 de fevereiro, na Rua Bela Cintra, na nobre região dos Jardins. Com 280 metros quadrados, tinha projeto arquitetônico clean e sofisticado, assinado pelo arquiteto italiano Roberto Filleni, responsável pelas lojas exclusivas da grife em todo o mundo. Também foram abertas outras lojas em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Dubai, Roma, Kuwait City, Jacarta, Beirute e Kiev.
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Roberto Cavalli é a “bola da vez” em seu país: atualmente, suas vendas superam as dos mais badalados estilistas italianos. Roberto Cavalli revoluciona não só em seus desenhos sensuais, mas também em suas lojas. O Spazio Just Cavalli em Milão é mais que uma boutique, ali se pode beber, comer, se surpreender e se divertir. Nos 500 metros quadrados distribuídos em três andares há espaço para todo tipo de detalhes incluindo um elevador em forma de nuvem com assentos em visón branco e duas plataformas para Dj.
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A linha do tempo
1974
● Lançamento de sua primeira coleção masculina.
1994
● Lançamento da linha Cavalli Jeans.
1999
● Re-lançamento da coleção masculina com o nome de RC Menswear.
● Inauguração de uma loja localizada na Madison Avenue em Nova York.
2001
● Lançamento da JUST CAVALLI, uma marca de jeans e prêt-à-porter completa, voltada para um público jovem e moderno, com preços mais acessíveis. Atualmente a linha é responsável por 35% do faturamento geral da empresa.
2002
● Inauguração do CAVALLI CAFÉ na cidade de Florença.
2003
● Lançamento do primeiro perfume masculino da grife.
● Lançamento de uma linha de decoração para casa.
2007
● Lançamento de uma coleção especial, com preços acessíveis, assinada pelo estilista para a rede de lojas sueca H&M. As vinte e cinco peças femininas e as vinte peças masculinas eram bastante sensuais e mais que adequadas para as festas do final do ano. Além das roupas, a coleção também era composta por uma mini linha de acessórios coordenados: sapatos, bijuterias, bolsas, cintos, óculos e lingerie.
● Lançamento de uma vodka com a assinatura ROBERTO CAVALLI. A festa de lançamento foi regada, além de vodka, claro, por beldades. A bebida, de selo ultrapremium, vem com água pura de Monte Rosa.
● Lançamento da linha ROBERTO CAVALLI CLASS, compostas por roupas, femininas e masculinas, mais clássicas.
● Inauguração de uma loja imensa na Avenida Montaigne em Paris.
2008
● Inauguração da primeira loja Just Cavalli em Milão.
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Os ícones
Tudo o que remete ao mundo selvagem está presente no universo CAVALLI, desde peles de zebra, pavão, onça e cobra até aplicações e acessórios com penas e dentes. Tal paixão lhe vale o título de um dos estilistas mais perseguidos pelas entidades protetoras de animais. Mas, diferentemente de outras casas de moda, ele não tem os produtos feitos de peles de animais em extinção como suas peças de resistência. Ironicamente, o simples ato de reproduzir estampas de animais nas roupas, seja em tecidos ou couro tradicional, é o suficiente para garantir a antipatia dos ecologistas. A introdução pioneira de técnicas de estamparia em couro e patchwork também são marcas registradas do estilista desde o início de sua carreira. Os óculos ROBERTO CAVALLI são fiéis à sua assinatura e carregam seu estilo inconfundível. Não somente para as roupas, mas também para a linha eyewear (óculos), glamour, feminilidade e ousadia são palavras de ordem. Nas últimas temporadas, a grife italiana tem brincado com padronagens e texturas e muitas peças têm uma serpente em evidência nas laterais, com ou sem aplicação de brilho. O tom de modernidade fica por conta do contraste entre cores sóbrias e contrastantes, modelos clássicos e referências mais esportivas.
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Um estilo de vida
O estilista Roberto Cavalli está investindo na criação não só de uma marca, mas de um estilo de vida. E é um estilo de luxo. Ele, que já tem um cartão de crédito com seu nome (da Mastercard), o Cavalli Card, inaugurou recentemente, em 2008, o primeiro CAVALLI CLUB. O exêntrico estilista escolheu uma igreja do século XV como localização da sua primeira casa noturna recém-inaugurada. A igreja precisava de reformas e o estilista investiu €3 milhões no projeto. Por conta das rigorosas leis de proteção ao patrimônio nacional, a casa noturna utilizou a estrutura original da construção, sem que nada tenha sido alterado. Projetado pelo arquiteto Italo Rota, que já fez o Just Cavalli Café em Milão, o novo clube é uma casa que se baseia numa nova concepção da vida noturna. O Cavalli Club é cheio de espelhos, ouro e aço, com bar, restaurante, e tudo mais. O jogo de reflexos e espelhos, além de ampliar o espaço, cria harmônia, sem contraste, entre a estrutura histórica e a contemporânea. O clube de Florença foi o primeiro passo de um projeto do designer, que em 2009, inaugurou a segunda unidade em Dubai, que reúne restaurante italiano, sushi bar e boate, além de loja com peças da linha da casa, jóias e relógios do estilista. O Cavalli Club é interligado ao hotel Fairmont e a decoração inclui móveis com estampas de animais - uma das marcas registradas Cavalli - piso de quartzo preto e lustres com cristais Swarovski, num projeto que custou cerca de US$ 30 milhões. E o próximo passo será Milão.
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Clientela estrelada
A exemplo das demais grifes internacionais, Roberto Cavalli também é o favorito de famosos e conta com o mundo do entretenimento como uma valiosa vitrine. As top models Naomi Campbell e Cindy Crawford, os músicos Lenny Kravitz e Bono Vox do U2 (coincidentemente, duas personalidades que não abrem mão de óculos ousados e originais para compor seu visual) e as atrizes Sandra Bullock e Sarah Jessica Parker são apenas alguns nomes da extensa lista de clientes ilustres e fiéis, que conta ainda com Madonna, Beyoncé, Gwyneth Paltrow, Charlize Theron, Sharon Stone, Victoria Beckham, Halle Berry e Adrien Boyd.
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O gênio por trás da marca
Quando o assunto é moda, os instigantes olhos do estilista brilham com leve toque de magia. A "mulher Cavalli" usa vestidos fluidos, coberta por belos casacos em pele animal, ou não, texturas ricas e padronagens inebriantes. Os detalhes em suas criações são abundantes: pedrarias, bordados, dourados, fios, fendas, rasgos, brilhos e decotes. Politicamente corretas ou não, as peças de Cavalli sempre carregam uma conotação animal como o uso de estampas inspiradas em peles de animais selvagens também nos acessórios (bolsas, cintos colares, óculos e pulseiras).
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Longe dos croquis e da loucura do Planeta Fashion, Roberto Cavalli leva uma vida muito tranqüila, ao lado da mulher e braço direito nos negócios, a ex-Miss Universo Eva Cavalli, com quem é casado há quase 30 anos. A austríaca que, quando solteira, era conhecida como Eva Duringer, chegou a impedir que o marido desistisse da carreira nos tempos das “vacas magras”. Discreta, é o oposto do tipo de mulher que veste as criações do marido e passa longe das peças com inspiração animal, à exceção de um anel com um desenho de serpente, presenteado por ele. Mãe de três dos cinco filhos do estilista, Eva é em grande parte responsável pelo estrondoso sucesso que Roberto Cavalli alcançou no cenário da moda mundial. Enquanto ele cria, ela está à frente da gestão dos negócios, zelando pelo sucesso da grife.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1965
● Fundador: Roberto Cavalli
● Sede mundial: Florença, Itália
● Proprietário da marca: Roberto Cavalli S.p.A.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Roberto Cavalli
● Estilista: Roberto Cavalli
● Faturamento: US$ 450 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 80
● Presença global: 80 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Funcionários: 800
● Segmento: Vestuário/Moda
● Principais produtos: Roupas, acessórios, perfumes
● Ícones: As estampas de animais
● Website: www.robertocavalli.com
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A marca no mundo
A marca possui mais de 80 lojas em países como Itália, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Rússia, França, Coréia do Sul, Dubai, Arábia Saudita, Líbano, Brasil, entre outros. Possui ainda 40 lojas com a bandeira JUST CAVALLI. A marca fatura mais de US$ 450 milhões por ano. Os maiores mercados são a Itália e os Estados Unidos. O universo Roberto Cavalli engloba coleções femininas e masculinas, roupa íntima, relógios, óculos, uma linha casual (Freedom), a linha jovem (Just Cavalli), uma coleção de tricô (Class), roupas infantis (Angels) e, a mais recente, a de objetos utilitários e de decoração (Roberto Cavalli Casa). Os produtos também são vendidos nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo como Selfridges, Saks Fifth Avenue, Harvey Nichols Bergdorf & Goodman, Neiman Marcus, Harrods e Printemps.
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Você sabia?
● O italiano Roberto Cavalli também tem um restaurante em Milão, um café em Florença, dois clubes noturnos (Florença e Dubai), um vinhedo em Chianti e empresta seu nome a uma vodca (distribuída generosamente nas noites mais badaladas do planeta). Seu iate e seu helicóptero carregam celebridades para badaladas festas que promove.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2007/05/roberto-cavalli-o-rei-do-sexy.html#ixzz0ZnChGKV5
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
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A história
Roberto Cavalli nasceu na cidade de Florença no dia 15 de novembro de 1940, foi criado em um lar modesto, e sempre esteve, de alguma forma, ligado à arte. Seja em caráter familiar ou acadêmico. Filho de uma costureira e de um pintor se formou em Artes Plásticas. Ainda estudante, já colocava sua criatividade em prática. Com a ajuda de um amigo, começou, em 1965, uma das suas primeiras bem-sucedidas empreitadas: a estamparia em couro, feita curiosamente sobre uma mesa de pingue-pongue. Outro sucesso foi o patchwork (a arte de costurar retalhos de tecidos diferentes para a confecção de uma peça), quando, por brincadeira, resolveu unir pedaços de couro ao acaso, técnica que também se tornou uma referência no seu trabalho. Ele vendeu esta técnica para marcas famosas como Hermès e Pierre Cardin.
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Nos anos 70, abriu sua primeira loja na chique Saint–Tropez, localizada na Riviera Francesa; e apresentou a sua primeira coleção na histórica Sala Branca do Palazzo Pitti, em Florença, no ano de 1972, e Brigitte Bardot foi quem desfilou seus primeiros centímetros quadrados. Pouco depois, lançou uma pequena coleção masculina. Neste momento, o reconhecimento internacional já batia à porta de Roberto Cavalli, apesar da sua resistência de seguir tendências pré-determinadas. Quando sentiu que era hora de enfrentar as passarelas, escolheu Milão como cidade de lançamento. Desfilado por Brigitte Bardot no auge de suas curvas, o estilista italiano experimentou o esquecimento nos anos 80 e voltou com força nos anos 90.
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O renascimento da marca começou em 1994, quando descobriu uma técnica com jato de areia para envelhecer o denim strech, uma proposta nova e inédita em um momento no qual as pessoas estavam cansadas da severidade que as reprimia, introduzindo no mercado a linha Cavalli Jeans. Logo depois abriu lojas em São Bartoloméu (exclusiva ilha do Caribe), Venice e novamente em Saint-Tropez. À medida que o preto-e-branco dos minimalistas perdeu força, o trabalho criativo do italiano voltou a chamar a atenção, principalmente dos estilistas pessoais de famosos que precisavam de roupas para atrair os holofotes. Andrea Lieberman, por exemplo, encontrou nele o figurino ideal para Jennifer Lopez. Patricia Field usou-o para a campanha promocional do seriado Sex and the City. O estilista ganhou ibope na mesma proporção do seriado. Hoje em dia, de Madonna a Lenny Kravitz, passando por Anthony Hopkins e David Beckham, todos vestem Cavalli.
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Nos anos seguintes foram lançadas coleções de óculos, relógios, lingeries, perfumes, uma linha completa para casa e uma coleção voltada para o público infantil (6 meses a 14 anos), chamada Roberto Cavalli Angels. Desde 2002, tem sido aberta, praticamente, uma loja por mês. Sem falar que é o estilista de maior sucesso na Itália. No ano de 2004, São Paulo foi a cidade escolhida para receber a primeira butique do estilista italiano na América Latina, inaugurada em 5 de fevereiro, na Rua Bela Cintra, na nobre região dos Jardins. Com 280 metros quadrados, tinha projeto arquitetônico clean e sofisticado, assinado pelo arquiteto italiano Roberto Filleni, responsável pelas lojas exclusivas da grife em todo o mundo. Também foram abertas outras lojas em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Dubai, Roma, Kuwait City, Jacarta, Beirute e Kiev.
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Roberto Cavalli é a “bola da vez” em seu país: atualmente, suas vendas superam as dos mais badalados estilistas italianos. Roberto Cavalli revoluciona não só em seus desenhos sensuais, mas também em suas lojas. O Spazio Just Cavalli em Milão é mais que uma boutique, ali se pode beber, comer, se surpreender e se divertir. Nos 500 metros quadrados distribuídos em três andares há espaço para todo tipo de detalhes incluindo um elevador em forma de nuvem com assentos em visón branco e duas plataformas para Dj.
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A linha do tempo
1974
● Lançamento de sua primeira coleção masculina.
1994
● Lançamento da linha Cavalli Jeans.
1999
● Re-lançamento da coleção masculina com o nome de RC Menswear.
● Inauguração de uma loja localizada na Madison Avenue em Nova York.
2001
● Lançamento da JUST CAVALLI, uma marca de jeans e prêt-à-porter completa, voltada para um público jovem e moderno, com preços mais acessíveis. Atualmente a linha é responsável por 35% do faturamento geral da empresa.
2002
● Inauguração do CAVALLI CAFÉ na cidade de Florença.
2003
● Lançamento do primeiro perfume masculino da grife.
● Lançamento de uma linha de decoração para casa.
2007
● Lançamento de uma coleção especial, com preços acessíveis, assinada pelo estilista para a rede de lojas sueca H&M. As vinte e cinco peças femininas e as vinte peças masculinas eram bastante sensuais e mais que adequadas para as festas do final do ano. Além das roupas, a coleção também era composta por uma mini linha de acessórios coordenados: sapatos, bijuterias, bolsas, cintos, óculos e lingerie.
● Lançamento de uma vodka com a assinatura ROBERTO CAVALLI. A festa de lançamento foi regada, além de vodka, claro, por beldades. A bebida, de selo ultrapremium, vem com água pura de Monte Rosa.
● Lançamento da linha ROBERTO CAVALLI CLASS, compostas por roupas, femininas e masculinas, mais clássicas.
● Inauguração de uma loja imensa na Avenida Montaigne em Paris.
2008
● Inauguração da primeira loja Just Cavalli em Milão.
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Os ícones
Tudo o que remete ao mundo selvagem está presente no universo CAVALLI, desde peles de zebra, pavão, onça e cobra até aplicações e acessórios com penas e dentes. Tal paixão lhe vale o título de um dos estilistas mais perseguidos pelas entidades protetoras de animais. Mas, diferentemente de outras casas de moda, ele não tem os produtos feitos de peles de animais em extinção como suas peças de resistência. Ironicamente, o simples ato de reproduzir estampas de animais nas roupas, seja em tecidos ou couro tradicional, é o suficiente para garantir a antipatia dos ecologistas. A introdução pioneira de técnicas de estamparia em couro e patchwork também são marcas registradas do estilista desde o início de sua carreira. Os óculos ROBERTO CAVALLI são fiéis à sua assinatura e carregam seu estilo inconfundível. Não somente para as roupas, mas também para a linha eyewear (óculos), glamour, feminilidade e ousadia são palavras de ordem. Nas últimas temporadas, a grife italiana tem brincado com padronagens e texturas e muitas peças têm uma serpente em evidência nas laterais, com ou sem aplicação de brilho. O tom de modernidade fica por conta do contraste entre cores sóbrias e contrastantes, modelos clássicos e referências mais esportivas.
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Um estilo de vida
O estilista Roberto Cavalli está investindo na criação não só de uma marca, mas de um estilo de vida. E é um estilo de luxo. Ele, que já tem um cartão de crédito com seu nome (da Mastercard), o Cavalli Card, inaugurou recentemente, em 2008, o primeiro CAVALLI CLUB. O exêntrico estilista escolheu uma igreja do século XV como localização da sua primeira casa noturna recém-inaugurada. A igreja precisava de reformas e o estilista investiu €3 milhões no projeto. Por conta das rigorosas leis de proteção ao patrimônio nacional, a casa noturna utilizou a estrutura original da construção, sem que nada tenha sido alterado. Projetado pelo arquiteto Italo Rota, que já fez o Just Cavalli Café em Milão, o novo clube é uma casa que se baseia numa nova concepção da vida noturna. O Cavalli Club é cheio de espelhos, ouro e aço, com bar, restaurante, e tudo mais. O jogo de reflexos e espelhos, além de ampliar o espaço, cria harmônia, sem contraste, entre a estrutura histórica e a contemporânea. O clube de Florença foi o primeiro passo de um projeto do designer, que em 2009, inaugurou a segunda unidade em Dubai, que reúne restaurante italiano, sushi bar e boate, além de loja com peças da linha da casa, jóias e relógios do estilista. O Cavalli Club é interligado ao hotel Fairmont e a decoração inclui móveis com estampas de animais - uma das marcas registradas Cavalli - piso de quartzo preto e lustres com cristais Swarovski, num projeto que custou cerca de US$ 30 milhões. E o próximo passo será Milão.
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Clientela estrelada
A exemplo das demais grifes internacionais, Roberto Cavalli também é o favorito de famosos e conta com o mundo do entretenimento como uma valiosa vitrine. As top models Naomi Campbell e Cindy Crawford, os músicos Lenny Kravitz e Bono Vox do U2 (coincidentemente, duas personalidades que não abrem mão de óculos ousados e originais para compor seu visual) e as atrizes Sandra Bullock e Sarah Jessica Parker são apenas alguns nomes da extensa lista de clientes ilustres e fiéis, que conta ainda com Madonna, Beyoncé, Gwyneth Paltrow, Charlize Theron, Sharon Stone, Victoria Beckham, Halle Berry e Adrien Boyd.
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O gênio por trás da marca
Quando o assunto é moda, os instigantes olhos do estilista brilham com leve toque de magia. A "mulher Cavalli" usa vestidos fluidos, coberta por belos casacos em pele animal, ou não, texturas ricas e padronagens inebriantes. Os detalhes em suas criações são abundantes: pedrarias, bordados, dourados, fios, fendas, rasgos, brilhos e decotes. Politicamente corretas ou não, as peças de Cavalli sempre carregam uma conotação animal como o uso de estampas inspiradas em peles de animais selvagens também nos acessórios (bolsas, cintos colares, óculos e pulseiras).
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Longe dos croquis e da loucura do Planeta Fashion, Roberto Cavalli leva uma vida muito tranqüila, ao lado da mulher e braço direito nos negócios, a ex-Miss Universo Eva Cavalli, com quem é casado há quase 30 anos. A austríaca que, quando solteira, era conhecida como Eva Duringer, chegou a impedir que o marido desistisse da carreira nos tempos das “vacas magras”. Discreta, é o oposto do tipo de mulher que veste as criações do marido e passa longe das peças com inspiração animal, à exceção de um anel com um desenho de serpente, presenteado por ele. Mãe de três dos cinco filhos do estilista, Eva é em grande parte responsável pelo estrondoso sucesso que Roberto Cavalli alcançou no cenário da moda mundial. Enquanto ele cria, ela está à frente da gestão dos negócios, zelando pelo sucesso da grife.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1965
● Fundador: Roberto Cavalli
● Sede mundial: Florença, Itália
● Proprietário da marca: Roberto Cavalli S.p.A.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Roberto Cavalli
● Estilista: Roberto Cavalli
● Faturamento: US$ 450 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 80
● Presença global: 80 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Funcionários: 800
● Segmento: Vestuário/Moda
● Principais produtos: Roupas, acessórios, perfumes
● Ícones: As estampas de animais
● Website: www.robertocavalli.com
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A marca no mundo
A marca possui mais de 80 lojas em países como Itália, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Rússia, França, Coréia do Sul, Dubai, Arábia Saudita, Líbano, Brasil, entre outros. Possui ainda 40 lojas com a bandeira JUST CAVALLI. A marca fatura mais de US$ 450 milhões por ano. Os maiores mercados são a Itália e os Estados Unidos. O universo Roberto Cavalli engloba coleções femininas e masculinas, roupa íntima, relógios, óculos, uma linha casual (Freedom), a linha jovem (Just Cavalli), uma coleção de tricô (Class), roupas infantis (Angels) e, a mais recente, a de objetos utilitários e de decoração (Roberto Cavalli Casa). Os produtos também são vendidos nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo como Selfridges, Saks Fifth Avenue, Harvey Nichols Bergdorf & Goodman, Neiman Marcus, Harrods e Printemps.
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Você sabia?
● O italiano Roberto Cavalli também tem um restaurante em Milão, um café em Florença, dois clubes noturnos (Florença e Dubai), um vinhedo em Chianti e empresta seu nome a uma vodca (distribuída generosamente nas noites mais badaladas do planeta). Seu iate e seu helicóptero carregam celebridades para badaladas festas que promove.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2007/05/roberto-cavalli-o-rei-do-sexy.html#ixzz0ZnChGKV5
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
História da Roberto Cavalli
Vestidos curtos e decotados, jeans justíssimos e muitas estampas de pele de animais, em especial a de zebra, traduzem a grife CAVALLI. Um jeans é sempre um jeans, até cair nas agulhas do estilista italiano. Só mesmo o rei do sexy extravagante, consegue transformar peças comuns em verdadeiras jóias.
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A história
Roberto Cavalli nasceu na cidade de Florença no dia 15 de novembro de 1940, foi criado em um lar modesto, e sempre esteve, de alguma forma, ligado à arte. Seja em caráter familiar ou acadêmico. Filho de uma costureira e de um pintor se formou em Artes Plásticas. Ainda estudante, já colocava sua criatividade em prática. Com a ajuda de um amigo, começou, em 1965, uma das suas primeiras bem-sucedidas empreitadas: a estamparia em couro, feita curiosamente sobre uma mesa de pingue-pongue. Outro sucesso foi o patchwork (a arte de costurar retalhos de tecidos diferentes para a confecção de uma peça), quando, por brincadeira, resolveu unir pedaços de couro ao acaso, técnica que também se tornou uma referência no seu trabalho. Ele vendeu esta técnica para marcas famosas como Hermès e Pierre Cardin.
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Nos anos 70, abriu sua primeira loja na chique Saint–Tropez, localizada na Riviera Francesa; e apresentou a sua primeira coleção na histórica Sala Branca do Palazzo Pitti, em Florença, no ano de 1972, e Brigitte Bardot foi quem desfilou seus primeiros centímetros quadrados. Pouco depois, lançou uma pequena coleção masculina. Neste momento, o reconhecimento internacional já batia à porta de Roberto Cavalli, apesar da sua resistência de seguir tendências pré-determinadas. Quando sentiu que era hora de enfrentar as passarelas, escolheu Milão como cidade de lançamento. Desfilado por Brigitte Bardot no auge de suas curvas, o estilista italiano experimentou o esquecimento nos anos 80 e voltou com força nos anos 90.
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O renascimento da marca começou em 1994, quando descobriu uma técnica com jato de areia para envelhecer o denim strech, uma proposta nova e inédita em um momento no qual as pessoas estavam cansadas da severidade que as reprimia, introduzindo no mercado a linha Cavalli Jeans. Logo depois abriu lojas em São Bartoloméu (exclusiva ilha do Caribe), Venice e novamente em Saint-Tropez. À medida que o preto-e-branco dos minimalistas perdeu força, o trabalho criativo do italiano voltou a chamar a atenção, principalmente dos estilistas pessoais de famosos que precisavam de roupas para atrair os holofotes. Andrea Lieberman, por exemplo, encontrou nele o figurino ideal para Jennifer Lopez. Patricia Field usou-o para a campanha promocional do seriado Sex and the City. O estilista ganhou ibope na mesma proporção do seriado. Hoje em dia, de Madonna a Lenny Kravitz, passando por Anthony Hopkins e David Beckham, todos vestem Cavalli.
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Nos anos seguintes foram lançadas coleções de óculos, relógios, lingeries, perfumes, uma linha completa para casa e uma coleção voltada para o público infantil (6 meses a 14 anos), chamada Roberto Cavalli Angels. Desde 2002, tem sido aberta, praticamente, uma loja por mês. Sem falar que é o estilista de maior sucesso na Itália. No ano de 2004, São Paulo foi a cidade escolhida para receber a primeira butique do estilista italiano na América Latina, inaugurada em 5 de fevereiro, na Rua Bela Cintra, na nobre região dos Jardins. Com 280 metros quadrados, tinha projeto arquitetônico clean e sofisticado, assinado pelo arquiteto italiano Roberto Filleni, responsável pelas lojas exclusivas da grife em todo o mundo. Também foram abertas outras lojas em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Dubai, Roma, Kuwait City, Jacarta, Beirute e Kiev.
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Roberto Cavalli é a “bola da vez” em seu país: atualmente, suas vendas superam as dos mais badalados estilistas italianos. Roberto Cavalli revoluciona não só em seus desenhos sensuais, mas também em suas lojas. O Spazio Just Cavalli em Milão é mais que uma boutique, ali se pode beber, comer, se surpreender e se divertir. Nos 500 metros quadrados distribuídos em três andares há espaço para todo tipo de detalhes incluindo um elevador em forma de nuvem com assentos em visón branco e duas plataformas para Dj.
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A linha do tempo
1974
● Lançamento de sua primeira coleção masculina.
1994
● Lançamento da linha Cavalli Jeans.
1999
● Re-lançamento da coleção masculina com o nome de RC Menswear.
● Inauguração de uma loja localizada na Madison Avenue em Nova York.
2001
● Lançamento da JUST CAVALLI, uma marca de jeans e prêt-à-porter completa, voltada para um público jovem e moderno, com preços mais acessíveis. Atualmente a linha é responsável por 35% do faturamento geral da empresa.
2002
● Inauguração do CAVALLI CAFÉ na cidade de Florença.
2003
● Lançamento do primeiro perfume masculino da grife.
● Lançamento de uma linha de decoração para casa.
2007
● Lançamento de uma coleção especial, com preços acessíveis, assinada pelo estilista para a rede de lojas sueca H&M. As vinte e cinco peças femininas e as vinte peças masculinas eram bastante sensuais e mais que adequadas para as festas do final do ano. Além das roupas, a coleção também era composta por uma mini linha de acessórios coordenados: sapatos, bijuterias, bolsas, cintos, óculos e lingerie.
● Lançamento de uma vodka com a assinatura ROBERTO CAVALLI. A festa de lançamento foi regada, além de vodka, claro, por beldades. A bebida, de selo ultrapremium, vem com água pura de Monte Rosa.
● Lançamento da linha ROBERTO CAVALLI CLASS, compostas por roupas, femininas e masculinas, mais clássicas.
● Inauguração de uma loja imensa na Avenida Montaigne em Paris.
2008
● Inauguração da primeira loja Just Cavalli em Milão.
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Os ícones
Tudo o que remete ao mundo selvagem está presente no universo CAVALLI, desde peles de zebra, pavão, onça e cobra até aplicações e acessórios com penas e dentes. Tal paixão lhe vale o título de um dos estilistas mais perseguidos pelas entidades protetoras de animais. Mas, diferentemente de outras casas de moda, ele não tem os produtos feitos de peles de animais em extinção como suas peças de resistência. Ironicamente, o simples ato de reproduzir estampas de animais nas roupas, seja em tecidos ou couro tradicional, é o suficiente para garantir a antipatia dos ecologistas. A introdução pioneira de técnicas de estamparia em couro e patchwork também são marcas registradas do estilista desde o início de sua carreira. Os óculos ROBERTO CAVALLI são fiéis à sua assinatura e carregam seu estilo inconfundível. Não somente para as roupas, mas também para a linha eyewear (óculos), glamour, feminilidade e ousadia são palavras de ordem. Nas últimas temporadas, a grife italiana tem brincado com padronagens e texturas e muitas peças têm uma serpente em evidência nas laterais, com ou sem aplicação de brilho. O tom de modernidade fica por conta do contraste entre cores sóbrias e contrastantes, modelos clássicos e referências mais esportivas.
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Um estilo de vida
O estilista Roberto Cavalli está investindo na criação não só de uma marca, mas de um estilo de vida. E é um estilo de luxo. Ele, que já tem um cartão de crédito com seu nome (da Mastercard), o Cavalli Card, inaugurou recentemente, em 2008, o primeiro CAVALLI CLUB. O exêntrico estilista escolheu uma igreja do século XV como localização da sua primeira casa noturna recém-inaugurada. A igreja precisava de reformas e o estilista investiu €3 milhões no projeto. Por conta das rigorosas leis de proteção ao patrimônio nacional, a casa noturna utilizou a estrutura original da construção, sem que nada tenha sido alterado. Projetado pelo arquiteto Italo Rota, que já fez o Just Cavalli Café em Milão, o novo clube é uma casa que se baseia numa nova concepção da vida noturna. O Cavalli Club é cheio de espelhos, ouro e aço, com bar, restaurante, e tudo mais. O jogo de reflexos e espelhos, além de ampliar o espaço, cria harmônia, sem contraste, entre a estrutura histórica e a contemporânea. O clube de Florença foi o primeiro passo de um projeto do designer, que em 2009, inaugurou a segunda unidade em Dubai, que reúne restaurante italiano, sushi bar e boate, além de loja com peças da linha da casa, jóias e relógios do estilista. O Cavalli Club é interligado ao hotel Fairmont e a decoração inclui móveis com estampas de animais - uma das marcas registradas Cavalli - piso de quartzo preto e lustres com cristais Swarovski, num projeto que custou cerca de US$ 30 milhões. E o próximo passo será Milão.
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Clientela estrelada
A exemplo das demais grifes internacionais, Roberto Cavalli também é o favorito de famosos e conta com o mundo do entretenimento como uma valiosa vitrine. As top models Naomi Campbell e Cindy Crawford, os músicos Lenny Kravitz e Bono Vox do U2 (coincidentemente, duas personalidades que não abrem mão de óculos ousados e originais para compor seu visual) e as atrizes Sandra Bullock e Sarah Jessica Parker são apenas alguns nomes da extensa lista de clientes ilustres e fiéis, que conta ainda com Madonna, Beyoncé, Gwyneth Paltrow, Charlize Theron, Sharon Stone, Victoria Beckham, Halle Berry e Adrien Boyd.
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O gênio por trás da marca
Quando o assunto é moda, os instigantes olhos do estilista brilham com leve toque de magia. A "mulher Cavalli" usa vestidos fluidos, coberta por belos casacos em pele animal, ou não, texturas ricas e padronagens inebriantes. Os detalhes em suas criações são abundantes: pedrarias, bordados, dourados, fios, fendas, rasgos, brilhos e decotes. Politicamente corretas ou não, as peças de Cavalli sempre carregam uma conotação animal como o uso de estampas inspiradas em peles de animais selvagens também nos acessórios (bolsas, cintos colares, óculos e pulseiras).
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Longe dos croquis e da loucura do Planeta Fashion, Roberto Cavalli leva uma vida muito tranqüila, ao lado da mulher e braço direito nos negócios, a ex-Miss Universo Eva Cavalli, com quem é casado há quase 30 anos. A austríaca que, quando solteira, era conhecida como Eva Duringer, chegou a impedir que o marido desistisse da carreira nos tempos das “vacas magras”. Discreta, é o oposto do tipo de mulher que veste as criações do marido e passa longe das peças com inspiração animal, à exceção de um anel com um desenho de serpente, presenteado por ele. Mãe de três dos cinco filhos do estilista, Eva é em grande parte responsável pelo estrondoso sucesso que Roberto Cavalli alcançou no cenário da moda mundial. Enquanto ele cria, ela está à frente da gestão dos negócios, zelando pelo sucesso da grife.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1965
● Fundador: Roberto Cavalli
● Sede mundial: Florença, Itália
● Proprietário da marca: Roberto Cavalli S.p.A.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Roberto Cavalli
● Estilista: Roberto Cavalli
● Faturamento: US$ 450 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 80
● Presença global: 80 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Funcionários: 800
● Segmento: Vestuário/Moda
● Principais produtos: Roupas, acessórios, perfumes
● Ícones: As estampas de animais
● Website: www.robertocavalli.com
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A marca no mundo
A marca possui mais de 80 lojas em países como Itália, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Rússia, França, Coréia do Sul, Dubai, Arábia Saudita, Líbano, Brasil, entre outros. Possui ainda 40 lojas com a bandeira JUST CAVALLI. A marca fatura mais de US$ 450 milhões por ano. Os maiores mercados são a Itália e os Estados Unidos. O universo Roberto Cavalli engloba coleções femininas e masculinas, roupa íntima, relógios, óculos, uma linha casual (Freedom), a linha jovem (Just Cavalli), uma coleção de tricô (Class), roupas infantis (Angels) e, a mais recente, a de objetos utilitários e de decoração (Roberto Cavalli Casa). Os produtos também são vendidos nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo como Selfridges, Saks Fifth Avenue, Harvey Nichols Bergdorf & Goodman, Neiman Marcus, Harrods e Printemps.
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Você sabia?
● O italiano Roberto Cavalli também tem um restaurante em Milão, um café em Florença, dois clubes noturnos (Florença e Dubai), um vinhedo em Chianti e empresta seu nome a uma vodca (distribuída generosamente nas noites mais badaladas do planeta). Seu iate e seu helicóptero carregam celebridades para badaladas festas que promove.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2007/05/roberto-cavalli-o-rei-do-sexy.html#ixzz0ZnChGKV5
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
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A história
Roberto Cavalli nasceu na cidade de Florença no dia 15 de novembro de 1940, foi criado em um lar modesto, e sempre esteve, de alguma forma, ligado à arte. Seja em caráter familiar ou acadêmico. Filho de uma costureira e de um pintor se formou em Artes Plásticas. Ainda estudante, já colocava sua criatividade em prática. Com a ajuda de um amigo, começou, em 1965, uma das suas primeiras bem-sucedidas empreitadas: a estamparia em couro, feita curiosamente sobre uma mesa de pingue-pongue. Outro sucesso foi o patchwork (a arte de costurar retalhos de tecidos diferentes para a confecção de uma peça), quando, por brincadeira, resolveu unir pedaços de couro ao acaso, técnica que também se tornou uma referência no seu trabalho. Ele vendeu esta técnica para marcas famosas como Hermès e Pierre Cardin.
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Nos anos 70, abriu sua primeira loja na chique Saint–Tropez, localizada na Riviera Francesa; e apresentou a sua primeira coleção na histórica Sala Branca do Palazzo Pitti, em Florença, no ano de 1972, e Brigitte Bardot foi quem desfilou seus primeiros centímetros quadrados. Pouco depois, lançou uma pequena coleção masculina. Neste momento, o reconhecimento internacional já batia à porta de Roberto Cavalli, apesar da sua resistência de seguir tendências pré-determinadas. Quando sentiu que era hora de enfrentar as passarelas, escolheu Milão como cidade de lançamento. Desfilado por Brigitte Bardot no auge de suas curvas, o estilista italiano experimentou o esquecimento nos anos 80 e voltou com força nos anos 90.
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O renascimento da marca começou em 1994, quando descobriu uma técnica com jato de areia para envelhecer o denim strech, uma proposta nova e inédita em um momento no qual as pessoas estavam cansadas da severidade que as reprimia, introduzindo no mercado a linha Cavalli Jeans. Logo depois abriu lojas em São Bartoloméu (exclusiva ilha do Caribe), Venice e novamente em Saint-Tropez. À medida que o preto-e-branco dos minimalistas perdeu força, o trabalho criativo do italiano voltou a chamar a atenção, principalmente dos estilistas pessoais de famosos que precisavam de roupas para atrair os holofotes. Andrea Lieberman, por exemplo, encontrou nele o figurino ideal para Jennifer Lopez. Patricia Field usou-o para a campanha promocional do seriado Sex and the City. O estilista ganhou ibope na mesma proporção do seriado. Hoje em dia, de Madonna a Lenny Kravitz, passando por Anthony Hopkins e David Beckham, todos vestem Cavalli.
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Nos anos seguintes foram lançadas coleções de óculos, relógios, lingeries, perfumes, uma linha completa para casa e uma coleção voltada para o público infantil (6 meses a 14 anos), chamada Roberto Cavalli Angels. Desde 2002, tem sido aberta, praticamente, uma loja por mês. Sem falar que é o estilista de maior sucesso na Itália. No ano de 2004, São Paulo foi a cidade escolhida para receber a primeira butique do estilista italiano na América Latina, inaugurada em 5 de fevereiro, na Rua Bela Cintra, na nobre região dos Jardins. Com 280 metros quadrados, tinha projeto arquitetônico clean e sofisticado, assinado pelo arquiteto italiano Roberto Filleni, responsável pelas lojas exclusivas da grife em todo o mundo. Também foram abertas outras lojas em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Dubai, Roma, Kuwait City, Jacarta, Beirute e Kiev.
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Roberto Cavalli é a “bola da vez” em seu país: atualmente, suas vendas superam as dos mais badalados estilistas italianos. Roberto Cavalli revoluciona não só em seus desenhos sensuais, mas também em suas lojas. O Spazio Just Cavalli em Milão é mais que uma boutique, ali se pode beber, comer, se surpreender e se divertir. Nos 500 metros quadrados distribuídos em três andares há espaço para todo tipo de detalhes incluindo um elevador em forma de nuvem com assentos em visón branco e duas plataformas para Dj.
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A linha do tempo
1974
● Lançamento de sua primeira coleção masculina.
1994
● Lançamento da linha Cavalli Jeans.
1999
● Re-lançamento da coleção masculina com o nome de RC Menswear.
● Inauguração de uma loja localizada na Madison Avenue em Nova York.
2001
● Lançamento da JUST CAVALLI, uma marca de jeans e prêt-à-porter completa, voltada para um público jovem e moderno, com preços mais acessíveis. Atualmente a linha é responsável por 35% do faturamento geral da empresa.
2002
● Inauguração do CAVALLI CAFÉ na cidade de Florença.
2003
● Lançamento do primeiro perfume masculino da grife.
● Lançamento de uma linha de decoração para casa.
2007
● Lançamento de uma coleção especial, com preços acessíveis, assinada pelo estilista para a rede de lojas sueca H&M. As vinte e cinco peças femininas e as vinte peças masculinas eram bastante sensuais e mais que adequadas para as festas do final do ano. Além das roupas, a coleção também era composta por uma mini linha de acessórios coordenados: sapatos, bijuterias, bolsas, cintos, óculos e lingerie.
● Lançamento de uma vodka com a assinatura ROBERTO CAVALLI. A festa de lançamento foi regada, além de vodka, claro, por beldades. A bebida, de selo ultrapremium, vem com água pura de Monte Rosa.
● Lançamento da linha ROBERTO CAVALLI CLASS, compostas por roupas, femininas e masculinas, mais clássicas.
● Inauguração de uma loja imensa na Avenida Montaigne em Paris.
2008
● Inauguração da primeira loja Just Cavalli em Milão.
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Os ícones
Tudo o que remete ao mundo selvagem está presente no universo CAVALLI, desde peles de zebra, pavão, onça e cobra até aplicações e acessórios com penas e dentes. Tal paixão lhe vale o título de um dos estilistas mais perseguidos pelas entidades protetoras de animais. Mas, diferentemente de outras casas de moda, ele não tem os produtos feitos de peles de animais em extinção como suas peças de resistência. Ironicamente, o simples ato de reproduzir estampas de animais nas roupas, seja em tecidos ou couro tradicional, é o suficiente para garantir a antipatia dos ecologistas. A introdução pioneira de técnicas de estamparia em couro e patchwork também são marcas registradas do estilista desde o início de sua carreira. Os óculos ROBERTO CAVALLI são fiéis à sua assinatura e carregam seu estilo inconfundível. Não somente para as roupas, mas também para a linha eyewear (óculos), glamour, feminilidade e ousadia são palavras de ordem. Nas últimas temporadas, a grife italiana tem brincado com padronagens e texturas e muitas peças têm uma serpente em evidência nas laterais, com ou sem aplicação de brilho. O tom de modernidade fica por conta do contraste entre cores sóbrias e contrastantes, modelos clássicos e referências mais esportivas.
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Um estilo de vida
O estilista Roberto Cavalli está investindo na criação não só de uma marca, mas de um estilo de vida. E é um estilo de luxo. Ele, que já tem um cartão de crédito com seu nome (da Mastercard), o Cavalli Card, inaugurou recentemente, em 2008, o primeiro CAVALLI CLUB. O exêntrico estilista escolheu uma igreja do século XV como localização da sua primeira casa noturna recém-inaugurada. A igreja precisava de reformas e o estilista investiu €3 milhões no projeto. Por conta das rigorosas leis de proteção ao patrimônio nacional, a casa noturna utilizou a estrutura original da construção, sem que nada tenha sido alterado. Projetado pelo arquiteto Italo Rota, que já fez o Just Cavalli Café em Milão, o novo clube é uma casa que se baseia numa nova concepção da vida noturna. O Cavalli Club é cheio de espelhos, ouro e aço, com bar, restaurante, e tudo mais. O jogo de reflexos e espelhos, além de ampliar o espaço, cria harmônia, sem contraste, entre a estrutura histórica e a contemporânea. O clube de Florença foi o primeiro passo de um projeto do designer, que em 2009, inaugurou a segunda unidade em Dubai, que reúne restaurante italiano, sushi bar e boate, além de loja com peças da linha da casa, jóias e relógios do estilista. O Cavalli Club é interligado ao hotel Fairmont e a decoração inclui móveis com estampas de animais - uma das marcas registradas Cavalli - piso de quartzo preto e lustres com cristais Swarovski, num projeto que custou cerca de US$ 30 milhões. E o próximo passo será Milão.
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Clientela estrelada
A exemplo das demais grifes internacionais, Roberto Cavalli também é o favorito de famosos e conta com o mundo do entretenimento como uma valiosa vitrine. As top models Naomi Campbell e Cindy Crawford, os músicos Lenny Kravitz e Bono Vox do U2 (coincidentemente, duas personalidades que não abrem mão de óculos ousados e originais para compor seu visual) e as atrizes Sandra Bullock e Sarah Jessica Parker são apenas alguns nomes da extensa lista de clientes ilustres e fiéis, que conta ainda com Madonna, Beyoncé, Gwyneth Paltrow, Charlize Theron, Sharon Stone, Victoria Beckham, Halle Berry e Adrien Boyd.
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O gênio por trás da marca
Quando o assunto é moda, os instigantes olhos do estilista brilham com leve toque de magia. A "mulher Cavalli" usa vestidos fluidos, coberta por belos casacos em pele animal, ou não, texturas ricas e padronagens inebriantes. Os detalhes em suas criações são abundantes: pedrarias, bordados, dourados, fios, fendas, rasgos, brilhos e decotes. Politicamente corretas ou não, as peças de Cavalli sempre carregam uma conotação animal como o uso de estampas inspiradas em peles de animais selvagens também nos acessórios (bolsas, cintos colares, óculos e pulseiras).
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Longe dos croquis e da loucura do Planeta Fashion, Roberto Cavalli leva uma vida muito tranqüila, ao lado da mulher e braço direito nos negócios, a ex-Miss Universo Eva Cavalli, com quem é casado há quase 30 anos. A austríaca que, quando solteira, era conhecida como Eva Duringer, chegou a impedir que o marido desistisse da carreira nos tempos das “vacas magras”. Discreta, é o oposto do tipo de mulher que veste as criações do marido e passa longe das peças com inspiração animal, à exceção de um anel com um desenho de serpente, presenteado por ele. Mãe de três dos cinco filhos do estilista, Eva é em grande parte responsável pelo estrondoso sucesso que Roberto Cavalli alcançou no cenário da moda mundial. Enquanto ele cria, ela está à frente da gestão dos negócios, zelando pelo sucesso da grife.
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Dados corporativos
● Origem: Itália
● Fundação: 1965
● Fundador: Roberto Cavalli
● Sede mundial: Florença, Itália
● Proprietário da marca: Roberto Cavalli S.p.A.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Roberto Cavalli
● Estilista: Roberto Cavalli
● Faturamento: US$ 450 milhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Lojas: + 80
● Presença global: 80 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja)
● Funcionários: 800
● Segmento: Vestuário/Moda
● Principais produtos: Roupas, acessórios, perfumes
● Ícones: As estampas de animais
● Website: www.robertocavalli.com
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A marca no mundo
A marca possui mais de 80 lojas em países como Itália, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra, Rússia, França, Coréia do Sul, Dubai, Arábia Saudita, Líbano, Brasil, entre outros. Possui ainda 40 lojas com a bandeira JUST CAVALLI. A marca fatura mais de US$ 450 milhões por ano. Os maiores mercados são a Itália e os Estados Unidos. O universo Roberto Cavalli engloba coleções femininas e masculinas, roupa íntima, relógios, óculos, uma linha casual (Freedom), a linha jovem (Just Cavalli), uma coleção de tricô (Class), roupas infantis (Angels) e, a mais recente, a de objetos utilitários e de decoração (Roberto Cavalli Casa). Os produtos também são vendidos nas mais sofisticadas lojas de departamento do mundo como Selfridges, Saks Fifth Avenue, Harvey Nichols Bergdorf & Goodman, Neiman Marcus, Harrods e Printemps.
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Você sabia?
● O italiano Roberto Cavalli também tem um restaurante em Milão, um café em Florença, dois clubes noturnos (Florença e Dubai), um vinhedo em Chianti e empresta seu nome a uma vodca (distribuída generosamente nas noites mais badaladas do planeta). Seu iate e seu helicóptero carregam celebridades para badaladas festas que promove.
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As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente
Leia mais: http://www.mundodasmarcas.blogspot.com/2007/05/roberto-cavalli-o-rei-do-sexy.html#ixzz0ZnChGKV5
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Estcionamento em shopping será pago (novela)
Justiça paulista suspende lei que permitia estacionamento gratuito em shoppings
26/11 - 18:05 - Daniel Torres, iG São Paulo
ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoSÃO PAULO - O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Luiz Edmundo Marrey Uint, concedeu liminar que suspende a lei que permitia a gratuidade nos estacionamentos de shoppings para clientes que comprovarem compras de pelo menos 10 vezes o valor da taxa.
A medida estava em vigor em todo o Estado de São Paulo desde a terça-feira, quando a Assembleia Legislativa publicou a medida no "Diário Oficial". O recurso acatado foi feito pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrase).
De acordo com a lei, o gasto terá de ser comprovado mediante apresentação de notas fiscais que indiquem as compras feitas no estabelecimento. Segundo o texto, as notas deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente tiver feito o pedido para não pagar o estacionamento.
A lei determina ainda que a permanência do veículo no shopping deverá ser no máximo de 6 horas. Segundo o texto, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a lei é inconstitucional, pois os shoppings são propriedades privadas. “Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro”, afirmou Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Sahyoun acredita ainda que, de alguma forma, o consumidor pagará a conta que sobrará para o lojista. “Os shoppings repassam até 50% do valor arrecadado no estacionamento para abater despesas de condomínio e o fim da cobrança significa que esta despesa será distribuída entre os lojistas e, em última instancia, será repassada ao consumidor”, disse.
A lei havia sido vetada pelo governador do Estado José Serra (PSDB) em junho, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira.
Fonte: www.utimosegundo.ig.com.br
26/11 - 18:05 - Daniel Torres, iG São Paulo
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A medida estava em vigor em todo o Estado de São Paulo desde a terça-feira, quando a Assembleia Legislativa publicou a medida no "Diário Oficial". O recurso acatado foi feito pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrase).
De acordo com a lei, o gasto terá de ser comprovado mediante apresentação de notas fiscais que indiquem as compras feitas no estabelecimento. Segundo o texto, as notas deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente tiver feito o pedido para não pagar o estacionamento.
A lei determina ainda que a permanência do veículo no shopping deverá ser no máximo de 6 horas. Segundo o texto, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a lei é inconstitucional, pois os shoppings são propriedades privadas. “Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro”, afirmou Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Sahyoun acredita ainda que, de alguma forma, o consumidor pagará a conta que sobrará para o lojista. “Os shoppings repassam até 50% do valor arrecadado no estacionamento para abater despesas de condomínio e o fim da cobrança significa que esta despesa será distribuída entre os lojistas e, em última instancia, será repassada ao consumidor”, disse.
A lei havia sido vetada pelo governador do Estado José Serra (PSDB) em junho, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira.
Fonte: www.utimosegundo.ig.com.br
Estcionamento em shopping será pago (novela)
Justiça paulista suspende lei que permitia estacionamento gratuito em shoppings
26/11 - 18:05 - Daniel Torres, iG São Paulo
ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoSÃO PAULO - O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Luiz Edmundo Marrey Uint, concedeu liminar que suspende a lei que permitia a gratuidade nos estacionamentos de shoppings para clientes que comprovarem compras de pelo menos 10 vezes o valor da taxa.
A medida estava em vigor em todo o Estado de São Paulo desde a terça-feira, quando a Assembleia Legislativa publicou a medida no "Diário Oficial". O recurso acatado foi feito pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrase).
De acordo com a lei, o gasto terá de ser comprovado mediante apresentação de notas fiscais que indiquem as compras feitas no estabelecimento. Segundo o texto, as notas deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente tiver feito o pedido para não pagar o estacionamento.
A lei determina ainda que a permanência do veículo no shopping deverá ser no máximo de 6 horas. Segundo o texto, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a lei é inconstitucional, pois os shoppings são propriedades privadas. “Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro”, afirmou Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Sahyoun acredita ainda que, de alguma forma, o consumidor pagará a conta que sobrará para o lojista. “Os shoppings repassam até 50% do valor arrecadado no estacionamento para abater despesas de condomínio e o fim da cobrança significa que esta despesa será distribuída entre os lojistas e, em última instancia, será repassada ao consumidor”, disse.
A lei havia sido vetada pelo governador do Estado José Serra (PSDB) em junho, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira.
Fonte: www.utimosegundo.ig.com.br
26/11 - 18:05 - Daniel Torres, iG São Paulo
ImprimirEnviarCorrigirNotícias SMSFale ConoscoSÃO PAULO - O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Luiz Edmundo Marrey Uint, concedeu liminar que suspende a lei que permitia a gratuidade nos estacionamentos de shoppings para clientes que comprovarem compras de pelo menos 10 vezes o valor da taxa.
A medida estava em vigor em todo o Estado de São Paulo desde a terça-feira, quando a Assembleia Legislativa publicou a medida no "Diário Oficial". O recurso acatado foi feito pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrase).
De acordo com a lei, o gasto terá de ser comprovado mediante apresentação de notas fiscais que indiquem as compras feitas no estabelecimento. Segundo o texto, as notas deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente tiver feito o pedido para não pagar o estacionamento.
A lei determina ainda que a permanência do veículo no shopping deverá ser no máximo de 6 horas. Segundo o texto, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a lei é inconstitucional, pois os shoppings são propriedades privadas. “Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro”, afirmou Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Sahyoun acredita ainda que, de alguma forma, o consumidor pagará a conta que sobrará para o lojista. “Os shoppings repassam até 50% do valor arrecadado no estacionamento para abater despesas de condomínio e o fim da cobrança significa que esta despesa será distribuída entre os lojistas e, em última instancia, será repassada ao consumidor”, disse.
A lei havia sido vetada pelo governador do Estado José Serra (PSDB) em junho, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira.
Fonte: www.utimosegundo.ig.com.br
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Estacionamento de graça em Shoppings
O cliente de shopping center, em São Paulo, que comprovar despesa de pelo menos dez vezes o valor da taxa do estacionamento estará livre desta cobrança. A lei, publicada na terça-feira no "Diário Oficial do Estado de São Paulo", já está em vigor e vale para todos os shoppings do Estado.
De acordo com a lei, o gasto terá de ser comprovado mediante apresentação de notas fiscais que indiquem as compras feitas no estabelecimento. Segundo o texto, as notas deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente tiver feito o pedido para não pagar o estacionamento.
A lei determina ainda que a permanência do veículo no shopping deverá ser no máximo de 6 horas. Segundo o texto, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a lei é inconstitucional, pois os shoppings são propriedades privadas. “Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro”, afirmou Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Sahyoun acredita ainda que, de alguma forma, o consumidor pagará a conta que sobrará para o lojista. “Os shoppings repassam até 50% do valor arrecadado no estacionamento para abater despesas de condomínio e o fim da cobrança significa que esta despesa será distribuída entre os lojistas e, em última instancia, será repassada ao consumidor”, disse.
A lei havia sido vetada pelo governador do Estado José Serra (PSDB) em junho, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira
Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br
De acordo com a lei, o gasto terá de ser comprovado mediante apresentação de notas fiscais que indiquem as compras feitas no estabelecimento. Segundo o texto, as notas deverão, necessariamente, datar do mesmo dia em que o cliente tiver feito o pedido para não pagar o estacionamento.
A lei determina ainda que a permanência do veículo no shopping deverá ser no máximo de 6 horas. Segundo o texto, caso o cliente ultrapasse o tempo previsto para a concessão da gratuidade, passará a vigorar a tabela de preços de estacionamento utilizada normalmente pelo estabelecimento.
Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), a lei é inconstitucional, pois os shoppings são propriedades privadas. “Somente a União pode legislar sobre propriedade privada. Em consequência, os shoppings já estão entrando com uma liminar para continuar a cobrança, trabalhando para que a lei seja revogada o mais rápido possível, como foi no Rio de Janeiro”, afirmou Nabil Sahyoun, presidente da entidade.
Sahyoun acredita ainda que, de alguma forma, o consumidor pagará a conta que sobrará para o lojista. “Os shoppings repassam até 50% do valor arrecadado no estacionamento para abater despesas de condomínio e o fim da cobrança significa que esta despesa será distribuída entre os lojistas e, em última instancia, será repassada ao consumidor”, disse.
A lei havia sido vetada pelo governador do Estado José Serra (PSDB) em junho, mas o veto foi derrubado pela Assembleia Legislativa de São Paulo na terça-feira
Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
História da Mont Blanc
Montblanc
Escrita macia, corpo lustroso (muitas vezes cravejado de diamantes, rubis, esmeraldas ou safiras, e revestido com diferentes materiais como ouro, aço-inox ou fibra de carbono) e exemplares de 15 centímetros que podem valer um Jaguar. Quem tem muito dinheiro, uma certa noção de luxo e algo precioso a assinar, não “poupa esforços” para tê-las em mãos. Desde executivos e casais de noivos a chefes de governo, ou até mesmo papas, só existe uma opção: a perfeição artesanal de MONTBLANC. Tudo isto em um mundo dominado pelas esferográficas descartáveis, é sem dúvida uma prova de sofisticação. A marca passou a ser referência no segmento de canetas de luxo. Uma Meisterstück, hoje em dia, é sinônimo de poder, status e estilo. No centro financeiro de Wall Street, em Nova York, os economistas e analistas da bolsa de valores chamam a famosa caneta simplesmente de power pen, já que é usada (também) na assinatura de acordos importantes no mundo dos negócios.
-
A história
A tradicional e famosa empresa de canetas foi fundada em 1906, na cidade alemã de Hamburgo, por Claus-Johannes Voss, dono de uma papelaria, o banqueiro Christian Lausen e o engenheiro Wilhelm Dziambor, para produzir e fornecer as melhores canetas tinteiro, com o nome de Simplo Filler Pen Company. Trocou seu nome em 1910, passando a se chamar MONTBLANC, inspirado no Mont Blanc, a montanha mais elevada da Europa. A estrela da MONTBLANC torna-se marca registrada da empresa em 1913, que passa a ser a primeira fábrica estabelecida no quarteirão de Hamburg Schanzen. A famosa estrela branca representava a imagem deixada pela neve eterna no cume da famosa montanha, tornando-se símbolo da empresa, figurando como uma assinatura e uma referência de elevada qualidade, sofisticação de design e apurado estilo de vida. Somente em 1919 foi inaugurada a primeira loja da marca na cidade de Hamburgo. Outras lojas são inauguradas em Berlim, Leipzig, Breslau, Hanover e Bremen. -
-
A grife alemã entrou para o Olimpo das marcas de luxo em 1924, com o lançamento da Meisterstück (“obra de mestre”, em alemão), legendária caneta-tinteiro com design tão atemporal e matérias-primas tão inovadoras, que, para sempre, se transformaria no carro-chefe da empresa. Dela derivaram todas as canetas da coleção Meisterstück, incluindo as concorridas canetas de edição limitada, lançadas anualmente, a partir de 1992 em homenagem a personalidades históricas que foram Patronos das Artes em seu tempo. Seus exemplares passam de pai para filho e a marca continua lhes fornecendo garantia perpétua. O próprio Museu de Arte Moderna de Nova York homenageia essa obra-prima do design, mantendo uma Meisterstück 149 em sua exposição permanente. Ao final da década de 20 os produtos com a marca da empresa já eram comercializados em mais de 60 países ao redor do mundo. No ano de 1935 foi lançada a tradicional garantia da marca, demonstrando que sempre pagava para os consumidores optarem pelo melhor. Ainda neste ano foi inaugurada uma unidade de produção de artigos de couro em Lämmerspiel, próximo a Offenbach, para a fabricação de pequenos produtos de luxo. - - Em 1946, as instalações da empresa haviam sido destruídas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial e durante o tempo de reconstrução as canetas eram produzidas na Dinamarca. O famoso slogan “The Art of Writing” (A arte de escrever) foi lançado em 1986 e tornou-se um sinônimo da marca MONTBLANC para produtos refinados e clássicos. Em 1987 várias iniciativas internacionais de patrocínio à literatura, balé e música marcam o início do compromisso mundial da MONTBLANC com a cultura. Os anos 90 começaram com a inauguração da primeira loja no ano de 1992 em Hong Kong. Depois do sucesso da fabricação de canetas de luxo, a marca resolveu investir em outros acessórios como relógios (1997), óculos, peças de joalheria, artigos de couro, perfumes e produtos da linha corpo e banho, como desodorantes e loções pós-barba. Essa diversificação começou em 1993, quando comprou uma tradicional fábrica de couro (Karl Seeger Lederwarenfabrik) em Offenbach, na Alemanha e começou a fazer agendas, pastas executivas e blocos de anotação. O material: couro de carneiro. Os animais eram confinados em pastos onde não havia arames farpados que pudessem machucá-los para não danificar a qualidade do couro. - - Depois que foi comprada pelo grupo suíço Richemont, a MONTBLANC passou de referência em canetas a símbolo de lifestyle. A caneta modelo clássico (que podemos chamar de básico) custa em torno de €300. Uma jóia rara é o modelo com 4.810 brilhantes que vale a bagatela de €125 mil. O presidente norte-americano George W. Bush quase chegou a ganhar uma das cobiçadas canetas-tinteiro cravejadas de brilhantes, só não pode aceitá-la porque o cargo só lhe permite presentes de empresas com um valor limite de US$ 200. - A linha do tempo 1909 ● Introduzida a caneta tinteiro Rouge et Noir, que tinha o corpo todo preto e a ponta superior vermelha. 1910 ● Lançamento da caneta tinteiro com o nome MONTBLANC, inspirado no pico de mesmo nome. 1924 ● Lançada uma das vedetes da marca, a caneta Meisterstuck, que até os dias de hoje mantém o mesmo design, sendo um ícone da escrita no mundo inteiro. 1983 ● Lançamento da Meisterstück Solitaire Collection, a preciosa versão em ouro maciço, prata de lei e prata banhada a ouro. ● A caneta-tinteiro Meisterstück Solitaire 149 em ouro maciço entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo. 1992 ● A empresa lança sua primeira Edição Limitada Patrono das Artes no mercado internacional: a caneta-tinteiro dedicada a LORENZO DE MEDICI – uma réplica da MONTBLANC dos anos 20 e que prestava homenagem ao grande patrono das artes do passado. São feitos somente 4.810 exemplares. A cada ano uma nova edição limitada seria acrescentada à coleção. ● Lançamento da Edicão Limitada dedicada aos Escritores, com uma homenagem a Ernest Hemingway. 1994 ● A Solitaire Royal, caneta-tinteiro coberta de 4.810 brilhantes, entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo. 1995 ● Lançou oficialmente sua coleção de acessórios em couros (pastas, bolsas, agendas) para trabalho e viagens. 1996 ● Ingressou no mercado de jóias com o lançamento da linha Meisterstück Ewellery, composta por abotoaduras, pulseiras e outros acessórios para homens. 1997 ● Lançou sua linha própria de relógios e óculos denominada Meisterstück Collection. ● Lançamento da Meisterstück Jewellery Line, acessórios de luxo para homens. 2000 ● Lançamento da coleção Bohème, com design mais arrojado, inspirado nos ideais hedonistas, e nas canetas de aço e fibra de carbono, numa demonstração inequívoca da maestria da MONTBLANC em manejar os mais diversos mercados, materiais e acompanhar as tendências do design, transformando tudo o que faz em objeto de desejo. ● Lançamento da caneta de Edição Limitada “Montblanc Precious Dragon”. Esta coleção inclui instrumentos de escrita e acessórios de joalheria, feitos à mão pelo studio/ateliê MONTBLANC. 2001 ● Lançou seu primeiro perfume, o Presence, além de introduzir uma linha de bolsas e pastas para mulheres feitas à mão chamada Ladies Business Bags Collection. 2002 ● Apresenta no Salon International de la Haute Horlogerie em Genebra a Profile Collection, primeira coleção de relógios de pulso retangulares. ● Inauguração em outubro da Montblanc Flagship Boutique na Champs-Elysées em Paris, introduzindo um novo conceito de decoração de lojas, desenvolvido pelo famoso arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte. 2004 ● Lançamento da caneta exclusiva em homenagem a J.P. Morgan. Com tiragem limitada a 4.810 exemplares, o modelo fazia parte da coleção Patrono das Artes. Uma vez esgotada a tiragem, a caneta Patrono das Artes tem suas matrizes destruídas, garantindo que jamais voltarão a serem produzidas, aumentando o seu valor como peça de coleção. 2006 ● Lançou a Montblanc 100 Years Solitaire Mountain Massif Skeleton, em comemoração ao centenário da empresa. Moldada em ouro 18 quilates, com 123 diamantes azuis ao longo de seu corpo, o mais brilhante com 43 facetas, lapidação exclusiva da marca, que levou oito anos para ser desenvolvida, incrustado no topo. O valor, apenas US$ 175 mil. A venda, só sob encomenda. Menos de 24 horas depois do lançamento a empresa tinha 60 interessados na lista. - -
A garantia A MONTBLANC desenvolveu o sistema intitulado Quo Vadis (em português para onde vais?). O clipe de cada caneta recebe um número único, gravado a laser, que corresponde a um código de barras. Este é registrado com o número do cliente, no momento da entrega do produto. Assim, se a caneta-tinteiro aparecer em um ponto de vendas não-autorizado, a empresa sabe a quem perguntar como isso aconteceu. Essa garantia é apenas o último estágio de um processo de fabricação rigoroso. A fabricação das penas de luxo envolve muito trabalho manual, sobretudo feminino. As até 60 etapas de sua produção podem levar até um mês. Se as duas metades da pena não são absolutamente retas, ela arranha, ao invés de escrever. Para garantir a incomparável sensação de uma escrita macia a precisão absoluta é fundamental. No caso da Montblanc, as penas são cuidadosamente cortadas com lâminas de diamante. Outro ponto crucial é o lustroso corpo da caneta, cuja matéria-prima é um granulado de resina nobre. Sua composição exata é um segredo comparável ao da fórmula da Coca-Cola. - - Os slogans World-famous by quality and elegance. (1963) Responsible with Montblanc. (1968) The art of writing. (1986) The art of writing your life. (1997) New one look. New one mood. New times. (2001) - - Dados corporativos ● Origem: Alemanha ● Fundação: 1906 ● Fundador: Claus-Johannes Voss, Wilhelm Dziambor e Christian Lausen ● Sede mundial: Hamburgo ● Proprietário da marca: Richemont Group ● Capital aberto: Não (subsidiária) ● Chairman: Johann Rupert ● CEO & Presidente: Lutz Bethge ● Faturamento: €1 bilhão (estimado) ● Lucro: Não divulgado ● Lojas: 380 ● Presença global: + 90 países ● Presença no Brasil: Sim (8 lojas) ● Produção: 3 milhões canetas/ano ● Funcionários: 2.500 ● Segmento: Acessórios de luxo ● Principais produtos: Canetas e acessórios em couro, relógios, jóias e perfumes ● Ícones: A caneta Meisterstück e a estrela branca de seu logotipo ● Slogan: The Art of Writing. ● Website: www.montblanc.com - A marca no mundo Atualmente a marca conta com 380 lojas próprias e 9 mil pontos de vendas em mais de 90 países, produzindo cerca de 3 milhões de canetas por ano. Cerca de 45% do faturamento da marca provém da venda de canetas, 30% dos relógios e 20% dos acessórios de couro. A tradicional empresa familiar pertence ao grupo suíço Richemont, proprietário de marcas luxuosas como Cartier, Piaget e A.Lange & Söhne. - Você sabia? ● A gravação do número 4.810, na pena de cada caneta-tinteiro, corresponde à altura do monte MONTBLANC. ● Hoje, a cidade de São Paulo está entre as três no mundo (com Paris e Hong Kong) a possuir cinco lojas da marca. - As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
Escrita macia, corpo lustroso (muitas vezes cravejado de diamantes, rubis, esmeraldas ou safiras, e revestido com diferentes materiais como ouro, aço-inox ou fibra de carbono) e exemplares de 15 centímetros que podem valer um Jaguar. Quem tem muito dinheiro, uma certa noção de luxo e algo precioso a assinar, não “poupa esforços” para tê-las em mãos. Desde executivos e casais de noivos a chefes de governo, ou até mesmo papas, só existe uma opção: a perfeição artesanal de MONTBLANC. Tudo isto em um mundo dominado pelas esferográficas descartáveis, é sem dúvida uma prova de sofisticação. A marca passou a ser referência no segmento de canetas de luxo. Uma Meisterstück, hoje em dia, é sinônimo de poder, status e estilo. No centro financeiro de Wall Street, em Nova York, os economistas e analistas da bolsa de valores chamam a famosa caneta simplesmente de power pen, já que é usada (também) na assinatura de acordos importantes no mundo dos negócios.
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A história
A tradicional e famosa empresa de canetas foi fundada em 1906, na cidade alemã de Hamburgo, por Claus-Johannes Voss, dono de uma papelaria, o banqueiro Christian Lausen e o engenheiro Wilhelm Dziambor, para produzir e fornecer as melhores canetas tinteiro, com o nome de Simplo Filler Pen Company. Trocou seu nome em 1910, passando a se chamar MONTBLANC, inspirado no Mont Blanc, a montanha mais elevada da Europa. A estrela da MONTBLANC torna-se marca registrada da empresa em 1913, que passa a ser a primeira fábrica estabelecida no quarteirão de Hamburg Schanzen. A famosa estrela branca representava a imagem deixada pela neve eterna no cume da famosa montanha, tornando-se símbolo da empresa, figurando como uma assinatura e uma referência de elevada qualidade, sofisticação de design e apurado estilo de vida. Somente em 1919 foi inaugurada a primeira loja da marca na cidade de Hamburgo. Outras lojas são inauguradas em Berlim, Leipzig, Breslau, Hanover e Bremen. -
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A grife alemã entrou para o Olimpo das marcas de luxo em 1924, com o lançamento da Meisterstück (“obra de mestre”, em alemão), legendária caneta-tinteiro com design tão atemporal e matérias-primas tão inovadoras, que, para sempre, se transformaria no carro-chefe da empresa. Dela derivaram todas as canetas da coleção Meisterstück, incluindo as concorridas canetas de edição limitada, lançadas anualmente, a partir de 1992 em homenagem a personalidades históricas que foram Patronos das Artes em seu tempo. Seus exemplares passam de pai para filho e a marca continua lhes fornecendo garantia perpétua. O próprio Museu de Arte Moderna de Nova York homenageia essa obra-prima do design, mantendo uma Meisterstück 149 em sua exposição permanente. Ao final da década de 20 os produtos com a marca da empresa já eram comercializados em mais de 60 países ao redor do mundo. No ano de 1935 foi lançada a tradicional garantia da marca, demonstrando que sempre pagava para os consumidores optarem pelo melhor. Ainda neste ano foi inaugurada uma unidade de produção de artigos de couro em Lämmerspiel, próximo a Offenbach, para a fabricação de pequenos produtos de luxo. - - Em 1946, as instalações da empresa haviam sido destruídas pelos bombardeios da Segunda Guerra Mundial e durante o tempo de reconstrução as canetas eram produzidas na Dinamarca. O famoso slogan “The Art of Writing” (A arte de escrever) foi lançado em 1986 e tornou-se um sinônimo da marca MONTBLANC para produtos refinados e clássicos. Em 1987 várias iniciativas internacionais de patrocínio à literatura, balé e música marcam o início do compromisso mundial da MONTBLANC com a cultura. Os anos 90 começaram com a inauguração da primeira loja no ano de 1992 em Hong Kong. Depois do sucesso da fabricação de canetas de luxo, a marca resolveu investir em outros acessórios como relógios (1997), óculos, peças de joalheria, artigos de couro, perfumes e produtos da linha corpo e banho, como desodorantes e loções pós-barba. Essa diversificação começou em 1993, quando comprou uma tradicional fábrica de couro (Karl Seeger Lederwarenfabrik) em Offenbach, na Alemanha e começou a fazer agendas, pastas executivas e blocos de anotação. O material: couro de carneiro. Os animais eram confinados em pastos onde não havia arames farpados que pudessem machucá-los para não danificar a qualidade do couro. - - Depois que foi comprada pelo grupo suíço Richemont, a MONTBLANC passou de referência em canetas a símbolo de lifestyle. A caneta modelo clássico (que podemos chamar de básico) custa em torno de €300. Uma jóia rara é o modelo com 4.810 brilhantes que vale a bagatela de €125 mil. O presidente norte-americano George W. Bush quase chegou a ganhar uma das cobiçadas canetas-tinteiro cravejadas de brilhantes, só não pode aceitá-la porque o cargo só lhe permite presentes de empresas com um valor limite de US$ 200. - A linha do tempo 1909 ● Introduzida a caneta tinteiro Rouge et Noir, que tinha o corpo todo preto e a ponta superior vermelha. 1910 ● Lançamento da caneta tinteiro com o nome MONTBLANC, inspirado no pico de mesmo nome. 1924 ● Lançada uma das vedetes da marca, a caneta Meisterstuck, que até os dias de hoje mantém o mesmo design, sendo um ícone da escrita no mundo inteiro. 1983 ● Lançamento da Meisterstück Solitaire Collection, a preciosa versão em ouro maciço, prata de lei e prata banhada a ouro. ● A caneta-tinteiro Meisterstück Solitaire 149 em ouro maciço entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo. 1992 ● A empresa lança sua primeira Edição Limitada Patrono das Artes no mercado internacional: a caneta-tinteiro dedicada a LORENZO DE MEDICI – uma réplica da MONTBLANC dos anos 20 e que prestava homenagem ao grande patrono das artes do passado. São feitos somente 4.810 exemplares. A cada ano uma nova edição limitada seria acrescentada à coleção. ● Lançamento da Edicão Limitada dedicada aos Escritores, com uma homenagem a Ernest Hemingway. 1994 ● A Solitaire Royal, caneta-tinteiro coberta de 4.810 brilhantes, entra para o Guinness Book como a caneta mais cara do mundo. 1995 ● Lançou oficialmente sua coleção de acessórios em couros (pastas, bolsas, agendas) para trabalho e viagens. 1996 ● Ingressou no mercado de jóias com o lançamento da linha Meisterstück Ewellery, composta por abotoaduras, pulseiras e outros acessórios para homens. 1997 ● Lançou sua linha própria de relógios e óculos denominada Meisterstück Collection. ● Lançamento da Meisterstück Jewellery Line, acessórios de luxo para homens. 2000 ● Lançamento da coleção Bohème, com design mais arrojado, inspirado nos ideais hedonistas, e nas canetas de aço e fibra de carbono, numa demonstração inequívoca da maestria da MONTBLANC em manejar os mais diversos mercados, materiais e acompanhar as tendências do design, transformando tudo o que faz em objeto de desejo. ● Lançamento da caneta de Edição Limitada “Montblanc Precious Dragon”. Esta coleção inclui instrumentos de escrita e acessórios de joalheria, feitos à mão pelo studio/ateliê MONTBLANC. 2001 ● Lançou seu primeiro perfume, o Presence, além de introduzir uma linha de bolsas e pastas para mulheres feitas à mão chamada Ladies Business Bags Collection. 2002 ● Apresenta no Salon International de la Haute Horlogerie em Genebra a Profile Collection, primeira coleção de relógios de pulso retangulares. ● Inauguração em outubro da Montblanc Flagship Boutique na Champs-Elysées em Paris, introduzindo um novo conceito de decoração de lojas, desenvolvido pelo famoso arquiteto francês Jean-Michel Wilmotte. 2004 ● Lançamento da caneta exclusiva em homenagem a J.P. Morgan. Com tiragem limitada a 4.810 exemplares, o modelo fazia parte da coleção Patrono das Artes. Uma vez esgotada a tiragem, a caneta Patrono das Artes tem suas matrizes destruídas, garantindo que jamais voltarão a serem produzidas, aumentando o seu valor como peça de coleção. 2006 ● Lançou a Montblanc 100 Years Solitaire Mountain Massif Skeleton, em comemoração ao centenário da empresa. Moldada em ouro 18 quilates, com 123 diamantes azuis ao longo de seu corpo, o mais brilhante com 43 facetas, lapidação exclusiva da marca, que levou oito anos para ser desenvolvida, incrustado no topo. O valor, apenas US$ 175 mil. A venda, só sob encomenda. Menos de 24 horas depois do lançamento a empresa tinha 60 interessados na lista. - -
A garantia A MONTBLANC desenvolveu o sistema intitulado Quo Vadis (em português para onde vais?). O clipe de cada caneta recebe um número único, gravado a laser, que corresponde a um código de barras. Este é registrado com o número do cliente, no momento da entrega do produto. Assim, se a caneta-tinteiro aparecer em um ponto de vendas não-autorizado, a empresa sabe a quem perguntar como isso aconteceu. Essa garantia é apenas o último estágio de um processo de fabricação rigoroso. A fabricação das penas de luxo envolve muito trabalho manual, sobretudo feminino. As até 60 etapas de sua produção podem levar até um mês. Se as duas metades da pena não são absolutamente retas, ela arranha, ao invés de escrever. Para garantir a incomparável sensação de uma escrita macia a precisão absoluta é fundamental. No caso da Montblanc, as penas são cuidadosamente cortadas com lâminas de diamante. Outro ponto crucial é o lustroso corpo da caneta, cuja matéria-prima é um granulado de resina nobre. Sua composição exata é um segredo comparável ao da fórmula da Coca-Cola. - - Os slogans World-famous by quality and elegance. (1963) Responsible with Montblanc. (1968) The art of writing. (1986) The art of writing your life. (1997) New one look. New one mood. New times. (2001) - - Dados corporativos ● Origem: Alemanha ● Fundação: 1906 ● Fundador: Claus-Johannes Voss, Wilhelm Dziambor e Christian Lausen ● Sede mundial: Hamburgo ● Proprietário da marca: Richemont Group ● Capital aberto: Não (subsidiária) ● Chairman: Johann Rupert ● CEO & Presidente: Lutz Bethge ● Faturamento: €1 bilhão (estimado) ● Lucro: Não divulgado ● Lojas: 380 ● Presença global: + 90 países ● Presença no Brasil: Sim (8 lojas) ● Produção: 3 milhões canetas/ano ● Funcionários: 2.500 ● Segmento: Acessórios de luxo ● Principais produtos: Canetas e acessórios em couro, relógios, jóias e perfumes ● Ícones: A caneta Meisterstück e a estrela branca de seu logotipo ● Slogan: The Art of Writing. ● Website: www.montblanc.com - A marca no mundo Atualmente a marca conta com 380 lojas próprias e 9 mil pontos de vendas em mais de 90 países, produzindo cerca de 3 milhões de canetas por ano. Cerca de 45% do faturamento da marca provém da venda de canetas, 30% dos relógios e 20% dos acessórios de couro. A tradicional empresa familiar pertence ao grupo suíço Richemont, proprietário de marcas luxuosas como Cartier, Piaget e A.Lange & Söhne. - Você sabia? ● A gravação do número 4.810, na pena de cada caneta-tinteiro, corresponde à altura do monte MONTBLANC. ● Hoje, a cidade de São Paulo está entre as três no mundo (com Paris e Hong Kong) a possuir cinco lojas da marca. - As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
sábado, 7 de novembro de 2009
Esse produto não vende!
Esse produto não vende!
Essa expressão é muito utilizada em nosso ramo, o óptico.
Seria melhor dizer: ESSE PRODUTO NÃO SE VENDE...
Tenho acompanhado o desenvolvimento do setor, posso garantir, no que se refere a profissionais, nosso setor precisa de bastante treinamento.
Também acho que as empresas deveriam fazer esses treinamentos com mais regularidades, pois, uma vez ou outra não surte efeito eficaz.
No entanto, é fácil vender o que se vende, melhor, não vender...o cliente compra sozinho, pois muitas vezes ele sabe ou detem informação sobre o produto melhor do que a pessoa que o está atendendo.
Isso é um avanço da tecnologia, clientes mais informados requer funcionários mais treinados.
Em meio a tantas marcas, o que vale mais...
Em meio a tantas lojas de varejo, umas do lado das outras, qual a razão pro cliente entrar na A ou B?
Por que uns conseguem fazer em 10 pagamentos?
Enfim, são tantas informações que não somos capazes de distinguir o obvio...por exemplo, você que vende o Ray-Ban ou o cliente que compra?
Por que alguns clientes compram produtos desconhecidos e caros?
Refletir sobre o nosso comportamento perante as situações passa a ser um exercício diário, tirar o melhor proveito das situações passa a ser um desafio ainda maior.
E vender o que não se vende? Passa a ser um desafio?
Muitas vezes, o que não se vende, gera mais lucro...pense nisso!
Essa expressão é muito utilizada em nosso ramo, o óptico.
Seria melhor dizer: ESSE PRODUTO NÃO SE VENDE...
Tenho acompanhado o desenvolvimento do setor, posso garantir, no que se refere a profissionais, nosso setor precisa de bastante treinamento.
Também acho que as empresas deveriam fazer esses treinamentos com mais regularidades, pois, uma vez ou outra não surte efeito eficaz.
No entanto, é fácil vender o que se vende, melhor, não vender...o cliente compra sozinho, pois muitas vezes ele sabe ou detem informação sobre o produto melhor do que a pessoa que o está atendendo.
Isso é um avanço da tecnologia, clientes mais informados requer funcionários mais treinados.
Em meio a tantas marcas, o que vale mais...
Em meio a tantas lojas de varejo, umas do lado das outras, qual a razão pro cliente entrar na A ou B?
Por que uns conseguem fazer em 10 pagamentos?
Enfim, são tantas informações que não somos capazes de distinguir o obvio...por exemplo, você que vende o Ray-Ban ou o cliente que compra?
Por que alguns clientes compram produtos desconhecidos e caros?
Refletir sobre o nosso comportamento perante as situações passa a ser um exercício diário, tirar o melhor proveito das situações passa a ser um desafio ainda maior.
E vender o que não se vende? Passa a ser um desafio?
Muitas vezes, o que não se vende, gera mais lucro...pense nisso!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Desafio 600 k da Nike
Nike pra guerreiros...Human Race, acesse o link para ver.
www.youtube.com/nikecorre
www.youtube.com/nikecorre
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Oi Fashion Rocks, Calvin Klein
Francisco Costa, Diretor criativo da Coleção feminina da Calvin Klein Collection, apresentou
sua coleção de Outono/2009 no Oi Fashion Rocks, em 23 de outubro, no legendário
Jockey Club, no Rio de Janeiro.
O Oi Fashion Rocks - que foi apresentado pela primeira vez no Brasil – reuniu uma gama
impressionante de designers e artistas brasileiros e internacionais numa noite repleta de
estrelas para honrar o relacionamento extraordinário entre moda e música. Fernanda Lima
foi a apresentadora da noite que teve uma série de combinações de griffes com atuações
musicais que incluíram Mariah Carey e Calvin Klein Collection; Grace Jones e Marc Jacobs;
P. Diddy e Versace; Ciara e Givenchy de Riccardo Tisci; Estelle e Lenny; Stop Play Moon
e Alexandre Herchcovitch; Wanessa com Ja Rule e André Lima e Daniela Mercury e Lino
Vilaventura.
Francisco Costa apresenta a Coleção
Calvin Klein no inédito Oi Fashion
Rocks, no Rio de Janeiro
Grammy Award Winning Singer Mariah Carey
Fernanda Lima
Francisco Costa, Calvin Klein Collection Women’s Creative Director
Calvin Klein Jeans e Calvin Klein Underwear convidaram para um exclusivo Cocktail em 25 de outubro,
no elegante terraço do Hotel Fasano no Rio de Janeiro, para mostrar o que será oferecido na Primavera de
2010. A noite reuniu uma mistura de vinte modelos brasileiros e internacionais, que foram escolhidos para
desfilar com bastante impacto na piscina, vestindo Calvin Klein Jeans e Calvin Klein Underwear.
Astrid Munos, fotógrafa de modelos, estava vestida em um vestido Calvin Klein Jeans, enquanto Cristine
Fernandes, Carolina Ferraz, Rie Rasmussen, Paula Bezerra de Melo e Eliana estavam de Calvin Klein
Collection.
Os outros convidados da noite abrangiam uma mistura internacional eclética, incluindo Kevin Carrigan,
Diretor Criativo global da Calvin Klein Jeans; e Francisco Costa, Diretor Criativo da Coleção feminina da
Calvin Klein Collection, além de Wanessa Camargo, Marcus Buaiz, designers Alexandre Herchcovitch,
Ricardo Tisci da Givenchy e Dudu Bertholini; o fotógrafo Mario Testino; Camila Guebur; as modelos
Alessandra Ambrosio e Ana Claudia Michels; Katie Grand; Christian Lamb; Patrícia Carta e Giovanni
Frasson da Vogue Brasil; Michael Roberts da Vanity Fair; Bob Morris do The New York Times. Alexandre
Brett; e Caca Ribeiro.
Calvin Klein Jeans e Calvin Klein Underwear
comandaram evento inédito no Rio de Janeiro
Francisco Costa, Wanessa,
Marcus Buaiz
Francisco Costa and
Mario Testino
Kevin Carrigan and
Astrid Munoz
Alessandra Ambrosio
sua coleção de Outono/2009 no Oi Fashion Rocks, em 23 de outubro, no legendário
Jockey Club, no Rio de Janeiro.
O Oi Fashion Rocks - que foi apresentado pela primeira vez no Brasil – reuniu uma gama
impressionante de designers e artistas brasileiros e internacionais numa noite repleta de
estrelas para honrar o relacionamento extraordinário entre moda e música. Fernanda Lima
foi a apresentadora da noite que teve uma série de combinações de griffes com atuações
musicais que incluíram Mariah Carey e Calvin Klein Collection; Grace Jones e Marc Jacobs;
P. Diddy e Versace; Ciara e Givenchy de Riccardo Tisci; Estelle e Lenny; Stop Play Moon
e Alexandre Herchcovitch; Wanessa com Ja Rule e André Lima e Daniela Mercury e Lino
Vilaventura.
Francisco Costa apresenta a Coleção
Calvin Klein no inédito Oi Fashion
Rocks, no Rio de Janeiro
Grammy Award Winning Singer Mariah Carey
Fernanda Lima
Francisco Costa, Calvin Klein Collection Women’s Creative Director
Calvin Klein Jeans e Calvin Klein Underwear convidaram para um exclusivo Cocktail em 25 de outubro,
no elegante terraço do Hotel Fasano no Rio de Janeiro, para mostrar o que será oferecido na Primavera de
2010. A noite reuniu uma mistura de vinte modelos brasileiros e internacionais, que foram escolhidos para
desfilar com bastante impacto na piscina, vestindo Calvin Klein Jeans e Calvin Klein Underwear.
Astrid Munos, fotógrafa de modelos, estava vestida em um vestido Calvin Klein Jeans, enquanto Cristine
Fernandes, Carolina Ferraz, Rie Rasmussen, Paula Bezerra de Melo e Eliana estavam de Calvin Klein
Collection.
Os outros convidados da noite abrangiam uma mistura internacional eclética, incluindo Kevin Carrigan,
Diretor Criativo global da Calvin Klein Jeans; e Francisco Costa, Diretor Criativo da Coleção feminina da
Calvin Klein Collection, além de Wanessa Camargo, Marcus Buaiz, designers Alexandre Herchcovitch,
Ricardo Tisci da Givenchy e Dudu Bertholini; o fotógrafo Mario Testino; Camila Guebur; as modelos
Alessandra Ambrosio e Ana Claudia Michels; Katie Grand; Christian Lamb; Patrícia Carta e Giovanni
Frasson da Vogue Brasil; Michael Roberts da Vanity Fair; Bob Morris do The New York Times. Alexandre
Brett; e Caca Ribeiro.
Calvin Klein Jeans e Calvin Klein Underwear
comandaram evento inédito no Rio de Janeiro
Francisco Costa, Wanessa,
Marcus Buaiz
Francisco Costa and
Mario Testino
Kevin Carrigan and
Astrid Munoz
Alessandra Ambrosio
sábado, 31 de outubro de 2009
Historia da Coach
COACH
Considerada por muitos anos uma marca de produtos conservadores, a COACH, com sua excelência em artigos de couro, atualmente desfruta de um rápido crescimento em vendas e é reconhecida como uma das mais desejadas marcas no mercado norte americano e asiático. A COACH, que se define como uma marca de “luxo acessível”, conquistou milhares de consumidores com seus produtos, especialmente sua linha de bolsas, que mesclam o clássico com o contemporâneo e o couro com outros materiais, criando um estilo próprio.
-
A história
A tradicional marca americana COACH surgiu no ano de 1941 como uma empresa familiar (Manhattan Leather Bags) fundada por dois imigrantes sobreviventes de campos de concentração na Polônia. Inicialmente, seis artesões começaram a produzir artigos de couro (carteiras, porta-conta para restaurantes e cintos) de forma artesanal em um loft localizado no distrito têxtil de Manhattan na cidade de Nova York. Nesta época, as peças produzidas por eles tinham como principal característica a qualidade e a perfeição, fazendo-as durar por muitos anos. Rapidamente os consumidores, em sua maioria donas de casa da classe média americana, aprovaram os produtos da marca por seu design, por sua qualidade e principalmente por sua durabilidade.-
-
Em 1946, Miles Cahn começou a trabalhar na empresa, e, pouco tempo depois, em 1950, já era responsável por administrar a fábrica de artigos de couro. A história começaria a mudar em 1960 quando a marca COACH foi oficialmente lançada no mercado com seu tradicional logotipo: uma carruagem laranja sendo conduzida por um cocheiro. No ano seguinte, Cahn e sua mulher, Lillian, compraram a empresa de seus antigos proprietários e resolveram investir muito para torná-la uma marca forte. A primeira providência do casal foi contratar, em 1962, o designer Bonnie Cashin, famoso no meio cinematográfico, para que ele criasse uma coleção exclusiva de bolsas para serem vendidas em redes de varejo. O design não só revolucionou a marca COACH, como também o segmento de bolsas, sendo responsável pela criação de inovações como a bolsa em formato de saco (feita em couro macio, inspirado na qualidade do couro legítimo das luvas de baseball, mantendo a elasticidade e durabilidade, característicos da COACH), os bolsos do lado de fora, a utilização de cores brilhantes (rosa, laranja, amarelo e verde) e designers contemporâneos, que misturavam texturas e materiais.--Sob seu comando a marca COACH introduziu vários itens de grande sucesso como as pequenas bolsas para cosméticos (conhecidas como necessaire), botas e sapatos, entre outros. Nas décadas de 70 e 80, a COACH reposicionou seus produtos no mercado, elevando o preço, introduziu o catálogo via correio e começou a inaugurar lojas próprias para vender exclusivamente seus produtos fora das lojas de departamento. As vendas estouraram e toda a produção era vendida, fazendo com que a empresa precisasse expandir sua fábrica para atender a demanda, especialmente das lojas de departamento. -
-
Em 1985 a COACH, então com 6 lojas e uma loja âncora localizada na Madison Avenue em Nova York, foi adquirida, por US$ 30 milhões, pela Sara Lee Corporation, que deu início a expansão de sua linha de produtos, aos canais de distribuição e a construção de novas lojas, assim como a primeira unidade no conceito loja de fábrica (outlet). A empresa apostava em uma nova linha de bolsas, menores e em vários formatos, desenvolvida para ser utilizada no dia a dia. Pouco depois, em 1988, percebendo que muitos turistas estrangeiros freqüentavam suas lojas nos Estados Unidos, a COACH começou sua expansão internacional com a inauguração de lojas na Inglaterra e no Japão, que se tornaria o segundo maior mercado na marca em um futuro próximo. O crescimento nesta época foi tão acelerado, que em 1989, o faturamento atingia a marca de US$ 100 milhões, cinco vezes maior que à quatro anos atrás. Foi neste momento que surgiram os primeiros produtos que não eram feitos de couro, e devido ao sucesso, pouco depois foram introduzidos novos itens como gravatas e suspensórios. -
-
A empresa superou a antiga imagem conservadora somente a partir da década de 90, quando sob a direção de Reed Krakoff e Lew Frankfort, a COACH foi transformada numa desejada marca de moda, com o lançamento de bolsas exóticas e ecléticas, que utilizavam novos materiais misturados ao couro, custando por volta de US$ 5.000, direcionadas para um público mais jovem. Também contratou uma agência de publicidade para reposicionar a marca no mercado e atrair novos consumidores, de preferência mais jovens e descolados. Foi neste momento que surgiu o slogan “An American Legacy”. Em 1998 introduziu no mercado a primeira linha de bolsas que carregavam a letra “C” impressa como estampa. Essa linha, especialmente desenvolvida para um público jovem, era moderna, misturava alguns materiais como couro e tecido, e foi um enorme e instantâneo sucesso. -
-
Nos anos seguintes a empresa cautelosamente expandiu a marca COACH para novas categorias de produtos, primeiro diversificou sua linha de produtos lançando sapatos, lenços, relógios, óculos de sol e jóias, para depois pensar em migrar para categoria de perfumes e cosméticos. Ao mesmo tempo, a empresa elevou o preço médio de seus produtos, levando a COACH a competir lado a lado com marcas ícones do mercado de luxo como Prada e Louis Vuitton.-
-
A linha do tempo1988● Lançamento do seu primeiro produto que não era feito de couro: lenços de seda.1991● Lançamento de uma linha de meias para o público masculino.1992● Lançamento de uma linha de presentes que incluía porta-retratos e cintos.● Lançamento da coleção de outerwear, composta por elegantes e modernas capas de chuva e casacos no estilo “sobretudo”.● Lançamento de uma nova coleção de malas para viagem.1993● Lançamento da coleção Manhattan, composta por bolsas modernas e muito mais coloridas.1997● Através de um contrato de licença com a empresa suíça Movado, a marca introduziu sua primeira coleção de relógios.1998● Lançamento de uma coleção de capas em couro para celulares.1999● Lançamento do comércio on-line através da Internet.● Lançamento de uma linha de móveis assinada pela marca.2001● Lançamento da primeira coleção de jóias da marca.2007● Lançamento de sua primeira fragrância levando a tradicional marca de produtos em couro para o universo da beleza.-
-
Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos● Fundação: 1941● Fundador: Dois imigrantes desconhecidos● Sede mundial: New York City, New York● Proprietário da marca: Coach, Inc.● Capital aberto: Sim (2000)● Chairman & CEO: Lew Frankfort● Presidente & Diretor criativo: Reed Krakoff● Faturamento: US$ 3.18 bilhões (2007/2008)● Lucro: US$ 783.1 milhões (2007/2008)● Valor de mercado: US$ 8.8 bilhões (junho/2009)● Lojas: 605● Presença global: 20 países● Presença no Brasil: Não● Funcionários: 5.600● Segmento: Moda● Principais produtos: Bolsas, malas, roupas, sapatos e acessórios● Ícones: As bolsas● Slogan: Classic American style.● Website: www.coach.com
- A marca no mundoA enorme linha de produtos da marca COACH (que engloba desde bolsas, malas e pastas até acessórios como óculos, relógios e jóias, incluindo também uma linha para animais de estimação) é comercializada através de 324 lojas na América do Norte e mais de 100 outras unidades no conceito de outlets, além de 155 unidades próprias no Japão. Seus produtos também são encontrados nas mais descoladas e chiques lojas de departamento do mundo (apenas 12% das vendas mundiais da marca são feitas em lojas de departamento). A COACH opera em mais de 20 países ao redor do mundo.-Você sabia?● Anualmente aproximadamente 45 milhões de consumidores visitam suas lojas ao redor do mundo. E, de acordo com a empresa, o consumidor médio da COACH possui oito bolsas da marca.-
-As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
Considerada por muitos anos uma marca de produtos conservadores, a COACH, com sua excelência em artigos de couro, atualmente desfruta de um rápido crescimento em vendas e é reconhecida como uma das mais desejadas marcas no mercado norte americano e asiático. A COACH, que se define como uma marca de “luxo acessível”, conquistou milhares de consumidores com seus produtos, especialmente sua linha de bolsas, que mesclam o clássico com o contemporâneo e o couro com outros materiais, criando um estilo próprio.
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A história
A tradicional marca americana COACH surgiu no ano de 1941 como uma empresa familiar (Manhattan Leather Bags) fundada por dois imigrantes sobreviventes de campos de concentração na Polônia. Inicialmente, seis artesões começaram a produzir artigos de couro (carteiras, porta-conta para restaurantes e cintos) de forma artesanal em um loft localizado no distrito têxtil de Manhattan na cidade de Nova York. Nesta época, as peças produzidas por eles tinham como principal característica a qualidade e a perfeição, fazendo-as durar por muitos anos. Rapidamente os consumidores, em sua maioria donas de casa da classe média americana, aprovaram os produtos da marca por seu design, por sua qualidade e principalmente por sua durabilidade.-
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Em 1946, Miles Cahn começou a trabalhar na empresa, e, pouco tempo depois, em 1950, já era responsável por administrar a fábrica de artigos de couro. A história começaria a mudar em 1960 quando a marca COACH foi oficialmente lançada no mercado com seu tradicional logotipo: uma carruagem laranja sendo conduzida por um cocheiro. No ano seguinte, Cahn e sua mulher, Lillian, compraram a empresa de seus antigos proprietários e resolveram investir muito para torná-la uma marca forte. A primeira providência do casal foi contratar, em 1962, o designer Bonnie Cashin, famoso no meio cinematográfico, para que ele criasse uma coleção exclusiva de bolsas para serem vendidas em redes de varejo. O design não só revolucionou a marca COACH, como também o segmento de bolsas, sendo responsável pela criação de inovações como a bolsa em formato de saco (feita em couro macio, inspirado na qualidade do couro legítimo das luvas de baseball, mantendo a elasticidade e durabilidade, característicos da COACH), os bolsos do lado de fora, a utilização de cores brilhantes (rosa, laranja, amarelo e verde) e designers contemporâneos, que misturavam texturas e materiais.--Sob seu comando a marca COACH introduziu vários itens de grande sucesso como as pequenas bolsas para cosméticos (conhecidas como necessaire), botas e sapatos, entre outros. Nas décadas de 70 e 80, a COACH reposicionou seus produtos no mercado, elevando o preço, introduziu o catálogo via correio e começou a inaugurar lojas próprias para vender exclusivamente seus produtos fora das lojas de departamento. As vendas estouraram e toda a produção era vendida, fazendo com que a empresa precisasse expandir sua fábrica para atender a demanda, especialmente das lojas de departamento. -
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Em 1985 a COACH, então com 6 lojas e uma loja âncora localizada na Madison Avenue em Nova York, foi adquirida, por US$ 30 milhões, pela Sara Lee Corporation, que deu início a expansão de sua linha de produtos, aos canais de distribuição e a construção de novas lojas, assim como a primeira unidade no conceito loja de fábrica (outlet). A empresa apostava em uma nova linha de bolsas, menores e em vários formatos, desenvolvida para ser utilizada no dia a dia. Pouco depois, em 1988, percebendo que muitos turistas estrangeiros freqüentavam suas lojas nos Estados Unidos, a COACH começou sua expansão internacional com a inauguração de lojas na Inglaterra e no Japão, que se tornaria o segundo maior mercado na marca em um futuro próximo. O crescimento nesta época foi tão acelerado, que em 1989, o faturamento atingia a marca de US$ 100 milhões, cinco vezes maior que à quatro anos atrás. Foi neste momento que surgiram os primeiros produtos que não eram feitos de couro, e devido ao sucesso, pouco depois foram introduzidos novos itens como gravatas e suspensórios. -
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A empresa superou a antiga imagem conservadora somente a partir da década de 90, quando sob a direção de Reed Krakoff e Lew Frankfort, a COACH foi transformada numa desejada marca de moda, com o lançamento de bolsas exóticas e ecléticas, que utilizavam novos materiais misturados ao couro, custando por volta de US$ 5.000, direcionadas para um público mais jovem. Também contratou uma agência de publicidade para reposicionar a marca no mercado e atrair novos consumidores, de preferência mais jovens e descolados. Foi neste momento que surgiu o slogan “An American Legacy”. Em 1998 introduziu no mercado a primeira linha de bolsas que carregavam a letra “C” impressa como estampa. Essa linha, especialmente desenvolvida para um público jovem, era moderna, misturava alguns materiais como couro e tecido, e foi um enorme e instantâneo sucesso. -
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Nos anos seguintes a empresa cautelosamente expandiu a marca COACH para novas categorias de produtos, primeiro diversificou sua linha de produtos lançando sapatos, lenços, relógios, óculos de sol e jóias, para depois pensar em migrar para categoria de perfumes e cosméticos. Ao mesmo tempo, a empresa elevou o preço médio de seus produtos, levando a COACH a competir lado a lado com marcas ícones do mercado de luxo como Prada e Louis Vuitton.-
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A linha do tempo1988● Lançamento do seu primeiro produto que não era feito de couro: lenços de seda.1991● Lançamento de uma linha de meias para o público masculino.1992● Lançamento de uma linha de presentes que incluía porta-retratos e cintos.● Lançamento da coleção de outerwear, composta por elegantes e modernas capas de chuva e casacos no estilo “sobretudo”.● Lançamento de uma nova coleção de malas para viagem.1993● Lançamento da coleção Manhattan, composta por bolsas modernas e muito mais coloridas.1997● Através de um contrato de licença com a empresa suíça Movado, a marca introduziu sua primeira coleção de relógios.1998● Lançamento de uma coleção de capas em couro para celulares.1999● Lançamento do comércio on-line através da Internet.● Lançamento de uma linha de móveis assinada pela marca.2001● Lançamento da primeira coleção de jóias da marca.2007● Lançamento de sua primeira fragrância levando a tradicional marca de produtos em couro para o universo da beleza.-
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Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos● Fundação: 1941● Fundador: Dois imigrantes desconhecidos● Sede mundial: New York City, New York● Proprietário da marca: Coach, Inc.● Capital aberto: Sim (2000)● Chairman & CEO: Lew Frankfort● Presidente & Diretor criativo: Reed Krakoff● Faturamento: US$ 3.18 bilhões (2007/2008)● Lucro: US$ 783.1 milhões (2007/2008)● Valor de mercado: US$ 8.8 bilhões (junho/2009)● Lojas: 605● Presença global: 20 países● Presença no Brasil: Não● Funcionários: 5.600● Segmento: Moda● Principais produtos: Bolsas, malas, roupas, sapatos e acessórios● Ícones: As bolsas● Slogan: Classic American style.● Website: www.coach.com
- A marca no mundoA enorme linha de produtos da marca COACH (que engloba desde bolsas, malas e pastas até acessórios como óculos, relógios e jóias, incluindo também uma linha para animais de estimação) é comercializada através de 324 lojas na América do Norte e mais de 100 outras unidades no conceito de outlets, além de 155 unidades próprias no Japão. Seus produtos também são encontrados nas mais descoladas e chiques lojas de departamento do mundo (apenas 12% das vendas mundiais da marca são feitas em lojas de departamento). A COACH opera em mais de 20 países ao redor do mundo.-Você sabia?● Anualmente aproximadamente 45 milhões de consumidores visitam suas lojas ao redor do mundo. E, de acordo com a empresa, o consumidor médio da COACH possui oito bolsas da marca.-
-As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).
Fonte: www.mundodasmarcas.blogspot.com
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Presentei seu cliente
Abud Marchand vende:
Bandejas em couro (Lesar, crododilo e liso) várias cores para ópticas, relojoarias, joalherias, tabacarias etc.
A empresa conta com vários produtos em couro para todos os segmentos.
Linha completa de presentes corporativos e personalizados.
Acabamento artesanal.
Veja parte dos produtos nos links abaixo:
http://picasaweb.google.com/cmascagnimor/AcessoIRios?authkey=Gv1sRgCNOT5ayz3benXA
http://picasaweb.google.com/cmascagnimor/Office?authkey=Gv1sRgCOG1wbH3wo_VQg
Para maiores informações, favor me contactar.
Djalma 11 7735-0878
Bandejas em couro (Lesar, crododilo e liso) várias cores para ópticas, relojoarias, joalherias, tabacarias etc.
A empresa conta com vários produtos em couro para todos os segmentos.
Linha completa de presentes corporativos e personalizados.
Acabamento artesanal.
Veja parte dos produtos nos links abaixo:
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http://picasaweb.google.com/cmascagnimor/Office?authkey=Gv1sRgCOG1wbH3wo_VQg
Para maiores informações, favor me contactar.
Djalma 11 7735-0878
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Desfie Calvin Klein no Rio de Janeiro, por Gloria Kalil
O Chic já sabe qual coleção a Calvin Klein desfila no Fashion Rocks
14.10.2009
Sabe qual coleção a Calvin Klein vai colocar no palco do Oi Fashion Rocks? Quem esperava ver de perto as formas orgânicas do verão 2010, apresentado mês passado em Nova York, vai ter que se contentar com o sóbrio inverno 2010, desfilado no início do ano na mesma cidade (relembre com algumas fotos da galeria). Agora, a expectativa é para saber que banda ou cantor estará no palco enquanto as modelos desfilam as criações de Francisco Costa. Por enquanto, as atrações musicais confirmadas são: Grace Jones, Estelle, Mariah Carrey, Pharrell Williams, Wanessa + Ja Rule, Lulu Santos e Daniela Mercury. Nenhuma delas combina exatamente com o clima minimal da CK... A ver. Para lembrar: o Oi Fashion Rocks acontece no dia 24.10, no Jockey do Rio de Janeiro.Vitória Guimarães
14.10.2009
Sabe qual coleção a Calvin Klein vai colocar no palco do Oi Fashion Rocks? Quem esperava ver de perto as formas orgânicas do verão 2010, apresentado mês passado em Nova York, vai ter que se contentar com o sóbrio inverno 2010, desfilado no início do ano na mesma cidade (relembre com algumas fotos da galeria). Agora, a expectativa é para saber que banda ou cantor estará no palco enquanto as modelos desfilam as criações de Francisco Costa. Por enquanto, as atrações musicais confirmadas são: Grace Jones, Estelle, Mariah Carrey, Pharrell Williams, Wanessa + Ja Rule, Lulu Santos e Daniela Mercury. Nenhuma delas combina exatamente com o clima minimal da CK... A ver. Para lembrar: o Oi Fashion Rocks acontece no dia 24.10, no Jockey do Rio de Janeiro.Vitória Guimarães
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